quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Andropausa, será?


Hoje acordei revoltado! É incrível como pequenas coisas podem estragar nossa noite, nosso dia. Explico: ontem, ao deitar, acendi a luz do meu abajur. Percebi que o mesmo estava quebrado. E, justamente na patinha. Meu abajur é um pingüim. Foi tri-difícil de achar. Pra variar, obra da faxineira. Ruim com ela, pior sem ela. Agora é tentar garimpar para ver se encontro outro.

 Como estou de folga, passei a manhã inteira na cama. Se falasse com alguém, mordia. To com um humor do cão. Nem mesmo a segunda temporada de Modern Family me aninou. Vamos ver se enquanto escrevo este desabafo, escutando música, melhora meu astral. Pra ajudar, to passando um cafezinho preto, amo. Será que estou no andropausa?

 Depois de três semanas exaustivas na estrada, divulgando e contatando clientes novos e antigos do local onde trabalho, percebi que preciso rever alguns conceitos. O primeiro é se estou satisfeito com o local onde trabalho. Treze anos se passaram e meu salário continua o mesmo. Ganho quase a mesma coisa de quem entrou agora e bem menos de quem trabalha em outras empresas como a minha. Conversamos sobre isso durante a viagem e descobri que o meu salário é o menor de todos, a metade.

 Posso não ser o melhor funcionário, mas, sou aplicado, responsável, desenvolvo e desenvolvo com mestria meus compromissos. Também iniciativa, ninguém precisa me dizer o que fazer. Infelizmente, não sou reconhecido profissionalmente, ao menos, profissionalmente. Neste inverno mesmo, 3h15 da manhã estava de pé. Ás quatro horas passavam para me buscar e antes das 5h já estava trabalhando. O expediente não se encerrava antes das 19h.

 Seguidamente, acho que ta na hora de pensar um pouco mais em mim. Desde que meu pai morreu, há dez anos, tenho pensando mais na família do que em mim mesmo. Em primeiro lugar coloquei a família, depois minha vida pessoal. Sobrevivo do que sobra de ajudar a família. Não reclamo, mas, to sempre pensando neles. Deixo de fazer coisas que quero para ajudar, estar com eles. Isso é o que dá ser solteirão, quarentão e encalhado.

 Mas, não posso me queixar, pois se uma coisa desagrada, é só mudar, afinal, ninguém está me obrigando a fazer nada que eu não queira. Penso assim! Tanto que resolvi começar a procurar outro emprego com calma, onde a remuneração seja um pouco melhor e dedicar-me a mim mesmo.

  Ando meio carente, to precisando um novo amor. Desde que terminei meu relacionamento de mais de sete anos, não dei sorte. Conheci pessoas legais, mas, nenhum relacionamento foi para frente. Acho que sou um dos últimos românticos que procura um relacionamento sério.

domingo, 9 de outubro de 2011

Que seja infinito enquanto dure



 O coração, às vezes, nos reserva agradáveis surpresas. Ainda bem, pois de desagradáveis já ando cansado e um tanto quanto desiludido.

 Semana passado, passei o final de semana em Porto Alegre. Durante minha estada na capital conheci uma psicóloga que me chamou a atenção, despertou meu interesse. Confesso que ela não é bonita - eu diria charmosa -, mas tem exatamente aquilo que me desperta a atenção: inteligência e maturidade!

 A noite foi perfeita: jantamos em um bom restaurante, com direito a champagne, carne de búfalo regada ao molho de funghi, além de uma deliciosa conversa seguida por troca de olhares e um pé embaixo da mesa.

 Na hora de ir embora, como chovia, fomos abraçadinhos até o carro. O guarda chuva e o guardador de carros foram nossas únicas testemunhas.

 Uma volta pela cidade, um convite para mais um taça de champagne. Convite aceito, rumamos para sua cobertura. Lá, um brinde seguido de muitos beijos e troca de carinhos. Como ninguém é de ferro, por lá acabei pernoitando.

 A noite foi maravilhosa! De manhã, um bom café a dois ou a três, pois eis que, para minha surpresa, surge o Fred, um lindo vira lata. Chimarrão, almoço caseiro, passeio de carro, shopping e casa outra vez. Para encerrar, uma noite de muito amor e carinho. Domingo de manhã, hora da despedida, com direito a esquecer a carteira no banheiro. Fico impressionado como sou desligado e estabanado. Isso que a tarde eu viajava para Bagé.

 Ah! Não posso esquecer as juras, as promessas de amor trocadas durante este curto período. E, do convite para um relacionamento mais sério.

 Será que estou preparado para um novo romance? Embora, possa adiantar, ela tem tudo o que eu gosto e admiro em uma mulher. Adoro mulheres mais velhas, experientes, maezonas. E, pensando bem, 15 anos de diferença não é tanto assim.

 Para fronteira eu fui e ela para França, onde fica por um mês. Foi visitar o filho e os netos. Meu pensamento viaja junto. Durante a semana, e-mail e torpedos trocados. Agora, e esperar para ver onde vai dar este romance. Será breve como o anterior ou eterno enquanto o tempo permitir?


quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O outro


Às vezes a vida nos reserva algumas surpresas. Ontem mesmo, dirigindo sem rumo pelas ruas e avenidas de Caxias do Sul, o sinal fecha e paro o carro. Até aí, tudo bem, normal isso, embora grande parte dos caxienses pisem mais fundo no acelerador para não parar no sinal. Os pedestres que se ferrem.

 Carro parado e, sem nada a fazer, dou uma espiada no motorista do lado. Para minha surpresa, uma linda morena me olhava. Percebendo que eu olhava para ela, abriu um lindo e largo sorriso. Aliás, um dos sorrisos mais lindos e brilhantes que já vi em minha existência.

 Uma mexida básica nos cabelos pretos, carinha de sapeca, ela faz sinal para eu parar logo mais na frente. Não pude resistir ao pedido, e atendi ao seu pedido.

 Ela era, é linda! Mulher pequena, de corpo perfeito. No ombro, uma tatuagem a mostra. Descemos do carro e conversamos por uns 15 minutos. Ela contou rapidamente da vida, dos filhos, do casamento em crise e dos seus sonhos.

 Confesso que a idéia de ser casada me assustou um pouco. Por instantes tive vontade de inventar uma desculpa e continuar meu trajeto com destino ao nada. Mas, a conversa estava tão aconchegante, tão boa, que resolvi ficar, me estender mais um pouco.

 Na empolgação, trocamos telefone, msn e marcamos um encontro para esta sexta-feira, às 9h da manhã. Definimos até o motel. Mas hoje, pensando comigo mesmo, será que isso seria justo, afinal ela é casada? Sou contra traição, mas deixar passar em branco um mulherão destes, ninguém merece! Não é algo que apareça sempre, ainda mais quando estamos na seca. Risos.

 Hoje mesmo lembrei o que uma amiga me disse ainda ontem no facebook: que sou muito certinho. O pior que ela tem razão! Sou certinho sim!

 O Jean rebelde, o ovelha negra da família, ficou no passado. Às vezes penso em resgatá-lo, afinal, que mal tem em ser o “outro” na vida dela.

