domingo, 18 de julho de 2021

O muito do pouco que me resta!


 Mais de meio século se passou. Meus cabelos começaram a ficar ralos e brancos, caem! O corpo já não é mais o mesmo. Além de maior e mais pesado, cada dia aparece uma dor diferente e em lugares que eu jamais pensei em sentir dores.


Os erros do passado cambaleiam em minha mente. Me cobro e penso que não posso mais cometer os mesmos erros e que devo perdoar que me magoou. E como se Deus me tocasse, dizendo para eu perdoar para ser perdoado também! Ele pede para eu errar menos e acertar mais.

Percebo que a boêmia é maravilhosa, mas que não existe nada melhor do que o meu lar, por mais simples que ele seja. Descubro que minha casa é sagrada, meu santuário, pois lá estão todas as coisas que a eu gosto: livros, cds, cama, que meu apartamento é meu porto seguro que eu amo voltar depois de mais uma jornada de trabalho.

Descubro também que minha vida é curta, breve e que devo aproveitar o hoje, pois amanhã poderei não mais estar mais aqui, ainda mais em tempos de convid. Portanto, quero viver cada dia como se não houvesse amanhã, perdoar meus inimigos e amar com mais intensidade meus amigos e familiares. Quero viver o muito o pouco do que me resta. - JK

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