Auto-descrição 5

Algumas pessoas me acham louco pelo meu jeito extrovertido de ser, de estar sempre de bem com a vida e fazer festa para as pessoas que gosto, para os amigos. Para eles, tenho sempre um sorriso amigo, que aliás, me defende do perigo.

Gosto de ajudar, abraçar e beijar as pessoas. É uma espécie de troca de energias, damos e recebemos o que há de melhor, embora existam dias que nossa energia não é das melhores. E, sem querer, acabamos transferido ou absorvendo a energia positiva ou negativa que esta dentro de nós.

Sou emotivo e choro com facilidade! Não posso ver ninguém triste. Fico sem saber o que fazer, como ajudar. Muitas vezes por não saber como proceder, fico quieto. Odeio fofocas e maldades! Raramente você vai me ver falando mal de outra pessoa. Escuto e me calo!

Sou desligado, atrapalhado e tenho dificuldade em me expressar verbalmente. Queria ser mais simples e direto, me enrolo muito tentando explicar. Cair no chão e comigo mesmo. E, de tanto cair, já desenvolvi uma técnica que evita que eu me machuque, embora, às vezes, não funciona e acabo me estatelando no chão.

Adoro ficar em casa, escutando música, televisão, mas também adoro sair, jantar fora, ir ao cinema, teatro e shows. Leio muito! Devoro livros!

Sou reclamação e chato! Às vezes sou pior que um velho ranzinza de 96 anos, embora esteja aprendendo a lidar melhor com isso. Sou extremamente pontual e guloso. Devoro tudo o que vejo pela frente. Depois reclamo que sou gordo!

Odeio magoar as pessoas e sei que não sou uma pessoa ruim. Jamais faria mal a alguém ou a um animal. Tento ser sempre afável, carinhoso e prestativo. E, como bom sagitariano, amo minha liberdade, odeio me sentir preso. Portanto, deixe-me ir, eu sei a hora de voltar e onde é o meu lugar.

Auto-descrição 5 – JK 31.03.19

Amizade na hora certa

Dez anos depois, eis que o tempo reserva uma enorme surpresa: te reencontrar. Aliás, o tempo foi generoso com você! Confesso que estas bem melhor hoje, do que ontem!

E, como é desconcertante rever um grande amor platônico do passado. Sim, eu te amei em silêncio por anos. Na época estavas casada, dois filhos. Hoje, ambos separados e mais experientes.

De repente, você trouxe aquele sorriso do gato de Alice na minha face. Minha noite de sábado foi perfeita! Conversamos muito, rimos mais ainda e até choramos juntos. Falamos sobre filhos, netos, família, música, sexo, trabalho, economia, futebol, traição, dos amigos em comum e de outros que já partiram.

Há tempos não tinha uma conversa tão inteligente com alguém, tão complexa e redondinha. Poderíamos ter falado a noite inteira se a canseira não tivesse batido. Aliás, você fala, como você fala!

E, o melhor de tudo, foi a surpresa hoje de manhã. Jamais imaginaria que você fosse apertar o interfone do meu apartamento - aliás como descobriu? - e me convidar, levar para tomar café da manhã no Reynolds Hotel. Você toda arrumada, perfumada e eu com a cara amassada, descabelado, de bermuda, sandálias e camiseta amassada. Como não amar a surpresa mesmo eu estando tão desleixado?

E as surpresas não pararam por aí: ingressos para assistir ao jogo Internacional x Caxias logo mais. E o melhor de tudo, continuar aquela conversa que não terminamos durante o café da manhã! E, que com certeza, não vai terminar durante o jogo.

Estar com você, minha amiga, é bom demais! Tu me encanta, fascina e surpreende! Adoro tua companhia, a forma como alegra meus últimos dias e, principalmente, pelas palavras e gestos de carinho que me dedicas. Obrigado por sua amizade!

Amizade na hora certa – JK – 31.03.19

Ser feliz!

Ser feliz não é uma das tarefas mais fáceis, não! A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, mas, infelizmente, nossos desejos vão além!

Não basta termos saúde, queremos ser sarados e donos de um corpo perfeito, destes de revistas! Não basta termos dinheiro, casa própria, comida, carro do ano e roupas da moda. Queremos mais: piscina, viagens internacionais e jatinho particular.