 To me sentindo o personagem da música “A outra”, de Ricardo Galeno, interpretada por Maria Bethânia: “... trago um coração ferido, mas tenho muita mais classe, de quem não soube prender sua esposa...”. Dramático né! Risos. O pior que sou assim, exagerado. Como já dizia o saudoso Cazuza: “Adoro um amor inventado”.

 Bem, mas, tenho até amanhã de manhã para pensar. Será que me deixo levar por meus impulsos sexuais, meu, nosso prazer, ou reflito que atrás disso tem uma família, marido, filhos? Que dilema! Meu dilema! 


domingo, 18 de setembro de 2011

Volta ao passado



 Semana passada passei a semana na estrada. Eu e um grupo de três pessoas fomos viajar visitar nossos clientes e buscar novos. Saímos de Farroupilha segunda de madrugada com destino, inicialmente a Marau. Lá chegando fomos direito a um cliente, que nos recebeu de braços abertos. Dando continuidade à viagem, fomos à Passo Fundo. Lá chegando, a primeira coisa que fizemos foi almoçar no shopping.

 Logo em seguida, fomos visitar novos clientes. Dividimos o percurso em dois grupos e lá fomos nós. Eu que me criei em Passo Fundo fiquei impressionado do tamanho da cidade, como cresceu, o movimento de suas ruas.

 Neste curto período, meu o passado voltou em minha mente. Lembrei da minha vó, meus tios que infelizmente já partiram. Nem a velha casa do Daer, que meus tios moravam, sobreviveu ao pregresso. Foi tão bom voltar e regressar as origens.

 Em determinados momentos, me vi ainda pequeno, caminhando por aquelas ruas com minha vó, minha prima, meus tios. Eu amava a cidade. Descobri que ainda amo.

 Se tivesse que escolher uma cidade hoje para morar além de Caxias do Sul, Passo Fundo seria uma delas, com certeza. Lá fui muito feliz apesar dos imprevistos que a vida nos reserva. Só lamentei não ter tido tempo de visitar minha tia Teresa, mas, prometi para eu mesmo voltar para dar um abraço e um beijo nela. Que saudades!Vale lembrar que minha mãe e natural de Passo Fundo e a família do meu pai era de lá, embora ele tenha nascido em Palmeira das Missões e minha irmã em Carazinho, ou seja, me criei nesta região.

 E, dando continuidade a viagem, fomos a Carazinho, Sarandi e Frederico Westhephalen, onde pernoitamos nesta última. Uma cidade pequena, acolhedora. Já as duas primeiras, achei que pararam no tempo. Ao menos o centro da cidade. Eles permaneceram quase iguais de como eu lembrava.

 E a viagem não podia parar, no trajeto, ainda: Carazinho, Palmeira das Missões, Palmito, Itaporã, Palmitos, São Miguel do Oeste, Maravilha, São José do Cedro, Francisco Beltrão, Pato Branco, Xanxerê, Chapecó e Concórdia. Ao todo, uma semana de viagem e centenas de clientes visitados. Confesso que deu para cansar, mas, foi gratificante saber que a empresa onde trabalhamos e reconhecida, além do reconhecimento do novo serviço.

 Agora, uma semana de folga e depois mais uma semana de estrada. Ainda estou na dúvida se irei eu ou minha colega. Preferia ir eu, mas, a decisão compete ao meu administrador.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Feriados e finais de semana


Sempre gostei de finais de semana, feriados, mas, de uns tempos para cá, confesso que não gosto mais, pelo menos, acredito nisso hoje. Claro que tudo tem sua lógica, explico: antes eu estava casado. Contava os dias, as horas para descer à Porto Alegre. Afinal, foram mais de sete anos descendo quase todos os finais de semana e feriados. Eu já me sentia sócio do Expresso Caxiense.

 Com o término da relação, passei a ficar em casa lendo, vendo dvds, escutando música, curtindo a família e amigos. No início, gostava, afinal, quase nunca tinha tempo para eu mesmo. Hoje vejo que sinto falta daquele corre-corre para pegar o ônibus, descer à Porto Alegre, do brique, chimarrão, cinema, shows, teatros... Caxias ainda está muito atrasada neste sentido. Culturalmente a vida deixa muito a desejar.

 No cinema, por exemplo, só passam filmes americanos. Raramente um filme estrangeiro entra em cartaz. Sem contar que hoje só temos o GNC Cinemas que, cá entre nós, deixa a desejar, seja nos filmes e no atendimento. Para selecionar funcionários acredito que eles façam um teste para escolher e contratar os piores.

 O teatro ainda se destaca. Temos excelentes grupos locais e regionais. Sempre vale a pena prestigiar e assistir. Shows, raramente temos por aqui. Quando vem, só sertanejo. Feliz de quem gosta, o que não é o meu caso, mas, respeito.

 Meus amigos, hoje, a maioria estão casado, com filhos. Me sinto deslocado, afinal, todos tem sua vida. Aqui é uma terra que se trabalha muito. O lazer fica para segundo plano, mas, felizmente, as coisas começam a mudar graças a esta nova geração.

 Tenho até tentando conhecer alguém interessante, mas, confesso que não está fácil. Hoje as pessoas não querem compromissos, apenas uma noite de prazer e nada mais. Ou, quando você encontra alguém, pensa que vai rolar algo mais, descobre que a pessoa é complicada demais, ou, talvez, eu seja complicado demais. Eis uma boa pergunta. Pior quando você descobre que ela é casada ou já é comprometida.

 Conheci pessoas legais nos últimos meses, mas, infelizmente, nada teve continuação. Quando chegamos a uma certa idade, somos muito exigentes, não temos mais aquela paciência para determinadas coisas, mudanças. Queremos que as pessoas nos aceitem como somos, o que é um erro. A vida é um constante aprendizado, temos que nos adequar para sobreviver. Aprendi isso na marra, infelizmente!

 Mas, não posso me queixar muito não. Viver é bom demais! Tudo na vida tem seu tempo, seu preço. Quando menos esperar, encontrarei uma pessoa legal, um sapato velho para um pé casando, mas, com muita disposição de aprender e amar.

 E, enquanto isso não acontece, vou levando minha vidinha, entre amigos, trabalho, cds, dvds, família...Reclamo de boca cheia, afinal, tudo isso é muito bom! Mas, infelizmente, somos eternos insatisfeitos, estamos sempre reclamando. Ainda bem, pois o dia que nos contentarmos com tudo, já cumprimos nossa passagem por aqui.

domingo, 28 de agosto de 2011

Quando setembro chegar, dias melhores virão!


Quando setembro chegar vou dedicar-me mais a minha pessoa. Afinal, é quase primavera e já é mais do que tempo do que pensar em mim.

  Neste inverno, depois da separação, me joguei de cabeça ao trabalho, esqueci de mim, de me cuidar, coisa que hoje já não faço mais não. Em primeiro lugar estará a minha pessoa.

  Quero começar revendo meus conceitos, me aceitar um pouco mais, mesmo estando acima do peso. Quem me quiser, terá que me aceitar do meu jeito, como sou, embora, quero começar a sonhada e desejada dieta. Já fui até na nutricionista. Ta faltando somente à força de vontade e esta já tenho. Nunca vi dieta com hora, data marcada, a não ser a minha. Me aguardem!

