domingo, 30 de janeiro de 2022

De volta a estrada!


 Viajar, pegar a estrada para mim é terapia – e não me canso de dizer e repetir isso! Portanto, nunca me convide, nem por educação, para por o pé na estrada com você que o convite será sempre SIM! Viajar é sinônimo de felicidade, de realização! O sorriso fica mais largo, maior e o coração mais bate feliz!

Cada viagem, mesmo que seja a 20 km de onde você mora, é apaixonante! Adoro conhecer novas pessoas, novos lugares, novas gastronomias e paisagens ou simplesmente sair do meu habitat natural, rever amigos e lugares que você gosta, acha bonito e se sente bem lá.
Depois de ter visitado clientes no Paraná e em Santa Catarina, amanhã viajamos para a Região das Hortências também para visitar clientes, amigos que eu e a empresa fizemos ao longo dos anos. E, não existe nada melhor por mais cansativo que sejam estas viagens.
Quando você é recebido com um abraçado apertado e um sorriso amigo, toda canseira desaparece feito passe de mágica. Você só quer saber de aproveitar o momento e usufruir da companhia maravilhosa destas pessoas. Você quer mesmo e que aquelas poucas horas de visita, transformam-se em dias! Em determinados lugares dá vontade de ficar uns tempos por ali mesmo, naquela excelente companhia.
Agora, é pedir a Nossa Senhora da Boa Viagem que nos proteja e ilumine nossos caminhos, afinal, são mais quatro semanas de estrada e mais uma de férias. Então, não estranhem minha ausência das redes sociais.
Viajar a trabalho não é obrigação, é amor ao que você faz, ainda mais quando temos a melhor companhia ao nosso lado nesta longa jornada, um irmão de coração. E, não vejo a hora desta epidemia acabar para poder viajar sem tantos protocolos de segurança, poder percorrer este Brasil lindo, conhecer suas belas paisagens, cidades e culturas.
Mas, enquanto isso não acontece, vamos somente aos estados vizinhos. Quem sabe, nas férias de inverno, destinos mais longos. Afinal, sonhar não custa nada e viajar é preciso! - JK

Vozes!


 Eu ouço vozes, sinto cheiros! Talvez esteja ficando louco ou esquizofrênico! Doido de atar escrevendo e publicando e assumindo isso em redes sociais. D o i d e i r a !

Talvez eu esteja precisando ser internado, ganhar uma camisa de força “Extra G”, azul. Talvez uma medicação mais forte ou assumir minha insanidade mental.
A voz sussurra sempre ao meu ouvido: faça suas tarefas com determinação e amor, ajude quem precisa e reze por mim. Mas, rezar para quem? De quem é esta voz que fala comigo, me diz o que fazer ou não fazer e diz que sou seu filho? Diz que em breve, tudo vai mudar, dias melhores virão para todos, que esta pandemia vai passar. Mas, só depois de termos aprendido o real significado de viver.
Essa voz interior tem o mesmo som da minha. Meus pensamentos são sensoriais, se intercruzam entre si! É como se aquele velho amigo imaginário retornasse depois de muitos anos, como descreveu o psicólogo Lev S. Vygotsky ou Rock Snyder e JK Rowling em suas obras.
Sou um personagem dentro da minha cabeça, com vida e autonomia. E, ela começa a ganhar protagonismo próprio. Em outras palavras, minha criatividade neural requer cuidados especiais. - JK

Salve a Rainha do Mar!


 Eis que o dia dela esta chegando: 2 de fevereiro. Para quem não sabe Yemanjá ou Iemanjá, é a orixá feminina dos mares e fertilidade. Ela é a mãe de todos os Orixás de origem yorubana. Yemanjá, nada mais é que Nossa Senhora dos Navegantes na igreja católica ou Nossa Senhora das Candeias ou Nossa Senhora da Glória!


Reza a lenda que em 1920 o mar na estava para peixes na Bahia. Para agradar Yemanjá, e em busca de fartura nas redes, pescadores ofertaram presentes a Rainha das Águas e foram atendidos. Eu mesmo sou devoto a Yemanjá, tanto que minha filha recebeu seu nome: Janaína.

