domingo, 13 de dezembro de 2020

Quando a pandemia passar!


 

Sobrevivemos de teimosos, pois além do vírus, tivemos seca, inflação, falta de produtos, desemprego e, principalmente a saúde mental abalada. Foi preciso muita força positiva para não pirar.

 

O triste é constatar que o mundo ficou carente, carente de abraços e beijos. E, ao contrário do que se posta nas redes sociais e se vê nos comerciais de televisão, a grande maioria das pessoas não aprendeu NADA com o isolamento.

 

Diariamente centenas de pessoas morrem nos hospitais enquanto isso o povo continua se aglomerando em festas e em casas noturnas. As pessoas pregam o amor, mas não sabem amar, nem a si mesmas.

 

Pergunto: quantas pessoas você ajudou este ano? Não falo só na questão financeira, mas na emocional? Quantas palavras de carinho e conforto você disse aos seus familiares, amigos e conhecidos? Ainda não aprendemos nem a dar BOM DIA aos colegas de trabalho! Fico impressionado com os rostos que vejo de manhã, a maioria de cara fechada, emburrada. Será que o mundo irá mudar depois desta pandemia? Tenho medo desta resposta!

 

Mas, enquanto este vírus intruso não vai embora, eu só quero fortalecer as minhas amizades, criar novas redes sociais, ler e cantar mais, recitar e escrever poemas, conversar cara a cara, distribuir carinhos e sorrisos e, principalmente, acreditar que o mundo vai melhorar e aprender usar a tecnologia, a ciência e o amor a seu favor. - JK

 

sábado, 12 de dezembro de 2020

O tempo!


 

O tempo é o causador do estresse, da irritabilidade e de muito outros problemas do nosso cotidiano. Vivemos em mundo imediatista. Ninguém quer esperar nada, quer tudo para ontem. E, como o tempo passar rápido demais, ele é o vilão algoz para a maioria das pessoas, mas não, para mim.

 

Às vésperas de completar mais um aniversário, não lamento por estar envelhecendo, pelo contrário, agradeço todos os dias por poder chegar aos 53 anos neste sábado. Quantas pessoas sonharam em chegar e não conseguiram, tiveram suas vidas interrompidas no caminho.

 

Tento ensinar às pessoas a metáfora do tempo. Ele não existe! O que existe é uma de vê-lo, medi-lo! O tempo não esta nos ponteiros do relógio, mas sim na natureza e dentro de cada um de nós. O tempo é de Deus!

 

Tenho o maior orgulho de dizer que nasci no século passado, que já vivi mais de meio século. Este é o melhor presente que eu posso ganhar, assim como as marcas deixadas em nossa pele pelo passar do tempo. Nó somos resultados do que fizemos com o tempo, o nosso tempo e seguir o cronômetro não é a melhor maneira de usar o tempo a nosso favor.

 

Hoje, olho para trás e revejo quantas lições aprendi, os desafios que enfrentei e as histórias que ajudei a escrever. Um novo ciclo inicia e muita coisa ainda me espera para frente! Então, lá vou eu, curtir meus 53 anos, com muita serenidade, mas com muita loucura também! - JK

domingo, 6 de dezembro de 2020

Dizem que sou louco!


 

Era um domingo qualquer de primavera, quase verão! Era dezembro, recordo! Chovia, fazia frio e tinha serração.

 

Olho para janela quando uma estranha sensação de plenitude toma conta de mim, uma sensação estranha de liberdade e alegria apesar do dia cinza, sem cor. De repente, começo a falar sozinho, um estranho solilóquio seguido de altas gargalhas. Coisa de esquisito mesmo, de gente louca.

 

Ligo o som, Nirvana, em alto volume. Danço freneticamente, numa doideira só! Pulo e danço loucamente até cair completamente esgotado. Não satisfeito me entrego ao prazer de uma boa e transcendental leitura quando sou conduzido a um mundo de sonhos, de fadas e gnomos.

 

Percebo que fui contaminado, mais uma vez, por aquela idiossincrática e gratuita alegria. Felicidade esta que toma conta de mim todos os dias, onde colegas e amigos me olham assustados, incomodados e incrédulos de tanto bom humor. Adoro cumprimentar todos de maneira cordial e simpática. E, em época de convid, sinto falta de abraços.

