domingo, 18 de julho de 2021

Ser solteiro!


 Descubro que ser solteiro, separado, é não dar crédito ao verdadeiro amor. Damos mais valor aos amores “fogo de palha”, aqueles que inflamam, ardem por horas, dias e meses, depois morrem por falta de lenha. Ser solteiro é desacreditar no amar ou que o grande amor da nossa via somos nós mesmos. E, quem sabe que: lá frente existe alguém justinho para nós!


Eu mesmo, falo muito de amor, mas pouco sei. Não enxergo amor onde existe egoísmo e indiferença. Na minha opinião amar é construir, mas também renunciar. Dividir aquela sobremesa que você tanto ama e queria comer sozinho. Mas, não, você divide com a pessoa amada.

Sem contar que o amor precisa ser renovado a cada dia, alimentado e regado. O amor é um analgésico para a dura realidade humana, ainda mais em tempos difíceis de pandemia. O músculo do amor desfalece, agoniza, mas não morre. Ele insiste, persiste e torna a geminar mesmo após a dureza das pessoas, dos corações estarem mais frios, gélidos e egoístas.

O amor nada mais é do que um adolescente insurreto que briga sem parar por não conseguir parar de pensar, por querer mudar, transformar o mundo. O amor é doar-se sempre, suspirar sem razão. O amor não tem hora apropriada para acontecer, ele simplesmente acontece, pega você de surpresa. Ele não tem cerimônias, entra sem bater!

E aqui entre nós, o amor é inclassificável, não tem como definir, não tem rótulo. O amor apenas se sente! Ele é livre, não tem endereço, cor, raça, credo ou opção sexual. O amor é indefinível e ainda vale a pena amar, acreditem! – JK

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