  Cabeça boa, corpo legal, ta na hora de conhecer alguém que realmente valha a pena conhecer, estar junto. Amores passageiros, não correspondidos, problemáticos não quero mais. Chega de sofrer por quem não me merece. Meu coração se casou de apanhar, agora ele quer e vai bater feliz.

   Como sempre digo e volto a frisar: “meu coração é um barco a deriva. Se atracar em algum porto, melhor. Do contrário, bom também. Afinal, navegar é preciso!”.  É preciso conhecer novos territórios, desbravar novos continentes, realizar novas conquistas... Quero conquistar o mundo, o coração de alguém.

 Mas, enquanto setembro não chega, me despeço de agosto sem saudades! Foi um mês difícil, pesado, estressante. Aliás, eu e agosto nunca nos demos muito bem. O ditado popular que diz que é “o mesmo do cachorro louco” faz sentido para mim.

 Para começar, bati o carro no início do mês! Sorte que foi só o pára-choques dianteiro e mais nada. Mas, o rapaz que bateu em mim era menor de idade, humilde. Não deu para acionar a seguro, pois a franquia era muito alta. E, não tive coragem de cobrar da família. Afinal, o guri havia “tomado” emprestado o carro da empresa onde o pai trabalha, sem avisar. O pai tava sujeito a perder o emprego por causa da irresponsabilidade do filho. Não tive coragem! De quebra, ainda dei algumas roupas para o pai e para o filho.

 E, os acidentes não pararam por aí. Voltando do trabalho, de carona, tombamos o carro. Felizmente, apenas danos materiais, alguns pontos e cortes. O carro, perda total. No trabalho, duas colegas e a esposa do meu chefe se acidentaram. Para completar, morre o pai de um amigo meu. Meu pai, se fosse vivo, completaria 81 anos. E, não vou nem citar as incomodações no trabalho e as desilusões amorosas.

 Mas, setembro ta chegando. Como diz a canção de Tim Maia: “É primavera, te amo”. Apesar de todos estes contratempos, só sei dizer que viver é bom demais! Acordar de manhã, abrir a janela e dizer “Bom Dia Natureza” não tem preço. Afinal, mesmo com tempo ruim, todo mundo dá bom dia!

domingo, 21 de agosto de 2011

Carta a um amigo





 Meu amigo! Há quanto tempo não te escrevo, não recebo notícias tuas.

 Te conhecendo como eu conheço, fico preocupado. Tua bipolaridade me deixa com o pé atrás. És uma caixinha de surpresa, nunca sabemos como vais acordar. O bom é que contigo nunca a vida caí na mesmice. Risos.

 Mas, me conte: como anda o trabalho? Com certeza, puxado e trabalhando feito um cavalo. E, ainda, viajando muito? Conheceu novos lugares?

 E a família? Tudo bem com eles? Se adaptando melhor em Palmeira das Missões? Espero que sim! E tu, já foi visitar eles, ver se estão bem instalados? Espero que sim! Sempre te disse: dê valor a família, pai e mãe, quando eles ainda estão aqui. Depois não adianta chorar de saudades!

 Não podia deixar de perguntar e o amor? Torço para que tudo esteja bem com vocês, que ainda estejas na fase de lua de mel e que está demore muito para passar.

 Por aqui, tirando o frio de renguear cusco, tudo bem? Tenho trabalhado muito. Sobra pouco tempo para o lazer, mas, quando queremos, sempre damos um jeito.

 Ao contrário de você, não dei sorte no amor. Conheci pessoas maravilhosas, mas, não foi adiante. Mas, ao menos deu para tirar o atraso. Risos! Eu que não era de pular de galho em galho, estou surpreso comigo. Meus conceitos estão mudando. Espero que para melhor. Mas, enquanto um grande amor não vem, vamos seguido, afinal, navegar é preciso!

 Mãe pergunta de você seguido! Tem muitas saudades! Esta semana mesmo quem pediu de ti foi minha irmã. Todos torcemos por você! E, não esqueça: não dês a cadeira! Queremos ela para combinar com a outra.

 Neste período de frio, muito trabalho e solidão, tenho curado minhas carências comprando cds e dvds. Sou íntimo dos consultores da Saraiva. Já não tem mais o que eu não tenha. Pra você ter uma idéia, fiz uma limpa em minha estante. Vou doar mais de 100 cds e dez dvds (ainda não sei pra quem, pois morro de ciúmes), entre eles, quase toda coleção de Bethânia e Gal. Troquei por novos, com encartes. Frescuras minhas.

 Qualquer dia destes, quando descer à Porto Alegre, te ligo para tomarmos um café, matar a saudade e por as novidades em dia!

 Um super abraço e cuide-se!

sábado, 20 de agosto de 2011

Feliz Aniversário!

Fernanda!

Quem diria que a minha garotinha, a minha afilhada, hoje completa 20 e poucos anos - Sim, nunca se revela a idade de uma mulher, ainda mais de uma princesa, da minha princesinha.

Ainda lembro como se fosse hoje, eu chegando à São Marcos, no hospital, para te conhecer, trazendo o “Janjão” debaixo do braço, presente este que tens até hoje em teu quarto, aliás, ele é quase do teu tamanho. Risos. Recordo que o hospital parou. Todos queriam te ver e ver o “Janjão”.

Pois é, quem diria que a minha criança, a minha menina, tornou-se uma linda mulher, inteligente, prestativa, boa filha, boa neta e boa amiga. Ouso dizer que além de Dindo, de Tio, sou como teu Pai, zelo por você, ajudo a te estragar, enchendo de presentes e mimos, encobrindo peraltices, achando que tudo é normal, que são coisas passageiras da idade. Broncas, raramente! Apenas leves puxões de orelha!

Só posso dar-te a benção e desejar todo amor, alegria e sucesso que houver nessa vida. Que se encontres profissionalmente e que continues compartilhando teus dias conosco, afinal, este é nosso cantinho aqui em Caxias. Sem você ele fica mais tristinho, cinza! Tu enches a casa de alegria e beleza

Feliz Aniversário!

Te amo!

domingo, 14 de agosto de 2011

Sua benção, meu Pai!



 Domingo, dia 13 de agosto, Dia dos Pais. Acordei triste! Parece que está faltando um pedaço de mim! E está faltando mesmo: meu pai.

 Ah! Meu velho, que falta você faz! Fecho os olhos só para sentir você mais perto. Quantas vezes você me deste bronca e eu achava que era você que estava errado. Hoje, percebo que o errado era eu.

 Tem coisas que a gente só aprende com o tempo, quebrando a cabeça, embora, você muitas vezes tenha tentando evitar que isso acontecesse. Mas, quando somos jovens, somos teimosos. Achamos que podemos transformar, modificar o mundo. Que é ele que gira em torno de nós, que somos o centro do mundo.

 Pois é meu pai, como diz a letra do Fábio Jr.: “você foi meu herói, meu bandido”, hoje és meu anjo, meu protetor. É você que busco ajuda no plano espiritual quando preciso. E a ti que eu agradeço quando conquisto alguma coisa almejada.