E são muitos nomes dados a Rainha das Águas: Iemoja, Iemanjá, Yemoja, Mãe d´água, Iara, Sereia, Princesa do Mar, Marbô, Inaê, Mucunã, entre outros. Salve Odoyá, Minha Mãe! Salve, doceyabá Janaína!!!

Yemanjá também é a divindade africana mais louvadas na Música Popular Brasileira (MPB). Talvez a mais bela seja de autoria do buda nagô Dorival Caymmi: “Dois de Fevereiro”. É dele também as pérolas como “É Doce Morrer no Mar” e “Promessa de Pescador”. E tem ainda os clássicos: “Conto de areia”, imortalizada na voz de Clara Nunes e “Lenda das Serias – Rainha do Mar”, por Marisa Monte.

E é sobre as ondas do mar, sobre as águas na areia, que me despeço da minha sereia nestes singelos versos. Odôiyá, Odô Fiaba deusa de Egbé! - JK 

sábado, 29 de janeiro de 2022

Visitando amigos!


 

Amigos são tão importantes como nossa família, disso eu tenho certeza e faço esta constatação. E, depois da nossa família, amigos são as melhores companhias, pois com estando com eles, não existe tempo ou lugar ruim.

 

Nas últimas duas semanas, junto com minha colega e amiga do coração, estivemos visitando clientes e as visitas devem prosseguir nas próximas semanas. Inicialmente percorremos os estados do Paraná e Santa Catarina. Agora, vamos percorrer o Rio Grande do Sul de Norte a Sul.

 

Aonde chegamos, não encontramos somente clientes, mas sim, amigos! É tão bom sermos recebidos com um sorriso largo e braços abertos, mesmo com esta pandemia que insiste em não ir embora.  A amizade é tanta que ficamos para almoçar ou jantar em suas casas. Não existe acolhimento melhor do que este, do que estar na companhia deles. Já nos sentimos parte da família de cada um deles.

 

Cada um que visitamos, levamos um pedacinho deles no nosso coração, um click para recordar os momentos postados nas redes sociais e a certeza de que em breve nos veremos de novo, seja como clientes nos Shoppings de Atacado ou em algum lugar. É uma amizade, carinho, admiração, respeito que levamos para sempre e que somos gratos por serem nossos clientes e, principalmente, amigos. - JK

domingo, 16 de janeiro de 2022

Viagem em boa companhia!


 

Amanhã é dia de pegar a estrada de novo, de visitar velhos amigos e conhecer novos parceiros de trabalho. Anualmente, fazemos este tipo de visitas duas vezes por ano e confesso que é gratificante, apesar de cansativo. Afinal, são quase dois meses na estrada, hotéis e três estados. Mas, confesso que adoro, ainda mais quando viajamos em boa companhia.

 

Não viajo sem elas, sem pedir a benção e proteção para minha mãe e para Nossa Senhora da Boa Viagem! Sei que elas me acompanham, protegem e me guiam durante toda a viagem. Além destas duas companhias maravilhosas, atravesso os estados na melhor companhia, da minha amiga e colega que eu amo.

 

Com a gente, não tem tempo ruim! E se tiver, a gente dá um jeito e torna ele mais bonito de novo! Afinal, a gente não se conhece apenas de hoje, mas de muitas vidas passadas por mais loucura que possa parecer. Nosso carinho é tanto que movemos montanhas se for preciso!

 

Agora, é arrumar as mochilas, sim plural, pois serão 15 dias longe de casa. É tanta roupa que nem sei por onde começar. Mas, vamos lá que amanhã tenho que madrugar e por o pé na estrada. Na medida do possível, vou dando notícias e relatando as visitas. Fui! – JK

sábado, 15 de janeiro de 2022

Calor insuportável!


 

Chego em casa do trabalho suado, tiro a camisa para amenizar o calor. É nestas horas de calor intenso, quase sem chuvas e tri abafado que percebo que gosto mais do frio. Não que o calor seja ruim, mas é bom quando você mora no litoral ou em zona ribeirinha e tem como se refrescar ou esta de férias. Para quem trabalha, o purgatório é aqui!

 

Se você não tem ar-condicionado em casa ou no trabalho, meus pêsames! E não esqueça de beber muita água e vestir pouca roupa para sobreviver. E se você pega ônibus para trabalhar, bem vindo ao inferno. O ar que entra pelas janelas dos urbanos, parece que saiu do motor naquele instante, super quentinho e pesado.