Não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir um cinema, um jantar e fazermos sexo de vez em quando. Queremos ser eternamente surpreendidos por declarações de amor, presentes insperados, sexo selvagem e diário. Queremos ser felizes assim e não de outro jeito.

Vivemos num mundo consumista, onde absorvemos centenas de informações desnecessárias que nos induzem ao que é certo ou errado, a consumir, a sermos fúteis e sem conteúdo. Não pensamos, a mídia, a televisão e internet pensam por nós. Por que só podemos ser felizes sendo um casal? Por que não podemos ser felizes sendo impares, sozinhos?

Ter um parceiro constante não é sinônimo de felicidade. E, se não temos dinheiro, vamos fazer o que dá para fazer com o pouco que temos. Há tantas coisas boas que saem de graça ou são acessíveis, basta termos um pouco de fé, criatividade e bom humor.

Não esqueça: ser feliz é trabalhar com o que você gosta! É amar sem desejar o eterno! É caminhar esporadicamente para manter o corpo saudável. E, principalmente, manter o espírito e a alma sempre jovens, abertas as modernidades sem ficar dependente delas. A vida não é um game onde temos a obrigação de vencer sempre! Precisamos viver um dia após o outro, amando o próximo e respeitando. A vida para ser vivida é a nossa, não a dos outros! Sejamos diferentes, sejamos únicos, ímpares e sejamos felizes.

Ser feliz – JK 30.03.19

A vida continua... – JK- 23.03.19

E a vida continua… O sol que brilha lá fora, mas não é mais por nos dois. Pelas ruas de Caxias do Sul, só vejo March prata no trânsito. A música que toca no meu carro e nas rádios que escuto, são as nossas músicas. Tudo parece lembrar você! Sim, separação sempre é dolorida, não importa se causada ou sentida. Afinal, terminar o que era para sempre nunca é aceitável. Um dia acordamos juntos, no outro, separados. Confesso que minha vida e meu coração estão bagunçados, perdidos. De repente me encontro perdido, sem rumo. Nada está no lugar, nem os sonhos, uns estão por cima dos outros. Me sento excluído socialmente, profissionalmente e sentimentalmente. É como se eu tivesse que reaprender a falar com as pessoas, com os colegas de trabalho e amigos. De repente sinto falta de mim mesmo, uma saudade da vida que eu tinha. Parece que as paredes não conversam mais comigo, nem as plantas. E, a tv, já não é mais a mesma, nem o whats e redes sociais. Minha intimidade voltou a ser íntima, unilateral, indivisível, uma bomba relógio prestes a explodir. E, vamos recomeçar. Mas recomeçar em todos os sentidos, seja sentimental e profissionalmente. Afinal, o término nunca é o fim! Sempre existe um reinício e um novo dia. 

Transbordando de energia

Ao contrário de muitos, sempre acordo com disposição e motivado, pois um novo dia se inicia recheado de novas oportunidades. E, em virtude disso, quase sempre estou rindo, transbordando de energia e vontade.

Irrito alguns com este excesso de energia e otimismo, principalmente nas redes sociais, onde compartilho bom humor com todos, seja nas postagens engraçadas ou nas confessionais e pessoais crônicas. Acordo alegre com o sol matinal ou a chuva tão necessária para renovar a vida, lavar a alma.

Algumas pessoas me acham superficial, falso por estar quase sempre de bem com a vida. Mas, a verdade, é que tento ignorar os momentos difíceis da vida escondendo minha dor atrás de um sorriso amigo. Como desabafo, escrevo, fantasio! Me transporto para um mundo fictício, um mundinho só meu ou que eu possa compartilhar com as pessoas que mais gosto.

Sempre digo que a beleza esta nas coisas simples da vida como um simples bom dia, um sorriso amigo, o azul do mar ou o verde que insiste em colorir o cinza das cidades. Me encantam as pessoas que sorriem com gosto, que contagiam a gente com sua felicidade. Aquela alegria que vem do interior, da alma. E, diariamente, agradeço à Deus por ter me dado uma nova oportunidade de ser feliz, de viver .

Transbordando de energia – JK – 05.03.19

Seis meses

É minha cara amiga, seis meses se passaram desde que nossas vidas se cruzaram! Neste pouco tempo aprendemos muito um sobre o outro. Ouso até dizer que amadurecemos juntos, principalmente eu, que sou marrento e mandão.