 Dez anos se passaram e eu ainda te sinto presente. Sinto teu cheiro pelo apartamento, sinto você colocando a mão em meu ombro, me espiando no quarto. Às vezes até parece que te escuto, principalmente, o teu assovio: “fio”.

 Tenho tentando ser um filho, um bom pai, um bom irmão, mas nem sempre é fácil! Quando você nos deixou, de filho, guri mimado, tive que me transformar em homem, ser o patriarca da família. Decisões nada fáceis tive que tomar, mas que felizmente, tomadas certas.

 Sei que aí de cima tivemos sua ajuda, mesmo que não tenhamos percebido. Tenho certeza de que você estava e esteve presente em todos os momentos, bons ou maus.

 Saudades de ti meu velho, meu amigo! Continue sempre conosco e, se der, de uma atenção maior para mãe, ela ta ficando velinha, precisa muito de proteção. E, continue zelando pro nós, teus filhos, netos. Sua benção meu pai!

sábado, 30 de julho de 2011

Será que o amor me pegou de jeito?


  Tua presença e a insônia foram minhas companheiras esta noite! Pois é, a noite foi longa, mas mesmo eu parecendo um zumbi, eu acordei feliz. Como diz a canção: “pois ontem à noite, sonhando acordado, dormi com você”. E, foi bom demais!

  Nem a chuva lá fora, o frio e a serração são capazes de estragar este meu sábado que promete ser especial, ficar para história, pois sei que logo mais você já vem, melhor, vou te buscar para almoçarmos, conversamos e, quem sabe, dar aquele empurrão que faltou meses atrás quando você me deixou sentado à beira de um caminho que não tinha mais fim. Mas, tudo tem seu começo, seu meio e seu fim! Nada é eterno, apenas infinito enquanto dura!

 Estranho confessar publicamente, expor alguns sentimentos, mas você mexeu comigo, mexe! Tu me deixas sem chão, sem ar quando nos beijamos. Quando tu me tocas fico molinho, subo as paredes. Quando morde minhas costas, deliro. Mas, isso não é tudo, gosto da tua companhia, do seu jeito to nem aí pra mim, que me deixa esperando, esperando, esperando...

  Adoro sair sem rumo pelas estradas contigo, você contando causos, cantando em inglês canções de Celine Dion que eu não conheço, mas que, confesso, chego em casa e baixo na internet e procuro a tradução. Procuro te entender melhor, embora, saiba que não será fácil. Mas, vou pagar o preço!

  Gosto quando entras no carro e trocas de dvd sem parar na busca da música, do vídeo perfeito, embora nada disso tenha valor, pois tudo o que eu quero e estar ao teu lado. Acho engraçado quando saímos para jantar e você reclama de todos os lugares e de todos, dou risadas. Adoro de escutar você reclamar e reclamar quando procura um lugar para me surpreender. Mas, você mal sabe que gosto de todos os lugares quando estou você. Pode ser um palácio ou casinha de sapé.

  Guardo até hoje, com carinho, nosso encontro nas ruas centrais de Porto Alegre. Foi lá que percebi que você seria minha dor de cabeça, a causa das minhas noites mal dormidas no futuro, só que não percebi que já estávamos no presente. Aquele almoço no Barranco, a cervejinha me deixando tonto já que não sou acostumado a beber. Eu rindo de nervoso, gaguejando e sem jeito quando você me olhava intensamente. Odeio minha timidez!

  São tantos bons momentos para um curto espaço de tempo. Às vezes me questiono: será que o amor me pegou de jeito e eu não percebi? Tenho medo de responder para eu mesmo está pergunta! Como sempre digo, vou deixar a vida me levar. Meu coração é um barco a deriva a espera de um porto para atracar se é que já não atracou.

sábado, 23 de julho de 2011

Saudade é o preço que se paga por ser feliz



Hoje acordei saudosista! Acordei com saudades dos poetas que já se foram, como Vinicius de Morais, Cazuza, Renato Russo, Mário Quintana, entre outros. Que falta sua poesia faz neste mundo tão injustiçado e maltratado pelo homem. Suas canções, suas poesias tornavam nossos dias mais ensolarados, brilhantes e coloridos.

 Saudades dos amigos que já se foram, que partiram em busca dos seus sonhos na certeza de que tenham conquistado o sucesso, a paz almejada. Saudades dos ex-amores, que deixaram registrado em meu coração, na memória da minha pele, sua existência, sua passagem pela minha vida. Tenham certeza que, apesar de tudo, foi bom demais conviver, desfrutar da sua companhia por um determinado tempo.

 Entre todas as saudades, a que mais dói, machuca, é a do meu pai. Onze anos já se passaram e sua presença, seu cheiro, sua sapiência ainda estão comigo, aqui no meu apartamento. Ás vezes sinto sua presença quando escuto uma música que ele gostava. Diversas vezes, em momentos difíceis ou alegres, senti sua mão no meu ombro, imaginei te-lo visto sorrindo para mim, dividindo comigo aquele momento.

 O engraçado é que tenho saudades dos amores que não tive, aqueles que não conheci ou que apenas fantasiei, dos amores virtuais possíveis e impossíveis de se concretizarem. Ás vezes acho que saudade é o preço que se paga por ter vivido momentos inesquecíveis.

 Na minha opinião, talvez, saudade seja a palavra mais bonita do nosso vocabulário! É tão bom dizer, escrever: tenho saudades de você! O simples usar desta palavra nos aproxima da pessoa que queremos bem, que queríamos que estivesse do nosso lado.

 Eu mesmo, adoro quando leio no face book um recado contendo a palavra saudades! Ela pode vir sozinha ou acompanhada, no singular ou no plural. Só sei que esta simples palavra faz com que eu me sinta amado, querido. Afinal, quem não gosta de acordar, abrir sua rede social e encontrar lá, escrito: saudades! Ou receber um torpedo contendo a mesma palavra. Só sei que é muito viver de saudade e de saudade morrer!

sábado, 9 de julho de 2011

Sobrevivendo ao inverno



 Há mais de 11 anos que não fazia tanto frio na serra gaúcha. Confesso que o frio é tamanho que chega a dor os ossos, os pés estão sempre gelados, o nariz escorrendo e os dedos das mãos doem e cortam-se por qualquer atrito. Uma simples folha de papel é capaz de causar um dolorido corte.

 Onde trabalho é uma geladeira, melhor, uma câmara fria. O complexo de compras é gelado demais. Enquanto a temperatura lá fora marca -2 º, lá dentro o termômetro marca -5º, mas a sensação térmica deve ser de menos. E congelante!

 Deitar na cama, só com ajuda do lençol térmico. Nós solteiros, só assim para nos aquecermos. Nesta hora dá uma saudade de ter alguém para dormir de conchinha, nos aquecer, amenizar um pouco o frio intenso. Mas, volto a frisar: o lençol térmico é uma excelente companhia, nos aquece do frio.

  O pior que o frio me deixa nostálgico, assim como os dias cinza meio que pra baixo. Sinto falta do sol brilhando lá fora. A serração tem predominado por aqui. Também sinto falta de uma companhia.