 

Mas, o bom de chegar em casa e que podemos ficar mais a vontade, abrir a geladeira e tomar uma água bem geladinha ou cerveja. Até um caipirinha com muito gelo ou um vinho na temperatura ideal refresca o corpo. Melhor ainda, se você tiver um sorvete no freezer, aí é o paraíso, principalmente, depois de um bom banho gelado, mas que você já sai melado, além de suado da ducha.

 

Mas, o pior do calor intenso é que ficamos prostáticos. Até lavar uma louça com a água quente que sai da pia torna-se uma tarefa pesada. A gente fica com preguiça até de mexer os olhos, quanto mais executar uma tarefa qualquer. E não adianta ficar seminu em casa, o calor não cessa, apenas diminui. É torcer para que São Pedro envie aquela chuvinha que tantos queremos para refrescar a vida de todo mundo e amenizar a seca que se assolou no Sul do Brasil! - JK

terça-feira, 11 de janeiro de 2022

Estranha liberdade!


 

Estranho a liberdade que as pessoas têm de julgar e fazer determinados comentários nas redes sociais. Tenho lido tantos comentários sem noção que fico perplexo.

 

Ninguém é obrigado a ter a mesma opinião que você! Vivemos em um país democrático e, infelizmente, as pessoas ainda não aprenderam a lidar com a divergência de ideias, opiniões e visões do mundo. Nos dias de hoje, discordar virou sinônimo de briga e agressão.

 

As pessoas, com raras exceções, não convivem bem com quem pensa ou tem uma opinião diferente. Elas estão intolerantes e arrogantes. Mas, mesmo assim eu ainda acredito em trocas de ideias educadas e de bons argumentos.

 

E, reitero que devemos respeitar as opiniões diferentes. E, vou mais: nem sempre ter convicções de tudo é bom! E se você acha que tem certeza e sabe de tudo, só tenho duas palavras para escrever e finalizar este texto: que pena! – JK

domingo, 9 de janeiro de 2022

Depois de 20 anos!


 

Da janela do quarto andar, com minha xícara de café preto, observo a vida lá fora esperando a Susi chegar. O tempo parece não passar e fico ansioso. Pudera, são mais de 20 anos que a gente não se reencontra. Acredito que desde a adolescência, anos 90, Porto Alegre.

 

A vida afastou os primos, cada um foi para seu lado, mas o carinho ficou. O bom é que apesar da distância, as redes sociais sempre nos mantiveram ligados. De tempos em tempos, uma notícia chega pelo whats, instagram ou facebook.

 

Nesta espera, bate uma saudade de Passo Fundo, da família toda reunida ao redor da vó Nina. Éramos muitos, mas o carinho dela nunca faltou! O bom era a acolhida dos tios Sadi e Ione em sua casa, que vivia sempre lotada de parentes, uma eterna festa na rua Bororós.

 

Nos finais de semana, todos íamos para chácara, em Santo Antão, com direito a camargo, ovos de colônia, galinha caipira, geleias e compotas preparadas pela vó no velho fogão de lenha e que deixava todos os alimentos ainda mais saborosos. Bons tempos que não voltam mais, mas ficaram as boas lembranças. – JK

sábado, 8 de janeiro de 2022

Que situação!


 

Há 26 anos ela era linda! E, aqui entre nós, ela continua! Só que agora, além de radiante, está encantadora, mais mulher, mais sábia! Ouso dizer que o tempo só a favoreceu! Hoje é uma das cinquentonas mais lindas que conheço. E não falo superficialmente, falo no sentido profundo!

 

Dava para perceber todo carinho, doçura e ternura em seu olhar enquanto falamos do passado e do presente. Conversamos tantos assuntos que em determinado momento me senti confuso, perdido. Tentei parecer inteligente, mas acho que não consegui! Seu domínio e convicção no que dissertava que fiquei constrangido, sem saber como interagir.

 

Eu não me preparei para esta situação, nem sabia como me comportar. Pensava bastante antes de falar e tenho a impressão de que quando abria a boca, só falava besteira. Mas, fui salvo desta emboscada quando ela me convidou para assistir ao filme de suspense, A Bruxa, com direito aos seus pés nas minhas coxas.