 

Adoro sorrir gentilmente para todos que me olham, dar um simpático “oi”, mesmo com muitos olhares de censura e repreensão. Aprendi a desvencilhar-me do vitupério das pessoas. Elas dizem que sou louco, mas, como diz a canção: “mais louco é quem me diz que não é feliz”. Eu sou feliz! – JK

 

domingo, 29 de novembro de 2020

Amor destrambelhado


Somos um casal sem vergonha, sem pudores e de mentes inquietas, abertas. A gente se procura quando tem vontade e ninguém cobra nada um do outro.

Às vezes você tem ciúmes de algumas colegas de trabalho, mas respeito, eu também teria! Afinal, elas são as melhores companhias que um cinquentão pode ter. E, não pense que eu também não tenho ciúmes, tenho sim! Apenas disfarço melhor! Acho estranho você sair com teu ex toda semana, mas respeito! Ele é o pai da tua filha, avô da tua neta.

Mas, o que importa é que a gente se dá bem! Cada um vive em sua casa e respeitamos a liberdade um do outro. Cobranças apenas para apimentar a relação! Aliás, sexualmente, somos perfeitos! Você é louca e eu sou mais louco que você! Tudo que você pede, eu faço! Você me deixa um bagaço, consome comigo e eu amo muito isso!

Você me leva a loucura, subimos as paredes quando estamos juntos, literalmente! Não existe cama que aguente ou vidros cortantes que nos façam parar, mesmo que o resultado seja sete pontos nas costas. Até quando você quase me afoga na banheira, eu gosto!

Adoro quando resolve transar na movimentada 18 do Forte, dentro do carro, depois me manda sair correndo só de cueca para ir para casa. Amo tuas doideiras, tuas fantasias.!

Tu és a louca mais linda que eu conheço, a doida varrida mais sábia e a avó mais sexy que existe! E eu me sinto mais vivo quando estou contigo! Quando eu não te procuro, você me procura, assim é nosso amor. Desligado, mas intenso! - JK

domingo, 15 de novembro de 2020

2020


 O ano esta acabando! Confesso aqui nestas linhas que 2020 não foi um ano fácil! E, mesmo sendo um ano atípico e complicado, fui feliz! E a Deus agradeço por tudo, pela minha família, meu emprego, meus amigos e colegas de trabalho. Por ter redescoberto as palavras atrás de textos e crônicas como esta.


E, mesmo sendo um ano de pandemia, estreitei laços de amizade com muitas pessoas, até de outros estados. Passei a dar mais valor às pequenas coisas, principalmente, a minha casa. Aprendi a não reclamar do alimento que é servido, lembrando que muitos não têm. Infelizmente, ainda somos um país pobre, onde muitos não têm o que comer ou onde morar.

Aprendi que temos que reclamar menos e agradecer mais. Se pararmos para refletir, vamos descobrir que nossa vida é abençoada. Quantas coisas temos que os outros não têm oportunidade de ter.

Hoje, antes de dormir, agradeço por Deus ter me proporcionado mais um dia, pela minha cama, pelo teto que tenho, pela comida servida na mesa, pela saúde, pela família que me ama, pelo meu trabalho, colegas e amigos.

Então, antes de reclamar, lembre-se: muitas pessoas não têm este privilégio! Somos abençoados mesmo em um ano difícil! Eu mesmo, estou satisfeito e feliz com o que tenho e sou. Meu sonho é viver feliz comigo mesmo os anos quem me restam. - JK

sábado, 14 de novembro de 2020

Convid-19


 

Suspeita de Convid, passei nove dias de isolamento que quase me levaram a loucura. Primeiro, pensei que ia surtar! Depois entrei em desespero e devorei tudo o que tinha na geladeira. E, por último, briguei com minha mãe mesmo sem motivos. Ah! E engordei 2,5 kg.

 

Então, aí pelo quinto dia, apesar da loucura correr em minhas veias, percebi que é possível ser feliz no isolamento domiciliar. Mesmo sem poder sair, encontrei em velhos livros e cds a felicidade. Redescobri meu mundinho há tempos perdido nas estantes e prateleiras.

 

Mas, o melhor de tudo foi receber o carinho de amigos e colegas. Foram tantos whats e mensagens de solidariedade nas redes sociais inbox, que ria sozinho. Descobri aqui um novo paradigma de felicidade, além de fortalecer laços sociais e afetivos com pessoas que jamais pensei que se preocupassem comigo.