 Minha companhia tem sido o trabalho, família, internet, dvds e cds. Nunca estive tão atualizado em matéria de filmes disponíveis nas locadoras ou postos a venda. Posso até voltar a escrever críticas para o jornal de tão afiado que estou.

 Eu ando tão carente que cheguei a me apaixonar virtualmente. O pior é que ela não mora perto. Mora do outro lado do país. Até nestas escolhas sou complicado. Mas, ela é um doce. Adorar teclar com ela, falar ao telefone. Ela é inteligente, bonita e, pelo que percebo prendada, cozinha como ninguém. Vejo a foto dos pratos que ela prepara e fico com água na boca. É triste ser gordinho, estar carente.  Mas, dias melhores virão! Tudo tem sua hora certa para acontecer.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Amigos virtuais



  Dói mais teu silêncio que tua agressão! Verdadeiras estas palavras! Pois é, jamais pensei que o silêncio de uma pessoa ou o simples fato de outra te deletar de uma rede social ou escrever algo que você não gostaria de ter lido, pudesse me magoar tanto.

  Explico: um amigo, uma pessoa que considerava especial, simplesmente, de uma oura hora para outra, deixou de falar comigo. Mandei e-mail, liguei e nunca tive respostas ou atendeu minhas ligações. Até aí, tudo bem! Não posso cobrar de ninguém querer minha companhia por perto, mas, ao menos, seria educado explicar que motivos levaram a esta atitude tão radical, no meu ponto de vista. Até pedi desculpas por não sei o que. Talvez eu tenha dito algo errado, talvez! Mas, não condeno ninguém, respeito, embora, volte a frisar: me magoou bastante este silêncio.

 Outro fato que me entristeceu, foi o fato de uma amiga, que considerava especial, ter me deletado de uma rede social, neste caso, o Facebook. Juro que não entendi os motivos. Cheguei a reler todos os recados que enviei para ela. Pensei ter escrito algo que pudesse ter ferido seus sentimentos, mas, nada encontrei. Não posso criticar! Eu mesmo, deletei várias pessoas por elas não terem afinidades comigo, não as conhecer mais intimamente ou por escreverem algo desagradável.

 Hoje mesmo uma amiga, virtual, disse algo que não gostei. Fui radical e a deletei. Com certeza, se ela for inteligente, entendeu o motivo da exclusão. O pior é que eu já não ando com a alta estima muito alta. E, para completar, ela me deixou lá embaixo.

  Daqui para frente, vou escolher melhor meus amigos virtuais, pensar muito antes de adicionar alguém que não conheço. Sei que a finalidade das redes sociais e de fazer novas amizades, preservar as antigas, aproximar-se dos amigos antigos, mas, que a gente é obrigada a ler cada absurdo, é. O que não entendo é que uns te adicionam e nunca lhe sequer lhe dão nem um oi, uma curtidinha.

sábado, 2 de julho de 2011

Cotidiano


  Sábado! Frio, chuva, serração e a promessa de neve para serra gaúcha. O que fazer neste dia tão frio, onde os termômetros insistem em não ultrapassar a marca dos quatro graus?

 Bem, como sabia que ia ser frio, ontem fui jantar no Iguatemi e, como não podia de ser, dei uma passadinha na Livraria Saraiva e acabei adquirindo alguns dvs. Na minha opinião, uma excelente companhia. E, acabei adquirindo algumas mini séries: As Cariocas, A Cura, Separação, Dexter (4ª temporada) e a 1ª de Hung, além do novo cd de Sandra de Sá, muito bom por sinal. Já escutei duas vezes.

  Agora, aguardo ansioso o lançamento das coletâneas de Maria Bethânia. Embora tenha todos os cds dela, vou comprar esta edição especial. E, se me conheço bom, vou dar os antigos para meus amigos. Aliás, preciso fazer uma limpeza na minha estante de cds e doar alguns que comprei por impulso.

 Para tornar o final de semana mais quente, um fardo de coca-cola, além de doces, salgados e uma torta da Confeitaria Estela, a melhor da cidade, na minha opinião. Como sempre, acabei exagerando. Lá se foi minha dieta para o espaço.

 Quanto a minha cirurgia, estou muito bem! Até eu me espantei com a recuperação. É bom demais não sentir dores. A dor que eu sentia devido ao calculo renal era tamanha que no serviço, minha colega, já me chamava de marrento. Pode?

 Apesar de estar sozinho há mais de sete meses, posso dizer que estou bem, coração cicatrizado, pronto pra recomeçar. Durante este período, rolaram algumas paqueras, mas, nada que tenha ido adiante. Talvez por falta de meu empenho, talvez por não se interessarem por mim.

 Confesso que não parei para pensar, nem pretendo. Vou deixar meu barco à deriva. Se atracar em algum cais, bom. Do contrário, bom também, afinal, quem foi que disse que não é possível ser feliz sozinho?

domingo, 19 de junho de 2011

Jean Das Dores, muito prazer!



  Hoje acordei triste! Talvez meu anjo da guarda tenha acordado de ressaca, casando, afinal, não tem sido fácil me proteger, me acompanhar estes últimos meses. Já adotei o codinome de Das Dores, Jean Das Dores, muito prazer!

 Minhas pedras nos rins andam acabando comigo. Ando brabo, azedo. No trabalho já me apelidaram de marrento. Tenho procurado me conter, mas, confesso, não tem sido fácil. A dor e tamanha que na hora você não pensa em nada, apenas manda tudo e todos pra aquele lugar.

  O pior é sorrir, atender bem o cliente quando você ta querendo é sumir, deitar, ficar quietinho. Mas, dias melhores virão! Já começo a ver a luz no fim do túnel. Se tudo der certo, início de julho já faço a cirurgia e acabo com este sofrimento, que sinceridade, não desejo nem aos meus inimigos, se é que tenho.

  Caxias do Sul é uma cidade grande, a segunda maior do estado, mas, ainda não acredito que só exista um hospital que realize este procedimento que vou fazer. Estou na fila de espera, mesmo com plano de saúde e requisição assinada. Tentei fazer a cirurgia particular para agilizar e nem assim consegui. Pode? Mas, resta aguardar. Sexta tenho entrevista com o anestesista. Espero que depois disso seja só operar e dar adeus as dores.

  Também ando me sentindo sozinho, por mais amigos maravilhosos que eu tenha. São excelente companhias, mas, falta alguma coisa. Amigos a gente não pode beijar, dormir abraçadinho, entre outras coisas. Mas, por outro lado, pode abraçar, desabafar, contar causos e histórias. Depois da família, amigo é o melhor lugar para se estar.

  Ainda sinto falta da ex! Mas, meu coração começa a cicatrizar. Ontem mesmo me interessei por uma florista. Fui comprar rosas para mãe e me apaixonei pela simplicidade, simpatia, pelo sorriso da menina. Parecia um anjo sem asas. O pior que me senti o Michael Jackson. Ela devia ter no máximo 21 anos. Mas, isso não impediu de dar uma volta na quadra e dar mais uma espiada, mas, infelizmente, ela já não estava. Mas, foi bom, alegrou meu coração, minha alma.