 

Para um coração carente e vazio, antes de fazer besteira, peguei meu caminho de volta. E, enquanto voltava cheguei a conclusão que a vida é simples, a gente é que complica. Mas, de uma coisa tenho certeza, apesar dos contratempos, a noite foi perfeita com direito a um: “você chegou bem? Boa noite!” acompanhado de emojis de corações. – JK

sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

Saudades!


 


É nestas horas, soltas, vazias, entre um pensamento em outro, que bate a saudade, ama dor forte no fundo do peito. Difícil de ser descrita, mas que faz parte da rotina de todos.

Primeira pessoa que vem a mente é meu pai. Mais de 19 anos se passaram, mas, parece que foi ontem. A dor não cicatriza. Ainda me lembro dele chegando em casa me chamando ou assoviando “fio”.

Tivemos muitas brigas, muitos atritos, mas, o amor foi maior, tenho certeza. Me arrependo de não ter dito mais vezes “eu te amo paizão”, ou de, na hora da raiva, ter extravasado com frases impensáveis e inconsequentes. Perdão pai!

Saudade também dos tios e amigos que já partiram de forma trágica, inesperada. Faltou um último abraço, um beijo, expressar realmente o quanto eles eram importantes. Guardo, com carinho, algumas poucas fotos. E, na memória, um tempo fantástico que não volta mais.

Saudade também dos ex-amores. Cada um, uma marca deixou, uma espécie de assinatura pessoal e intransferível. Os momentos ruins foram deletados, apenas os bons estão perpetuados.

Ouso dizer que sou muito nostálgico, por consequência, tenho saudades de quase tudo, de amores a coisas materiais. Esta semana mesmo, ao rever “Juntos para sempre”, solucei sozinho em frente à televisão. O filme mostra as várias vidas do cãozinho Bailey. É encantador presenciar os laços de amizade e lealdade entre o cão e os seus donos.

O filme trouxe de volta uma velha pergunta que me acompanha há anos: será que quando chegar nosso dia seremos recebidos por todas as pessoas que amamos? Será que iremos realmente nos reencontrar? Quero acreditar que sim! E que neste dia, haverá festa no céu!

* Dalton, Geralcina, Ione, Sadi, Earle, Davi, Beti, Herondina, Ênio, Clênio, Frederico, Dulce, Conrado, Bernardo, Dina, Milvia, João, Nina Rosa, Leonardo, Clori, Neura, Ling, ...., que falta vocês fazem. Aí do céu, iluminem nossos caminhos. - JK,

É desconcertante rever um grande amor!


 

A vida é feita de surpresas e sem sombra de dúvidas uma delas foi ter recebido um pedido de amizade em uma rede social assim que retornei das férias. Confesso que, inicialmente, estranhei aquela solicitação, principalmente, por ter vindo acompanhado de um convite de café.

 

Nada a perder, aceitei. E aqui, em tom confessional, é desconcertante rever um grande amor depois de mais de 25 anos. É como se um mini flashback passasse na mente. É como se o cérebro procurasse respostas perdidas no passado. Mas, o mais estranho e tentar evitar que os olhos se cruzem sem ficarmos ruborizados.  Lembrar os bons momentos que passamos juntos e demonstrar o afeto que o tempo não apagou.

 

É impossível numa fração de segundos querer se inteirar de tudo que aconteceu durante anos. Há tanto ainda para falar e escutar, mas a duração de uma xícara de café passado na hora no velho coador de pano e uma saborosa fatia de bolo batido feito na hora passa numa fração de segundos! Fica aquele gostinho de quero mais!

 

Afinal, “a hora do encontro é também a hora da despedida”. Demorei muito para entender a dualidade destes versos assim como nunca soube a hora de embarcar ou não “naquele velho navio”. Mas, sei que o amor pode ser eterno apesar de todas as alegrias e danos. É a vida que segue – JK

quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

Voltando do Pet!


 

Férias terminando e estou me sentindo um ermitão: cabeludo e barbudo. Estou parecendo o Brutus, aquele personagem do desenho infantil, Popeye. Então, hora de ir ao “Pet” dar aquele trato no visual para não assustar as colegas de trabalho e clientes.