Aprendi, entre trancos e barrancos, a te conhecer, entender este teu jeito simples de levar a vida, esta falta de carinho e romantismo, mas com muita intensidade no zelo. Muitas vezes, nem parece minha namorada, mas sim minha mãe, aquela que cuida com carinhos dos seus filhos e marido.

E, antes de te conhecer, quanta peça a vida nos pregou, principalmente a você que, recentemente, passou por maus momentos. Mas, felizmente, superados. Estas de pé, sorridente e de bem com a vida. Bem, alguns percalços no caminho, como o trabalho, mas que, na media do possível, vais contornando a situação.

Lembro da primeira vez que te olhei nos olhos, desembarcando do Expresso Caxiense. Trocamos sorrisos e me encantei por você! Tentei não transparecer que estava nervoso, mas em meio à conversa, fui me soltando.

Com o passar dos meses, me encantei por você: sua baixa estatura, seu sorriso, seu corpo e seu jeito de fazer amor. Sem contar que tens uma extrema força e fé de quem está de bem com a vida, e feliz!

Eu que sou exagerado e intenso, você veio para me ensinar que se vive com pouco e aos poucos. Um dia de cada vez, um passo de cada vez e, se precisar recomeçar, sempre haverá força suficiente para isso.

E, quando eu percebi, você já havia incendiado meu coração. Quando meus dias são chatos, é você que me anima no whatsApp, quando as madrugadas são longas é você que eu abraço. Por você, eu conto as horas, os minutos pra te ver, estar com você. E, se Deus permitir, quero estar com você por toda eternidade.

Recomeçar!

Ao amanhecer de domingo, um silêncio ecoa pelo apartamento, pela minha rua, pelo meu peito. Feridas demoram a cicatrizar em meu coração. 
A carência e a tristeza parecem andar juntas hoje em bytes depressivos e moribundos. Afinal, não é todo dia que levamos um fora, que a mãe de amigo e um amigo estão com câncer. Sem contar que os últimos dias foram tensos, de muito trabalho e de reconstrução.
Também não é toda sexta-feira que você faz uma microcirurgia nos pés, para retirada de unhas. E, cá entre nós, sabe doer!
Também não é toda semana que você se sente excluído, deixado de lado por determinadas pessoas. Mas, o sol logo vai nascer, com ele a esperança de dias melhores. E como domingo é o dia que a semana se reinicia, encerra-se aqui a tristeza.
Sob a proteção de Deus, a vida continua, E, nas minhas orações estão os amigos enfermos e minha família. A todos eles, peço proteção, saúde e a cura do câncer! – JK – 24.03.19

Tristeza

Amanheceu! O peito continua apertado e aquele nó na garganta insiste em permanecer. Não choro! Tento sorrir, mas a tristeza não quer ir embora. Sim, todos temos direito de ficar tristes um dia, seja qual for o motivo, todos íntimos, particulares e únicos. É preciso respeitar o tempo da tristeza, só não podemos deixar isso virar depressão. Enquanto uns procuram companheirismo e solidariedade, eu me fecho, isolo, procuro dentro de mim e na minha fé, forças, afinal nada é eterno, nem a tristeza! É normal sentir-se triste por não conseguir conquistar uma meta, sonho ou propósito. Colocar todo esforço, empenhar-se e nada acontecer. Isso traz frustração e desgosto. Desejar algo, batalhar, faz parte do nosso crescimento. É normal sentir-se triste quando perdemos alguém ou nos separamos. Só quem sente a dor de uma tristeza, sabe. Deus conhece bem o que vai ao íntimo de cada um. E o melhor, confiando nele, podemos ver cumprida em nós sua promessa: “… vocês ficarão tristes, mas a sua tristeza se transformará em alegria.” (João 16-20) Sim, tristeza tem que ter fim e terá! Há muita vida lá fora esperando por nós! – (JK – 23.03.19)