 

Ficando em casa, contribui para a saúde de todos, afinal, não tinha como o convid-19 se propagar, mesmo eu não estanco com ele. O resultado demorou para sair e quando saiu, negativo (terça-feira, dia 10). Minha única queixa referente ao atendimento da UPA de Caxias do Sul foi a demora no resultado, embora a culpa não é deles, mas sim da demanda do exame que é grande. Quero agradecer aos profissionais que me atenderam, em especial a enfermeira Fabiana, um anjo de ternura e carinho com seus cabelos rosa. Obrigado! – JK

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Vésperas de um aniversário!


 Quase às vésperas de mais um aniversário percebo que estou ficando velho. O rosto já apresenta as marcas do tempo, os cabelos estão cada vez mais ralos e começando ficar brancos. O corpo já dá sinal de cansaço e a barriga insiste em aumentar. A memória começa a falhar e a saudade do passado e de quem já partiu aumenta.


Percebo que estou ficando mais chato e seleto. Não é qualquer programa que me tira de casa, nem qualquer transa que me satisfaz. Troco a quantidade pela qualidade! Também não tenho medo da solidão, de ficar sozinho! Não me preocupo com as imperfeições do corpo e de não enxergar mais sem óculos.

Entre as minhas preocupações esta a pobreza, a impotência, a aposentadoria e ser um fardo para família daqui para frente. E quem diz que estou entrando na melhor idade, discordo! Todos os dias acordo com uma dor diferente. Dores em lugares que até pouco tempo eu nem sabia que existiam no meu corpo.

Ouso dizer que: hoje sou uma companhia agradável para todas as idades. O tempo me ensinou a ser engraçado e divertido! Já a vida me tornou mais inteligente, romântico e afável. Aprendi a não desejar mal a quase ninguém e a ser moderno e descolado que muitos jovens! Sei respeitar e aceitar as diferenças. Evolui junto com os anos!

Sim, sou um cinquentão orgulhoso com minha idade e com um certo charme apesar de tudo! E agradeço a Deus, todos os dias, pela vida, pela saúde, pela minha vida, amigos e trabalho. Obrigado! - JK

domingo, 8 de novembro de 2020

Quem tem animal de estimação é mais feliz!


 Há tempos não chorava tanto, aliás, chorar de soluçar. Acredito que meu psicológico esteja abalado, pois não é normal tantas lágrimas assistindo a um filme. Aliás, filme que eu já vi e revi dezenas de vezes. Mas, é impossível não rir e chorar  assistindo a Marley & Eu.

 

E, aqui entre nós, quem não se emocionou com a história do atrapalhado cão labrador, “o pior cão do mundo” como dizem os protagonistas do filme. O roteiro aborda de maneira simples e original as questões do cotidiano de qualquer família.

 

Eu mesmo, nos tempos da adolescência tinha o Ling-Ling, um cão pequinês travesso e aprontão como o Marley. E assim como Marley, tivemos que fazer uma eutanásia devido a idade e algumas doenças. Ling, ao contrário de Marley, não destruía a casa, mas odiava gatos. Não podia ver um que saia em disparada e eu atrás chamando feito louco e ele nem ai pra mim.

 

Ling-Ling  também não deixava ninguém tocar em mim, era ciumento, abocanhava quem me tocasse. Extremamente corajoso e valente para o seu pouco tamanho. Era só eu dizer “pega” que ele mordia a canela das pessoas. E, era guloso como eu! Adorava chocolates e leite condensado. E, aqui entre nós, cachorros peraltas nos deixam mais felizes. Impossível não amar e rir das travessuras deles!

 

Hoje, a Penélope tomou conta do nosso lar e corações. A pequena maltês, ao contrário de Marley e do Ling, é comportada e praticamente uma lady: fina e educada, além de amorosa e companheira.  E, aqui entre nós, quem tem um cachorro ou qualquer animal de estimação é mais feliz. E, para encerrar esta crônica, compartilho uma frase do filme Marley & Eu:

 

“Para um cão, você não precisa de carrões, de grandes casas ou roupas de marca. Símbolos de status não significavam nada para ele. Um pedaço de madeira já está ótimo. Um cachorro não se importa se você é rico ou pobre, inteligente ou idiota, esperto ou burro. Um cão não julga os outros por sua cor, credo ou classe, mas por quem são por dentro. Dê seu coração a ele, e ele lhe dará o dele. É realmente muito simples, mas, mesmo assim, nós humanos, tão mais sábios e sofisticados, sempre tivemos problemas para descobrir o que realmente importa ou não. De quantas pessoas você pode falar isso? Quantas pessoas fazem você se sentir raro, puro e especial? Quantas pessoas fazem você se sentir extraordinário? “ - JK

Seduza-me!