 

Confesso que não gosto de escanhoar a face todo santo dia. Só quem é homem sabe o quanto é chato ter que fazer a barba todo dia para ficar com aquele rosto lisinho. Eu, já sou preguiçoso, prefiro deixar a cara peluda para depois dar trabalho e desafiar o meu barbeiro. Sei que aparar os meus cabelos e barba não é uma tarefa muito fácil, pois só recorro ao “barber” quando não dá mais, quando os cabelos e barba tomaram conta do rosto.

 

 

E, como meia Caxias do Sul está de férias, inclusive meu barbeiro, resolvi trocar de profissional depois de um longo período de fidelidade. E não é que gostei do resultado! E, fiquei abismado com a atenção que meu cabelo e barba receberam. Não sei se sai de lá mais bonito, mas para o barbeiro, seu trabalho ficou uma obra de arte. Percebi em seu entusiasmo quando ele ergueu aquele espelhinho e pediu para avaliar o seu trabalho. O cara é fera! – JK

 

quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

Deixa chover!


 

São Pedro resolveu amenizar o calor e enviar uma chuvinha, melhor, um chuvisco aqui em Caxias do Sul. A chuva que cai é tão pouca que nem dá para diminuir o calor devido às altas temperaturas. E olha que Caxias do Sul não é uma cidade muito quente, a temperatura é agradável por estar localizada na Serra Gaúcha.

 

E como não sei dançar e nada conheço de simpatias para chover, rezo para que o problema com a estiagem amenize logo. É preocupante o volume de água nos reservatórios aqui do Sul do país. Pior, é que além da falta de água, começa o racionamento e o preço de tudo deve aumentar, pois a falta de água vai refletir em nossos bolsos e, principalmente, na cesta básica. E vou além: os climatologistas afirmam: “será um verão com pouca chuva”! Triste constatação!

 

Precisamos de chuva para fecundar o solo. É preciso que a semente dê lugar ao broto para não faltar alimento e a água em nossa mesa. O solo precisa ser fértil, mas a seca esta impiedosa! Eu aproveitar a pouca chuva que cai, agora, e fazer uma arte de criança: tomar banho de chuva.

 

Às vezes é preciso purificar o corpo, a alma e nada melhor do que um bom banho de chuva. O estranho vai ser tomar um banho em uma das principais ruas de Caxias do Sul. Mas, com certeza, vale a pena! Partiu! Chuva aqui vou eu! - JK

terça-feira, 4 de janeiro de 2022

Não me chame de fofo!


 Estranho esta mania que as pessoas tem de chamar os outros de “fofo” ou “gato” sem ter qualquer intimidade. Eu, particularmente, detesto! Nunca me viram antes e lá estão com esta estranha mania.

E, antes de mais nada, vamos deixar bem claro: não sou “fofo”, sou gordinho mesmo! Prefiro que me chame de gordo do que de “fofo”. Estou a milhares de quilômetros de ser “fofo”, pois sei que estou bem acima do peso. “Fofos” são os bichinhos de pelúcia, os recém-nascidos e alguns bonecos. Eu já estou mais para “Urso” mesmo, “Ursão” ou o maligno “Chucky”, o brinquedo assassino.
E, explicando, não há nada de errado com o adjetivo “fofo”. Eu não gosto é do jeito que ele é usado, assim como não gosto da mania das pessoas escreverem “hum” quando não sabem o que dizer. E, lembrando, algumas palavras são “fofas”, você sorri quando as lê. Mas, quando me chamam ou escrevem “fofo” ou “gato”, ignoro a pessoa.
Existem muitas coisas que podemos denominar de “fofa”, como, por exemplo, a cachorrinha da minha irmã. Penélope é “fofa”, aliás, mais educada que muitas crianças que conheço por aí! E, pessoas “fofas”, na minha opinião, são sem graça, sem tempero, insossas. Eu não! Sou marrento, mandão, embora um amor de pessoa. E, não queira me ver brabo, caio de quatro e pasto. Sou sagitariano, metade homem, metade cavalo. E, não tente me adestrar, não
vais conseguir
. Tenho espírito livre e preso minha liberdade!
Chamar alguém de “fofo” ou de “gato” é como dizer que você tá “bonitinho”, ou seja, você é feio, mas tá arrumadinho. E como te chamarem com palavras no diminutivo como: “amiguinho”, “queridinho” ou “coleguinha”“. Cá entre nós, soa extremamente falso! E, por favor, não me chame, jamais, de “fofo” ou “gato”. - JK