Autorretrato 5

Quem sou eu? Nem eu mesmo sei! Muitas vezes o oposto do que eu gostaria de ser, outras vezes melhor do que eu imaginava. Queria consertar o mundo, mas não consigo consertar nem eu mesmo. Mas, na medida do possível, estou tentando! Sou cheio de defeitos, desastrado, estabanado, desligado, mas de bom coração. Não faço mal a ninguém e me magoo facilmente! Espero demais das pessoas e sempre acabo me ferrando.  Sempre amei mais do que fui amado! Já vivi bastante e fiz quase tudo o que sempre quis. Fiz tudo na hora e no momento certo! Trabalho pra viver e gosto de trabalhar vivendo. Mas, aposentar aos 65 anos é dureza! Sou eufórico, hiperativo! Estou quase sempre de bem com a vida, mas tem dias que, como hoje, tudo o que eu queria era ficar sozinho, longe de tudo e de todos. Estou me sentindo excluído, triste e solitário! Tanta gente no meu rumo, mas eu sempre sigo só! Mas, orgulhosamente só! Autorretrato (JK – 22.03.19).

Ser indispensável

Ao longo de meus cinquenta e poucos anos, trabalhei com os mais variados tipos de pessoas. Gente séria, brincalhona, comunicativa, introspectiva, ...  Algumas foram marcantes e jamais esquecerei. Outras, foram tão insignificantes que nem as lembro mais. Recordo com carinho daqueles que já fizeram sua passagem para o outro lado.

Tenho saudades dos colegas que em algum momento nos encontramos na escola ou no trabalho. Saudades daqueles amigos que nos levantavam com sua autoestima contagiante ou dos conselhos, nem sempre os melhores, mas que o seguíamos por achar ser o correto. 

Gosto dos amigos que curtem e comentam suas postagens nas redes sociais e te respondem no whatsApp com palavras, não com smiles ou “humm”, “ok” ou “uau”. Gosto dos colegas de trabalho que te dão bom dia, que sorriem para você!

Adoro as pessoas que gostam de música, que amam ler e sabem interagir. Que falam com um olhar, te abraçam e cumprimentam com vontade. Como é bom um abraço gostoso, apertado.

Mas, o melhor é saber que temos amigos, que mesmo distantes, não esquecem de você, mesmo depois de anos sem se ver. Quando se reencontram, é festa! Portanto, seja diferente, torne-se marcante, indispensável para seus amigos e colegas de trabalho. Não seja apenas mais um, faça a diferença, se destaque. Seja único, ímpar!

Ser indispensável – JK – 05.03.19

Quando as palavras calam, mas os dedos falam

Que eu adoro escrever, todos sabem! Sou delator de mim mesmo! E, acredito que sou bom com as palavras, me expresso melhor do que verbalmente. De alguma forma, meus melhores relatos saem pelos dedos e não pela boca.

Meus dedos contam, quase tudo o que eu penso, sejam através de elogios ou críticas. Ao escrever no meu blog ou redes sociais conto histórias minhas vividas, pessoas. Algumas trazem saudades, outras sorrisos, mas que meus dedos captaram com minúcias.

E, na vida escrita sou bem mais interessante do que na vida real. Sou grande e vivido, claro e sincero com versão corrigida e editada. Sim, meus dedos são delatores, mas não traidores que teimam em sublinhar o melhor de mim. Meus dedos me surpreendem e se expressam muito bem.

Comecei a escrever ainda criança. Sempre que estava brabo ou não entendia algo, eu escrevia até me acalmar ou entender. Cheguei a reconciliar com amigos através da escrita ou desfazer a amizade. Acho que quando escrevo passo para outra dimensão , consigo me ver de fora, me analisar.

Sempre digo que meus dedos descrevem muito bem o que acontece além da frase dita, eles podem revelar mãos tremulas e lágrimas prestes a cair, aquelas que ninguém viu quando eu escrevi. Esse dom, ouso assim dizer, é o melhor de mim. Consigo fazer alguém sorrir, mesmo que chegue chorando.

Eu sou assim, falo pelos dedos. Neles estão meus melhores argumentos. Por isso, se você me dizer algo e eu apenas sorrir, acredite: me faltaram palavras, argumentos e eu não tinha como escrever. Então, sorrio!

Quando as palavras calam, mas os dedos falam – JK - 07.03.19

Amor e música

Que graça teria vida sem música? Com diz a canção dos saudosos Vinícius de Moraes e Tom Jobim: “sem ela não há paz, não há beleza ...”!

A música está sempre presente em nossa vida. Nas festas, nas trilha sonoras de filmes e novelas, nas corridas no parque e nas academias.