 Sempre digo: não é apenas um corpo bonito que me seduz. O que realmente me fascina e encanta é a inteligência das pessoas, o conteúdo, coisa rara de se encontrar nos dias de hoje.

As pessoas estão vazias, chatas e se acham donas da razão. Discordar do seu modo de pensar é uma ofensa! Então, muitas vezes é preciso calar-se e deixar que elas pensem que somos idiotas do que falar e acabar com esta dúvida.

Sempre digo que não escolhemos o nosso destino, mas podemos dar-lhe conteúdo. O sujeito da oração somos nós e também somos nós que escrevemos nossa história. Podemos melhorar o capítulo, reescrever.

A internet tornou o mundo mais rápido, ágil, mas perdemos muito com isso. Embora presentes nas redes sociais, nos tornamos invisíveis. Temos todas as informações do mundo num simples “click”, mas não sabemos aproveitar. O novo já não é mais tão novo assim.

Vivemos num mundo vazio, de ilusões, onde só existem pessoas bonitas e eficientes, que viajam para ligares lindos, que frequentam lugares caros e que comem bem. Sem contar que todos gostam de animais e praticam boas ações.

O mundo não tem mais lugar para pessoas com conteúdo, verdadeiras, que saibam ler e escrever mais do que duas linhas no whats. As pessoas estão pobres de alma e espírito. Compartilhamos mensagens de autoajuda quando não ajudamos nem a nos mesmos.

Então, quando me chamar inbox ou no whats, seduza-me com sua inteligência, tenha conteúdo. E, principalmente, seduza-me com sua capacidade de ser diferente, de sentir a dor do outro e de se colocar no lugar do outro antes de julgar. Ah! E com sua capacidade de amor, dar e receber amor. - JK

sábado, 7 de novembro de 2020

Sábado de saudades em tempos de convid


 Então é sábado! O dia tá lindo lá fora! O sol brilha e faz calor. Uma leve brisa balança as poucas árvores da rua Os 18 do Forte!


Da janela observo pessoas passar não tão apressadas pelas ruas com suas máscaras. Não há nuvens, apenas um azul encantador e de muita claridade. Aliás, claro, muito claro!

Dá uma vontade louca de sair, tomar uma cerveja em um bar, comer um churrasco, celebrar a vida com os amigos, afinal, estamos na primavera, época em que tudo se renova, floresce.

De repente, bate uma saudade de quando podíamos sair pelas ruas sem medo do contagio do convidi-19, de abraçar e beijar as pessoas. De quando a vida passava em uma lentidão suave, não nesta loucura atual.

Saudades de quando eu ia à padaria do bairro comprar um pão d´água quentinho e devorava a ponta antes de chegar em casa. Na padaria, lembro de sentir o cheiro e a quentura dos pães antes de entrar. Saudades de quando a minha única preocupação era passar de ano e de brincar com os amigos pela ruas e praça Dante Marcucci, de São Marcos. Saudades das bestices e crianças.

Recordo o primeiro amor pela colega de ginásio, do primeiro filme no saudoso Cine Teatro Ipiranga quando peguei pela primeira sua mão assistindo ao filme Lagoa Azul, com direito a muitas jujubas e balas soft. Tempos idos que não voltam mais, afinal, o novo em chegar, mas que ficaram registrados no minha memória e coração. – JK.

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Atrapalhado por natureza!


 

Sou um pouco atrapalho, reconheço! Tá bem, sou muito atrapalhado, assumo! Mas, isso é marca registrada minha assim como meu sorriso largo e fato. E, confesso que não considero isso um problema, diria até que faz parte do meu charme. Sim, tenho orgulho de ser atrapalhado, se não fosse não seria eu!

 

Defeito, na minha modesta opinião, é ser chato, preguiçoso ou sem educação! Eu gosto mesmo é de rir das minhas trapalhadas. Derrubar um copo é a coisa mais normal da minha vida, principalmente, xícara com café, um dos meus vícios. Estes dias, no trabalho, tomando um café com leite na minha mesa, ao levantar da cadeira, esparrei na mesa e, por incrível que pareça, o vídeo do computador caiu em cima do copo plástico de café dando um banho na sala toda.  Tinha café por leite, por tudo, até na minha alma.