  Se tudo der certo, depois da cirurgia, quero ver se conheço melhor uma representante comercial. Ela tem me fascinado. Ficamos horas, horas e teclando. Gosto da sua sapiência. Mulheres inteligentes me fascinam, me seduzem. Também sai com uma metalúrgica uma vez. Tomamos um café juntos. Ela é encantadora, simples, meiga, dona de mãos lindas e de um belo sorriso. Adoro quando ela envia torpedos dizendo que pensou em mim ou mostra-se preocupada comigo. Me sinto importante, amado.

  Nesse sentido, não poderia dizer que estou triste, pois sinto-me muito amado pela família, pelos amigos, até pelos amigos virtuais. Todos demonstram carinho e preocupação comigo. É tão bom se sentir amado.

sábado, 11 de junho de 2011

Carta a uma amiga


 Sábado frio em Caxias do Sul, cinco graus. Há esta hora você deve estar se arrumando para ir à análise. Espero que já esteja surtindo os resultados, que esteja se sentindo melhor.

 Não fiquei brabo com o que vou escrever, mas você precisava de terapia. Tua bipolaridade era constante demais em tua vida. Em frações de segundos você mudava, pra pior, é claro! Eu nunca sabia como você ia estar, sem contar que você descontava tudo em mim. Eu era seu saco de pancadas, desabafo. Mas, tenho fé que você vai chegar lá, achar um equilíbrio. Estou feliz por você estar indo no Rogério, tenha certeza disso!

 Ao contrário de você, não consegui me relacionar com ninguém. Confesso que até conheci uma ginecologista da capital, inclusive, lhe enviei um torpedo dentro do ônibus quando estava indo pra aí.

 Ela é dez, super legal! Não sabia o que fazer para agradar, pra me cortejar, mas, não rolou. Fiquei com pena dela. Investiu pesado: jantar romântico, almoço refinado, presentes, shopping, cinema, cafés luxuosos,... mas, não rolou nada. Você ainda ta muito presente comigo. Aqui em Caxias também conheci, pra variar - outra médica, desta vez uma recém formado -, mas, não me agradou.

 Meus amigos insistem em me apresentar alguém, mas, não tenho interesse. Não gosto destes encontros às escuras, sem contar de que em Caxias do Sul já conheço grande parte das pessoas. Então, com certeza, esta pessoa não deve ter despertado minha atenção. Até um amiga do peito resolveu investir em mim. Pode? Não vou pra cama com amigas, disso eu tenho certeza! Prefiro preservar minha amizades.

 Tenho teclado com quatro pessoas legais, mas falta coragem e vontade de conhecer. Uma é metalúrgica, outra representante comercial, uma pediatra e a última, professora. Não quero iludir ninguém, portanto acho melhor ficarmos, ao menos por enquanto, só no msn, orkut e face book, embora saiba que ta na hora de eu te esquecer, seguir minha vida. Não posso mais ficar aqui sentado à beira do caminho.

 Enquanto meu coração não bate descompassado por alguém, torço por você, que teu namoro vá pra frente, tenha certeza disso! Volto a frisar: tudo o eu que quero e ver você bem, feliz, embora, saliente, sentir tua falta. Afinal, foram sete anos. Éramos cúmplices, amigos. Eu vivia pra você, pra minha família e pro meu trabalho. Este era meu mundinho. Nunca te trai, nem tive vontade. Estava feliz com você, com meu mundinho, conosco.

 Seguido me pego pensado em você! Saudades das nossas conversas, nossa rotina, nossas comidinhas em casa ou fora, passeios, cinema, de ficar em casa abraçadinhos vendo filmes, do seu apartamento, de passar horas no Expresso Caxiense, dos nossos torpedinhos, dos passeios pelo brique, da longas horas na Saraiva seguido de Cultura e Fnac... Ás vezes quando percebo estou com olhos cheios de lágrima chamando mor, mor, mor, pelos cantos da casa. Mas, bola pra frente que atrás vem gente. A fila tem que andar e a vida continua, não para.

Enquanto a separação fez bem pra você, afinal emagreceu 14 quilos, eu engordei dois. Não consigo emagrecer, nem tenho vontade. Quem me quiser vai ter que me querer gordinho mesmo, terá que me aceitar do jeito que sou.

Por aqui todos bem! A Mãe ontem que desmaiou na rua e ta com o rosto todo roxo. Mas, isso não impediu de irmos almoçar logo mais no Iguatemi e escolher a armação do meu óculos. Sim, fui ao oftalmo ontem e terei que usar.  Já na quarta-feira tenho urologista. Exames revelaram duas pedras nos rins esquerdo. Quero ver se já marco a cirurgia. Não agüento mais sentir dor.

 Fico triste por tua mãe não estar gostando de Palmeiras das Missões. Por outro lado espero que teu pai esteja. Torço para que seja só o período de adaptação. Eu gostava dela quando morei. É pequena, mas, uma boa cidade.

 Ah! Mãe pediu para você não dar os quadros que ela pintou. Se quiser dar, ela os quer de volta. E, a Jeanine quer a outra cadeira preta. Não dê para ninguém a não ser pra nós.

Se cuida! O que precisar, conte comigo! E, tenha certeza: não guardo mágoas. Como diz a canção: “A mágoa é como um rio, é bom de ver passar”.

Beijos

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Feliz sem você!




 Os meses se passaram e eu ainda penso você! Pudera, foram quase sete anos! Tudo somado, posso dizer que fui feliz, fomos felizes!

 Não posso dizer que hoje não sou feliz! Afinal, quem foi que disse que é impossível ser feliz sozinho? Desculpe poetinha, mas afirmo que é possível sim! Para isso, basta ter família e amigos.

 É claro que sinto tua falta! Teu cheiro, ainda guardo comigo, assim como teu gosto, teu toque... Basta eu fechar os meus olhos que você esta ao meu lado.

 O rádio ainda toca a canção de Ana Carolina. Ela faz eu lembrar de você. Os filmes de terror também me fazem lembrar de você, embora eu odiasse, mas, de tanto assistir com você, aprendi a gostar.

 Ouso até dizer que o Expresso Caxiense sente minha falta. Estava acostumado a me ver todos os finais de semana. Tenho certeza que até o porteiro do prédio sente minha falta, assim como a faxineira e você. Sim você, pois um homem como eu não é fácil de encontrar.

 Não sou convencido, mas, todo o tempo em que estivemos juntos fui fiel a você. Procurei, na medida do possível, realizar todos teus sonhos, ser teu companheiro, teu amigo, teu amante... Sei que falhei em muita coisa, mas, se pores a mão na consciência, irás me dar razão.

 O engraçado é que a área da saúde me persegue. Semana passada conheci uma ginecologista. Foi um final de semana incrível. Ela é maravilhosa, mas, infelizmente, não rolou. Acredito que ela não tenha gostado de mim, pois não me procurou mais. Talvez eu não seja a boa companhia que pensei ser.

 Pela internet, através de uma amiga, conheci, apenas virtualmente, uma pediatra. Teclando com ela percebo que ela é um amor, um doce. Falta nos conhecermos pessoalmente para saber se vai rolar algo mais.