E vou mais, quem nunca curou uma dor de cotovelo escutando uma música dançante ou terminou de se afundar ouvindo uma sofrência?  Quantos já criticaram o funk e encerraram a noite descendo até o chão?

Quem não gritou “Toca Raul” ao menos uma vez na vida ou preferiu “ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela opinião formada sobre tudo”. Quem já não deu verdadeiros concertos no chuveiro?

Mas, tem horas que a gente desanima, desaba, vai ao fundo do poço cantarolando algumas canções: “Há uma nuvem de lágrimas sobre meus olhos”, “eu to na lanterna dos afogados”, “inútil, a gente somos inúteis”, “eu não sou cachorro não”, ... E, nesta sofrência “assim caminha a humanidade, com passos de formiga e sem vontade”.

E como nada é eterno, a dor passa e ressurgirmos ao som de “I Will survive”, “I can see clearly now” ou “Groove is in the heart ”. E, não adianta negar, a música faz bem pra alma, nos transporta a mundos imaginários. Em um instante, estamos dançando “Macarena”, com sua coreografia extravagante ou estamos segurando o “Tchan”. Mas, “Dance bem, dance mal, dance sem parar”.

Então, “vamos viver o que há pra viver”, “amar as pessoas como se não houvesse amanhã”. Com música, o mundo fica melhor. E, “não adianta negar as aparências, disfarçando as evidências”. Aumente o volume do som, dos fones de ouvido e liberte-se! Se jogue a magia da música.

Amor e música – JK – 06.03.19

Amor incondicional

Sem sombra de dúvida, eles alegram a vida da gente! Parecem estar sempre sorrido para a gente e nós sorrindo para eles, para a vida. Alguns já vão mais longe e os chamam de filhos. E realmente, eles não deixam de ser.

Cuidamos, alimentamos e os protegemos. Em troca, eles nos dão amor incondicional, alegria e bem-estar. Tornam nossos dias mais alegres, preenchidos.

Adotar um cãozinho é sem sombra de dúvida, uma alegria para a alma. É ganhar um amigo que nunca vai te abandonar, virar as costas. Ele vai estar sempre ali, independente do tempo, seja ele bom ou ruim. E, ao contrário de você, ele pede tão pouco e te oferece muito em troca.

E, não se incomode se ele faz travessuras em sua casa, como comer seu sofá ou fazer xixi naquele seu sapato caro. Eles são crianças como você, como nós. E, de vez em quando, por não terem o que fazer ou quererem chamar nossa atenção, aprontam algumas peraltices.

E, nunca diga: “esse cão não tem jeito”. Procure ter senso de humor e cubra seu sofá ou pendure seus sapatos, mas, antes, tente educar, ensinar eles a não fazerem mais isso.

Afinal, amar não é desistir! Mas sim, aceitar suas roupas cheias de pelos, afinal, isso é amar seu fiel companheiro. E, não amar eles, é impossível! Para eles, pouco importa se você é rico ou pobre, feio ou bonito. E, talvez esta seja a melhor lição que eles tenham para nos ensinar, dar. Tão puro e simples que achamos complicado de entender, explicar! – JK - 04.03.19

Homem também chora!

Fazia muito tempo que ele não se trancava no banheiro e chorava feito criança. Mas, naquele dia, foi impossível segurar as lágrimas. Ele chorou pelos sonhos vividos e pelos que acabara de perder. Chorou pela certeza do que, apesar de ser óbvio aos olhos, lhe parecia impossível! Chorou por não entender, compreender e simplesmente por não querer acreditar!

Não havia amigos por perto para contar ou para ligar em uma hora como aquela. A família também estava distante, o que tornou sua dor ainda mais imensa. A dúvida sobre uma possível traição não saia do pensamento.

Ele sentia vergonha pelo sentimento da dúvida, pela situação até então, nunca vivida. Sentia vergonha por ter aqueles pensamentos! Seu coração batia mais forte e seu sorriso enfraqueceu. Aquela era uma história de amor que não devia ser vivida, sentida, pensou!

O sentimento aterrador foi, aos poucos, tornando-se mais leve, como se as lágrimas empurrassem para longe todo sentimento ruim. Então, ele se levantou, olhou-se no espelho e voltou a sorrir, como sempre fez diante das adversidades da vida – JK – 04.03.19