 

Fiquei estático, olhado a cena, sem saber o que fazer. Só recordo de ver minha colega correndo pegar panos para secar a bagunça enquanto outro colega tentando salvar o vídeo e o teclado do computador já que minha agenda e revistas em cima da mesa já eram. Este sou eu!

 

Outro dia ao entrar no ligeiro no banheiro, esbarei na porta e machuquei o olho esquerdo. Resultado, tive que ir no oftalmologista fazer curativo. Médico me deu um dia de atestado, mas, que no dia seguinte, tirei o curativo. Não gosta de ficar em casa, amo o meu trabalho. Me sinto bem lá!

 

Também sei que nem sempre ajo ou reajo da maneira como as pessoas esperam. Sei que às vezes não satisfaço suas expectativas. Tento me reorganizar para ser normal como os outros e não consigo.

A Jaque vive se queixando que nunca tenho tempo pra ela ou não gosto dela. Pelo contrário, eu amo seu jeito blasé e planejo as maiores loucuras para fazermos juntos. Mas, de tão mirabolantes, quase nunca dão certo. Sei que não sou o príncipe encantado que ela espera e merece, mas tento transparecer o meu amor por meio de ações que a façam feliz! Eu amo ela do meu jeito errado e estranho, mas sincero! - JK

terça-feira, 3 de novembro de 2020

Sou filho de Iansã!


 Sou filho de Iansã, orixá a quem fui consagrado quando nasci. Por onde passo, marco meu território naturalmente, pois minha aura traz simplicidade e candura, simpatia e amizade. Embora altivo e com o dom da escrita, não me saio bem com as palavras verbalmente. Discursos nunca foram meu forte.


Sou regido pelo sol, pelo fogo embora e sou extremante generoso. Tenho um otimismo invejável e sou alegre e amoroso com as pessoas que convivem comigo. Na maior parte das vezes meu sorriso é maior que meus lábios.

Por outro lado, não aprecio pessoas falsas e arrivistas. Também não gosto de pessoas frias, que não demostram o que sentem. A vida é muito curta para gente não demonstrar nossos sentimentos. Mas, não se engane, sou genioso. Quando brabo, caio e pasto como um bom sagitariano, metade homem, metade cavalo.

Amo uma boa mesa, uma gastronomia farta e exótica. Adoro um abraço, a troca de energia que existe neste contato. Gosto da liberdade em todos os sentidos e sou impaciente. Perdoo facilmente e não sou nada vaidoso.

Sim, sou doidinho, louquinho, mas sincero. Procuro me arrepender do que fiz do que deixei fazer por medo ou receio. Vivo a vida intensamente como se não houvesse amanhã. E a Deus, agradeço, todos os dias, por ela. – JK

Escrever!


 Que eu adoro escrever, todos sabem! Sou delator de mim mesmo! E, acredito que sou bom com as palavras, me expresso melhor do que verbalmente. De alguma forma, meus melhores relatos saem pelos dedos e não pela boca.


Meus dedos contam, quase tudo o que eu penso, sejam através de elogios ou críticas. Ao escrever no meu blog ou redes sociais conto histórias minhas vividas, pessoas. Algumas trazem saudades, outras sorrisos, mas que meus dedos captaram com minúcias.

E, na vida escrita sou bem mais interessante do que na vida real. Sou grande e vivido, claro e sincero com versão corrigida e editada. Sim, meus dedos são delatores, mas não traidores que teimam em sublinhar o melhor de mim. Meus dedos me surpreendem e se expressam muito bem.

Comecei a escrever ainda criança. Sempre que estava brabo ou não entendia algo, eu escrevia até me acalmar ou entender. Cheguei a reconciliar com amigos através da escrita ou desfazer a amizade. Acho que quando escrevo passo para outra dimensão, consigo me ver de fora, me analisar.

Sempre digo que meus dedos descrevem muito bem o que acontece além da frase dita, eles podem revelar mãos tremulas e lágrimas prestes a cair, aquelas que ninguém viu quando eu escrevi. Esse dom, ouso assim dizer, é o melhor de mim. Consigo fazer alguém sorrir, mesmo que chegue chorando.