 Ela ta passando por um momento difícil. Acabou de perder a mãe e nem sequer um abraço confortante eu lhe dei. Espero que este dia aconteça logo, pois já me sinto íntimo dela. Parece que nos conhecemos há tempos. Talvez isso atrapalhe, talvez não.

 E, como não podia deixar de ser, esta semana fui consultar com minha ex, aquela de sete anos. Foi desconcertante revê-la! Tive taquicardia, afinal, ela continua linda, querida, cheirosa... Bateu uma saudade! Talvez, tenha sido minha relação mais forte, a mulher que mais amei. Ás vezes penso que sempre a amei e vou amar. Mas, volto a frisar: ainda acho que sempre amei mais do que fui amado.

 O importante é que eu amei! Orgulho-me disso! Não me arrependo! Todas foram importantes, entraram em vida e na minha memória, meu coração vão ficar, estar para sempre. Só sei que amar é bom demais! Quero viver sempre, de amor e música!

domingo, 8 de maio de 2011

Cartão de aniversário e Dia das Mães!


Setenta anos, quem diria! Com certeza, bem vividos.

Ao longo desta jornada fantástica que a vida, quantas experiências adquiridas, quantos ensinamentos compartilhados com nós teus filhos, amigos, parentes. Daria até para escrever um livro.

No enredo, uma mãe amiga, uma vó coruja e zelosa. Diria até uma supermãe, uma super-vó, sem poderes especiais, a não ser o amor incondicional. Mas, às vezes, acredito que tens um poder especial sim: o de acalentar, nos proteger, ler nossos pensamentos, saber quando estamos tristes ou felizes. Ouso dizer que não existe nada melhor nesta vida do que o carinho de mãe.

Nem sempre a vida foi muita justa, mas compartilhastes conosco somente o que o de melhor a vida te ofereceu. Tivemos tudo na medida certa, com exceção do amor, este sempre exagerado.

Maior que teu amor, somente o amor de Deus. Foi ele quem te criou, criou todas as mães, pois ele sabia que não poderia estar presente em todos os momentos da nossa vida, mas as mães sim. Deus sabia que as mães, assim como ele, são capazes de doar a vida para nos proteger, nos salvar.

Teu aniversário, não podia cair numa data melhor, no Dia das Mães, uma justa homenagem a mulher maravilhosa que és.

E, tenha certeza, amo você! És meu alicerce, minha amiga, minha companheira...

Feliz Aniversário e Dia das Mães!

Jean

sábado, 9 de abril de 2011

Jornada exaustiva de trabalho



  Minha jornada de trabalho tem sido exaustiva. Acordo, de segunda a sexta-feira, às 3h30. Tomo banho, me arrumo e embarco na lotação às 4h. Cego em Farroupilha, local onde trabalho, às 4h50. Começo a trabalhar. Fechar caixa, distribuir comissões, atender guias e lojistas, fazer pagamentos, essas coisas. Aí pelas 7h vou tomar café, pois a barriga já está roncando. Uma taça de café com leite, torrada e de quebra, sempre um salgado, uma coxinha, pastel, folhadinho de salsicha... E a dieta foi para o espaço.

 Volto ao trabalho, desta vez na recepção onde fico até as 11h30, quando é hora de almoçar. Ás vezes o movimento permite, outras vou almoçar aí pelas 12h30. O almoço de nosso restaurante é uma delícia. Doze tipos de saladas, doze de pratos quentes, além de sopas, grelhados e churrasco. De quebra, três opções de sobremesa. Escovo os dentes e volto ao batente. Minha jornada se encerra às 17h, quando o movimento também permite.

 Aí pelas 17h15 embarco na lotação com destino à Caxias do Sul. Depois de um longo passeio pro Caxias, chego em casa por volta das 18h15. Dou um beijo em minha mãe, sirvo um copo de coca-cola, meu vício, e corro para o computador. Ali fico até ás 19h30, quando vou ao banho e depois janta. Assisto ao noticiário e depois caminha, afinal preciso dormir, sem contar que tenho a impressão de que já está na hora de acordar de novo.

 Apesar de puxado, gosto do que faço, não posso negar. Sorte minha, pois se não gostasse estaria frito. Só acho que ganho pouco, mas, fazer o que. Dias melhores virão, com certeza.

 Final de semana aproveito para descansar, dormir, ir ao cinema, ler, viajar, curtir os amigos, a família já que durante a semana é praticamente impossível, pois estou sempre cansado. Sinto falta de um grande amor, uma paixão, alguém que se interesse por mim, se preocupe além de minha mãe. De namoros virtuais já estou cansado. Talvez neste inverno eu encontre alguém e me apaixone.

terça-feira, 8 de março de 2011

Entregando convites

 

 Esta semana, entregando convites para inauguração do Novo CPE Atacado, localizado em Farroupilha, voltei ao passado. Explico: morei na cidade em questão dos 14 aos 16 anos. Confesso que foi um bom tempo!

 Para entregar os convites, mais de cinqüenta, estacionei o carro no Centro e fui a pé. Com o trabalhamos com atacado de confecções, entrei em todas as lojas que ia encontrando pelo Centro e pelos bairros São José e Primeiro de Maio, na minha opinião, os mais populosos. Nestas andanças pude perceber como a cidade cresceu, como o povo é gentil e hospitaleiro, inclusive, encontrei amigos que há mais de vinte anos eu não via e outros nem tanto assim, mas que moram no meu coração e sempre vão morar.

 Não vejo hora da inauguração acontecer. É na próxima segunda-feira, dia 14, às 19h30. Adoro o que faço, não é a toa que estou lá há quase dez anos. Só lamento algumas colegas de trabalho não irem trabalhar lá também, em especial, a Margareth, minha companheira do coração. Vai ser duro não ter sua companhia. Ela é mais que uma amiga, é uma irmã, mas, ainda vou fazer o possível e o impossível para levar ela.

 Tenho certeza de que o novo empreendimento será um sucesso! Não vejo à hora de começar a colher os louros! Este ano será o nosso ano! Como podem observar, gosto da empresa como se fosse minha.

  Mas, voltando aos convites, na última segunda-feira entreguei os convites em São Marcos e Flores da Cunha, duas cidades que também gosto muito. A primeira, morei quando tinha seis anos. Já a segunda, tenho apenas bons amigos, mas, adoro a cidade. Ela me lembra Capão da Canoa, outra cidade que amo, além da minha Caxias do Sul, cidade que sou apaixonado.

  Esta semana, se me conheço bem, devo entregar convites nas repartições públicas de Farroupilha, bem como bancos e prefeitura. Começa chegar à data da inauguração é dá um friozinho na barriga, mas volto à frisar: tenho certeza de que será um sucesso!

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Partir é bom, mas melhor ainda é voltar.


 Partir é bom, mas melhor ainda é voltar pro nosso aconchego, nosso lar. A dois meses de férias, sem paradeiro, percebo que o melhor lugar do mundo é a nossa casa, por mais simples e modesta que ela seja. Não posso negar minhas férias foram excelentes. Conheci lugares lindos, pessoas fascinantes e encantadoras.
  