Eu sou assim, falo pelos dedos. Neles estão meus melhores argumentos. Por isso, se você me dizer algo e eu apenas sorrir, acredite: me faltaram palavras, argumentos e eu não tinha como escrever. Então, sorri! – JK

Mudaças!


 Mudar, ao contrário do que pensamos, não tem nada de negativo.. Determinadas mudanças são necessárias para evoluirmos, crescermos. E, podemos mudar e continuarmos sendo a mesma pessoa do bem. Sejamos positivos, sempre, lembrando o velho ditado: “o que se planta, colhe!”. Então, mudemos para melhor, sempre que for preciso!


O engraçado é que, quase sempre, resistimos às mudanças. Buscamos permanência e estabilidade. O novo nos assusta assim como abandonar velhos hábitos e rotina.

Mudar não é sinônimo de fraqueza, pelo contrário, é de inteligência, mesmo que a gente comenta erros. Deslizes fazem parte da vida, adequações também! Lembrando que a vida é um eterno aprendizado.

Ter a liberdade de mudar de opinião é fantástico! O mundo esta em constante processo de mudança e nós também! E, devemos nos adequar, evoluir juntos com ele.

E, para concluir, deixo uma metáfora para refletir: “A água vence tudo porque ela se adapta a tudo. Pode ser líquida, sólida ou gás. Pode ser dura, rígida, elástica ou mole. Imóvel ou impetuosa, calma ou tempestuosa. Pode correr lentamente ou atropelar, evitar um obstáculo ou chocar violentamente contra ele. Pode precipitar-se ou salpicar”. Então, sejamos água: límpida, pura e forte! – JK
 — em Caxias do Sul.

Surtado!


 Então, surtei! Joguei tudo para o alto, perdi a cabeça, estou descontrolado. Me olhei em frente ao espelho e não gostei do que vi! Num impulso, cortei a barba e os cabelos. E, até que não ficou tão ruim assim!


Confesso que sempre me achei esquisito, principalmente pela minha maneira de estar sempre de bem com a vida, acordar com um sorriso enorme estampando no rosto de manhã cedinho. Mais estranho é acreditar que as coisas vão melhorar e sempre ver um lado bom de tudo, até das desgraças. Uma camisa de força GG, por favor!

Talvez a surtada seja decorrendo esta pandemia que não existe em não acabar ou por determinadas pessoas conseguirem me tirar do sério, o que, confesso, não é fácil, mas tem umas que conseguem. Não sou tão estável como eu pensava, descobri isso hoje! E, confesso que não gostei do que vi em mim!

Estou constrangido por mim mesmo. Tenho reações que me assustam às vezes! Também descobri que sou um alvo fácil e que não sou tão forte como pensava ser. Tenho muitas fraquezas. Decepcionado comigo mesmo!

E, agora, colho os frutos da minha tamanha indulgência – ou desatino e insanidade mesmo. Algo reluta dentro de mim que desisto e desapego fácil das coisas. Sou pior que criança teimosa, que burro quando empaca.

Diante deste surto, resolvi me ausentar, ficar sozinhos uns dias. Às vezes tudo o que precisamos é apenas da nossa companhia. - JK

Outubro!


 Então é outubro! São três meses para o fim do ano! Olho para fora da janela, para a rua Os 18 do Forte e vejo um céu contrariando a previsão que era de chuva e temporal. Pessoas e carros passam apressados.


Minha mente insiste em me cobrar decisões! Os últimos dois dias tem sido difíceis! Aliás, tomar uma decisão definitiva nunca foi tarefa fácil para mim, ainda mais quando envolve pessoas que amamos e admiramos.

Estou meio melancólico e pessimista, o lado ruim parece estar vencendo e justo eu que sempre fui à pessoa mais otimista que conheço. Pode estar a maior tempestade lá fora que sempre digo que amanhã o sol vai brilhar outra vez.

Confesso que vi o lado ruim de algumas situações que deveriam ter sido, pelo menos, neutras. Não entendo a soberba de determinadas pessoas, sua arrogância e pouca humildade! Pior, não admitem isso, nem a opinião dos outros. Ninguém é o senhor da razão, nem eu, nem vocês

A vida é um eterno aprendizado. O dia que acharmos que sabemos de tudo, podemos partir desta para uma melhor. Ouso dizer que sou uma pessoa de sorte elevadíssima: tenho uma excelente família e amigos por todos os lugares que passei. E, não pense que me considero acima de alguém, pelo contrário, sou apenas o coadjuvante, o personagem secundário que agradece todos os dias a Deus pela vida que tem.

Espero logo me recuperar desse baixo astral, tomar a decisão certa. De expectativa, basta a de Natal que, creio, será diferente de todos os outros devido à pandemia. E, aqui entre nós, em tom confessional: gosto de mudanças, de novas possibilidades!

Sempre digo: “quando a vida sopra seus ventos de mudança, devemos nos abria a eles”. Sem expectativas, sem medos e sem cobranças. E pagar para ver! Se arrepender, somente do que vivemos, não do que deixamos de viver! - JK
 — em Caxias do Sul.

Linda e apaixonante!


 Ela é linda, apaixonante, gostosa e toda faceira! É cheirosa e deliciosa! Parece uma manga madurinha pronta para ser chupadinha da cabeça até os pés.


Formosa e inteligente, tem um que de sereia! É um avião, um furacão. É assanhada, adora provocar e ganhar prazer! Quando goza espalha seu perfume pelo ar. Ela é dengosa, saborosa e sensual!

Quando senta, ergue a saia, mostra os joelhos e sorri atiçando! Pede com malícia que encaixe nas suas coxas, louca pra sentir prazer. Beija muito e sussurra dengosa no ouvido: “vem por cima, vem por baixo, que eu te dou o meu querer”.

Sim, ela é tão gostosa, tem malícia no olhar e fogo no corpo. Ela bole, bole, mexe, mexe como ninguém, faz sexo bem! Adoro sentar no colo e pedir que a cutuque bem gostoso! Provoca como ninguém e eu sou louco por ela e ela por mim! - JK

Eu te amo!


 O isolamento e o silêncio dos últimos dias me fez enxergar que eu te amo! Sim, eu amo teus defeitos e qualidades, embora me estresse muito com eles. Mas, resolvi te aceitar, exatamente assim, do jeito que você é! Você me ganhou no cansaço, foram mais de três anos de insistência e shows de cama.


Sim, eu amo tua falta de humor e suas brincadeirinhas sem graça. Também amo escutar você falando de política embora eu pouco entenda e tudo acaba em discussão. Adoro quando você briga comigo por eu não te dar atenção, não querer te ver e não lhe dar satisfação da minha ausência.

Gosto da tua falta de romantismo, seu jeito meio ogro de ser. Em determinados momentos parece que o homem da relação é você! Tudo tem que ser do jeito e na hora que você quer. Depois da transa, acende o cigarro e me olha com aquela cara mais lavada e pergunta: “foi bom né!”.

Já gosto até quando você desce para fumar o “capetinha” e depois volta com aquele gostinho “estranho” na boca. Depois, fica horas me olhando estática e encantada, viajando. E eu te olhando rindo sem entender nada. Mas, respeito teus vícios e manias.

Eu amo o jeito, desligado, que você cuida de mim, mesmo eu não deixando, querendo mostrar que sou forte e durão. Descubro que o sexo frágil da relação sou eu, e não você!

Acho lindo o jeito que você organiza e ajeita a casa. Adoro o teu perfeccionismo e as broncas que recebo por não te ajudar! Amo quando você cozinha só pra mim, o teu tempero e por preparar só os pratos que eu gosto.

Eu te amo exatamente do jeito que você é! Não mudaria nada em você! Mudo eu! – JK

Estresse!


 Um pequeno estresse recente me isolou do mundo. Precisava de um tempo para reavaliar a minha vida. Percebi que a mudança não estava na empresa, mas em mim mesmo. O problema não era ele, mas eu!


Se meu sorriso e a minha maneira de ser e agir incomoda, resolvi sorrir mais ainda. Foi por sorrir tanto e de graça que paguei por todas as coisas que me aconteceram. Mas, não me arrependo! A sorrir pretendo levar a vida. Lágrimas, daqui pra frente, só as de saudades e felicidade!

Às vezes me pego olhado ao meu redor e vejo tantos sorrisos secos, calados e falsos. O meu sorriso, ao contrário destes, é sincero e isso incomoda muita gente. Mas, isso não me deixa triste, pelo contrário, feliz! Eu adoro incomodar, provocar!

Tenho aprendido com meus próprios erros – sim, eu erro! E muito! -. Tenho feito muita burrada por ser calmo e centrado demais, mas quando estouro, perco a cabeça, jogo tudo para o alto e faço bobagens. E isso, não é nada poético, chorar deixa a gente mais aliviado e implorar não traz ninguém ou algo de volta.