 Uma delas, talvez a mais importante, a que mexeu e balançou comigo foi aqui em Caxias do Sul. Confesso que ela é linda por fora e por dentro, mas, como não podia deixar de ser, não dei sorte e levei um pé na bunda, melhor, simplesmente ela sumiu sem dizer nada. O pior é que eu fiquei a pensar onde errei se é que errei. Talvez eu deva jogar, pois como já diz o ditado: sorte no jogo, azar no amor.
  
 Bem, não posso dizer azar no amor, pois também conheci outra pessoa fascinante no litoral gaúcho. Por incrível que pareça, ela lembrava muito minha ex, apenas mais determinada e baixinha. Mas, eu acabei não me interessando, nossos níveis sociais eram muito desiguais. Sua casa na praia era um desbunde, uma loucura, localizada em resort em Atlântida.
  
 Mas, deixando os amores de verão de lado, se é que posso dizer amores, o que mais me impressionou foram nossas praias. Fazia mais de dez anos que não vereanava aqui no Sul, mania de ir sempre pra Santa Catarina ou Salvador. É claro que elas não são tão belas como Santa e Salvador, mas, também não deixam a desejar.
  
 Algumas como Capão da Canoa, Tramandaí e Torres são verdadeiras cidades, dispõem de toda infra-estrutura necessárias para um bom veraneio, sem contar de muita gente bonita. Até a água, conhecida popularmente como chocolatão, estava limpa, além de bandeira amarela, mar tranqüilo, tranqüilo. A única coisa chata foi o excesso de chuva. Nunca vi tanta água.
  
 E, como choveu muito, não podia ser diferente, só comi e dormi. Acabei engordando dois quilos. Não consigo emagrecer. Um amigo me disse que já estou paranóico. Será? Sei que estou gordinho, mas, pela primeira vez, estou de bem comigo mesmo. Só preciso agora e fechar a boca e perder uns quilinhos por questão de saúde. Sou feliz, o que posso fazer!

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

O cotidiano de Maria


 Maria era uma boa moça. Jovem, bonita e elegante. Seus lindos cabelos loiros e compridos emolduravam seu sorriso cobrindo sua alma com candura. Maria só tinha um defeito: ser casado. Mas, por onde passava, os homens viravam a cabeça e faziam fiu-fiu. Maria nem ligava, continua a caminhar com seu requebrado dengoso pra lá e pra cá.

 De manhã cedo, Maria já estava sorridente de pé. Preparava o café das crianças e do marido com o pouco que a vida oferecia. Embora não fosse nenhum café de hotel, não faltavam frutas, pão e o tradicional café com leite. Beijo no marido, crianças na escola, lá vai Maria descendo o morro para sua vida de diarista. Dois ônibus, meio quilômetro a pé, lá vai Maria sorridente.

 Casa pra arrumar, filhos que não são dela para cuidar, assim passam as horas. A patroa sempre esnobe, alfineta Maria. Sua beleza ofusca a patroa sem contar o ciúme do marido que, sempre que pode, estica o olho para os quadris de Maria. Mas, Maria nem liga, continua suas tarefas cantando um velho e bom samba de Noel Rosa.

 Tarefas cumpridas, lá vai Maria para casa. Na volta, para economizar o pouco que ganha, Maria volta de trem e caminha mais dois quilômetros. Em casa, tudo por fazer: cama, comida para as crianças, roupas para lavar e preparar a marmita para o marido. Assim é o cotidiano de Maria. Sua vida é cuidar do lar, dos filhos, do marido. Maria não reclama, faz com carinho, amor e dedicação.

 Quando a noite chega, Maria prepara o banho e o jantar do marido enquanto assisti sem piscar suas novelas. Crianças na cama, hora de se recolher. Maria, sedenta por um carinho do marido, deita na cama e o cobre de beijos. Mas, de tão casado que ele está, esquece do beijo que a alimente, vira para o lado e dorme. Maria fica a rolar na cama, ardente de paixão e desejo pensando que amanhã é um novo dia e o cotidiano recomeça novamente.

 Sempre que pode, Maria faz amor sozinha. Ela espera um dia fazer amor com seu marido como nos velhos tempos da adolescência, quando ainda nem eram casados. Ser rainha de bateria é o sonho maior de Maria. No carnaval, com muito samba no pé, samba em frente à televisão enquanto assisti aos desfiles da escolas do primeiro grupo. Apesar da simplicidade de sua vida, Maria é feliz e sonha com a felicidade de seus filhos, de seu marido.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Pedras nos rins



 Depois de uma semana e um final de semana maravilhoso, algo de ruim tinha que acontecer, pois nada pode ser ter tão perfeito assim. Explico: Quarta-feira fui levar a mãe para embarcar em Porto Alegre e aproveitei para esticar até domingo minha estada na capital gaúcha. 

 A mãe embarcou a meia-noite e, como não podia deixar de ser, errei o caminho do aeroporto na volta. Quando vi estava na Ceasa em plena madrugada. Coisas que só eu consigo fazer. Fico apavorado como sou distraído, estabanado. Resultado percorri mais de 20 quilômetros desnecessários, pois tive que ir a Alvorada para voltar à Porto Alegre. Bem, fui um tour noturno pela capital.

 Os dias que seguiram foram bons, aproveitei para descansar, caminhar sem rumo, e como caminhei. Tenho a mania de atravessar a capital a pé. Adoro sair sem destino, sem nenhum trajeto definido. Mas, o melhor aconteceu na sexta, encontrei um grande amigo de Caxias do Sul e acabamos almoçando juntos. Foi sensacional.
 Domingo voltei à Caxias. Foi uma viagem tranqüila, sem estresse, estrada deserta. Percorri cerca de 120 quilômetros em menos de uma hora e meia. 

 Na segunda-feira (ontem), para minha surpresa, acordo com uma dor insuportável nas costas, seguido de cólica seca e vômitos. A dor era tanta que via estrelas. Como não agüentava mais de dor, minha afilhada chamou a Emercor – resgate médico particular-, e fui medicado. O diagnóstico: cálculo renal. Durante a madrugada devo ter expelido uma das pedrinhas do rim direito. Nos exames, tinha duas no direito e uma no esquerdo, mas, todas muitas pequenas, com cerca de 0,02 milímetros. 

 Hoje tinha que ir ao médico, ao plantão, mas, tenho preguiça sem contar que não gosto de ir a médicos e a dor esta suportável, nada que um bom buscopan não resolva.
 Quando fico ruim, fico manhoso, só quero saber de ficar quieto, deitado, só durmo. E é o que tenho feito. Nunca dormi tanto. Não sei de onde tenho tirado tanto sono. Faz dois dias que só durmo. Já os dengos, tiveram que ficar para outra hora, pois minha mãe está viajando e minha afilhada, bem, não gosto de preocupar ela, afinal, ela trabalha. 

  Minha irmã ligou umas dez vezes em um dia para saber como eu estava. Também não quis preocupar, mas, confesso que a dor foi insuportável. Recordo que suava frio, gelado, vomitava muito, além de urinar sangue, enfim, foi um sufoco, mas, passou.

 Hoje até deixei a preguiça de lado e dei uma limpadinha no apartamento, além de lavar umas roupinhas. Viu, estou melhor!