Aprendi tudo isso, com o silêncio! Mas, o Homem lá em cima ajudou, sorriu e estendeu a mão. A ele agradeço a vida, aos dias de calmaria e tempestade. Do contrário, a vida não teria graça! – JK
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Estabanado eu sou!


 Que sou estabanado, distraído e atrapalhado, todos que me conhecem, já sabem! E, cada entre nós, não considero mais isso como um defeito, mas já como uma marca registrada. Com certeza, seria bem pior, se eu fosse chato, preguiçoso e sabe tudo.


Sim, eu caio sozinho, derrubo copos e pratos, tropeço toda hora, troco os nomes nas horas da conversa ou esqueço. Mas, como disse, não vejo isso mais como problema e sim parte do meu eu. E o melhor, dou altas risadas, sozinho, das minhas trapalhadas.

Mas, não pensem que meus dias são normais como os de outra qualquer pessoa. Eles me exigem muito, muita concentração, foco e atenção. Do contrário, me atrapalho todo e fico mais desorientado do que o normal.

E, meus dias, sempre vão ter um imprevisto, por isso sempre saio antes de casa para o trabalho para evitar me atrasar. Ou a porta da garagem não vai abrir, o pneu vai estar furado ou vou pegar congestionamento.

Na hora das refeições, outro problema. Vou derrubar sorvete, respingar café ou me sujar de molho. Raramente não me sujo. E vou mais, várias coisas ou tarefas vou esquecer ao longo do dia. Para evitar isso, procuro anotar tudo!

Uma tarefa simples como fazer compras em um supermercado ou loja é complicado para mim. Ao pegar um alimento na gondola do mercado, outro vou derrubar ou esbarrar o carrinho em alguém. Se entrou numa loja de utensílios domésticos, coloco as mãos para traz para evitar que quebre alguma coisa e depois tenha que pagar. E, acreditem, isso acontece seguido!

Se estou caminhando na rua e no caminho tiver um buraco ou uma pedra, podem ter certeza, vou esbarrar nela ou cair no buraco. Tem dias que me sinto um personagem dos filmes de comédias, minha vida é o filme! Mas, sou assim e adoro meu jeito atrapalhado de ser. Do contrário, não seria eu! - JK
 —

Não me chame de fofo!


 Estranha esta mania que as pessoas tem de chamar os outros de “fofo” ou “gato” sem ter qualquer intimidade. Eu, particularmente, detesto! Nunca me viram antes e lá estão com esta estranha mania.


E, antes de mais nada, vamos deixar bem claro: não sou “fofo”, sou gordinho mesmo! Prefiro que me chame de gordo do que de “fofo”. Estou a milhares de quilos de ser “fofo”, pois sei que estou bem acima do peso. “Fofos” são os bichinhos de pelúcia, os recém-nascidos e alguns bonecos. Eu já estou mais para “Urso” mesmo, “Ursão” ou o maligno “Chucky”, o brinquedo assassino.

E, explicando, não há nada de errado com o adjetivo “fofo”. Eu não gosto é do jeito que ele é usado, assim como não gosto da mania das pessoas escreverem “hum” quando não sabem o que dizer ou apenas acenam no inbox. Total falta de conteúdo. E, lembrando, algumas palavras são “fofas”, você sorri quando as lê. Mas, quando me chamam ou escrevem “fofo” ou “gato”, ignoro a pessoa.

Existem muitas coisas que podemos denominar de “fofa”, como, por exemplo, a cachorrinha da minha irmã. Penélope é “fofa”, aliás, mais educada que muitas crianças que conheço por aí! E, pessoas “fofas”, na minha opinião, são sem graça, sem tempero, insossas. Eu não! Sou marrento, mandão, embora um amor de pessoa. E, não queira me ver brabo, caio e pasto. Sou sagitariano, metade homem, metade cavalo. E, não tente me adestrar, não vais conseguir. Tenho espírito livre e preso minha liberdade!

Chamar alguém de “fofo” ou de “gato” é como dizer que você tá “bonitinho”, ou seja, você é feio, mas tá arrumadinho. E como te chamarem com palavras no diminutivo como: “amiguinho”, “queridinho” ou “coleguinha”“. Cá entre nós, soa extremamente falso! – JK
 — em Caxias do Sul.