sábado, 30 de julho de 2011

Será que o amor me pegou de jeito?


  Tua presença e a insônia foram minhas companheiras esta noite! Pois é, a noite foi longa, mas mesmo eu parecendo um zumbi, eu acordei feliz. Como diz a canção: “pois ontem à noite, sonhando acordado, dormi com você”. E, foi bom demais!

  Nem a chuva lá fora, o frio e a serração são capazes de estragar este meu sábado que promete ser especial, ficar para história, pois sei que logo mais você já vem, melhor, vou te buscar para almoçarmos, conversamos e, quem sabe, dar aquele empurrão que faltou meses atrás quando você me deixou sentado à beira de um caminho que não tinha mais fim. Mas, tudo tem seu começo, seu meio e seu fim! Nada é eterno, apenas infinito enquanto dura!

 Estranho confessar publicamente, expor alguns sentimentos, mas você mexeu comigo, mexe! Tu me deixas sem chão, sem ar quando nos beijamos. Quando tu me tocas fico molinho, subo as paredes. Quando morde minhas costas, deliro. Mas, isso não é tudo, gosto da tua companhia, do seu jeito to nem aí pra mim, que me deixa esperando, esperando, esperando...

  Adoro sair sem rumo pelas estradas contigo, você contando causos, cantando em inglês canções de Celine Dion que eu não conheço, mas que, confesso, chego em casa e baixo na internet e procuro a tradução. Procuro te entender melhor, embora, saiba que não será fácil. Mas, vou pagar o preço!

  Gosto quando entras no carro e trocas de dvd sem parar na busca da música, do vídeo perfeito, embora nada disso tenha valor, pois tudo o que eu quero e estar ao teu lado. Acho engraçado quando saímos para jantar e você reclama de todos os lugares e de todos, dou risadas. Adoro de escutar você reclamar e reclamar quando procura um lugar para me surpreender. Mas, você mal sabe que gosto de todos os lugares quando estou você. Pode ser um palácio ou casinha de sapé.

  Guardo até hoje, com carinho, nosso encontro nas ruas centrais de Porto Alegre. Foi lá que percebi que você seria minha dor de cabeça, a causa das minhas noites mal dormidas no futuro, só que não percebi que já estávamos no presente. Aquele almoço no Barranco, a cervejinha me deixando tonto já que não sou acostumado a beber. Eu rindo de nervoso, gaguejando e sem jeito quando você me olhava intensamente. Odeio minha timidez!

  São tantos bons momentos para um curto espaço de tempo. Às vezes me questiono: será que o amor me pegou de jeito e eu não percebi? Tenho medo de responder para eu mesmo está pergunta! Como sempre digo, vou deixar a vida me levar. Meu coração é um barco a deriva a espera de um porto para atracar se é que já não atracou.

sábado, 23 de julho de 2011

Saudade é o preço que se paga por ser feliz



Hoje acordei saudosista! Acordei com saudades dos poetas que já se foram, como Vinicius de Morais, Cazuza, Renato Russo, Mário Quintana, entre outros. Que falta sua poesia faz neste mundo tão injustiçado e maltratado pelo homem. Suas canções, suas poesias tornavam nossos dias mais ensolarados, brilhantes e coloridos.

 Saudades dos amigos que já se foram, que partiram em busca dos seus sonhos na certeza de que tenham conquistado o sucesso, a paz almejada. Saudades dos ex-amores, que deixaram registrado em meu coração, na memória da minha pele, sua existência, sua passagem pela minha vida. Tenham certeza que, apesar de tudo, foi bom demais conviver, desfrutar da sua companhia por um determinado tempo.

 Entre todas as saudades, a que mais dói, machuca, é a do meu pai. Onze anos já se passaram e sua presença, seu cheiro, sua sapiência ainda estão comigo, aqui no meu apartamento. Ás vezes sinto sua presença quando escuto uma música que ele gostava. Diversas vezes, em momentos difíceis ou alegres, senti sua mão no meu ombro, imaginei te-lo visto sorrindo para mim, dividindo comigo aquele momento.

 O engraçado é que tenho saudades dos amores que não tive, aqueles que não conheci ou que apenas fantasiei, dos amores virtuais possíveis e impossíveis de se concretizarem. Ás vezes acho que saudade é o preço que se paga por ter vivido momentos inesquecíveis.

 Na minha opinião, talvez, saudade seja a palavra mais bonita do nosso vocabulário! É tão bom dizer, escrever: tenho saudades de você! O simples usar desta palavra nos aproxima da pessoa que queremos bem, que queríamos que estivesse do nosso lado.

 Eu mesmo, adoro quando leio no face book um recado contendo a palavra saudades! Ela pode vir sozinha ou acompanhada, no singular ou no plural. Só sei que esta simples palavra faz com que eu me sinta amado, querido. Afinal, quem não gosta de acordar, abrir sua rede social e encontrar lá, escrito: saudades! Ou receber um torpedo contendo a mesma palavra. Só sei que é muito viver de saudade e de saudade morrer!

sábado, 9 de julho de 2011

Sobrevivendo ao inverno



 Há mais de 11 anos que não fazia tanto frio na serra gaúcha. Confesso que o frio é tamanho que chega a dor os ossos, os pés estão sempre gelados, o nariz escorrendo e os dedos das mãos doem e cortam-se por qualquer atrito. Uma simples folha de papel é capaz de causar um dolorido corte.

 Onde trabalho é uma geladeira, melhor, uma câmara fria. O complexo de compras é gelado demais. Enquanto a temperatura lá fora marca -2 º, lá dentro o termômetro marca -5º, mas a sensação térmica deve ser de menos. E congelante!

 Deitar na cama, só com ajuda do lençol térmico. Nós solteiros, só assim para nos aquecermos. Nesta hora dá uma saudade de ter alguém para dormir de conchinha, nos aquecer, amenizar um pouco o frio intenso. Mas, volto a frisar: o lençol térmico é uma excelente companhia, nos aquece do frio.

  O pior que o frio me deixa nostálgico, assim como os dias cinza meio que pra baixo. Sinto falta do sol brilhando lá fora. A serração tem predominado por aqui. Também sinto falta de uma companhia.

 Minha companhia tem sido o trabalho, família, internet, dvds e cds. Nunca estive tão atualizado em matéria de filmes disponíveis nas locadoras ou postos a venda. Posso até voltar a escrever críticas para o jornal de tão afiado que estou.

 Eu ando tão carente que cheguei a me apaixonar virtualmente. O pior é que ela não mora perto. Mora do outro lado do país. Até nestas escolhas sou complicado. Mas, ela é um doce. Adorar teclar com ela, falar ao telefone. Ela é inteligente, bonita e, pelo que percebo prendada, cozinha como ninguém. Vejo a foto dos pratos que ela prepara e fico com água na boca. É triste ser gordinho, estar carente.  Mas, dias melhores virão! Tudo tem sua hora certa para acontecer.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Amigos virtuais



  Dói mais teu silêncio que tua agressão! Verdadeiras estas palavras! Pois é, jamais pensei que o silêncio de uma pessoa ou o simples fato de outra te deletar de uma rede social ou escrever algo que você não gostaria de ter lido, pudesse me magoar tanto.

  Explico: um amigo, uma pessoa que considerava especial, simplesmente, de uma oura hora para outra, deixou de falar comigo. Mandei e-mail, liguei e nunca tive respostas ou atendeu minhas ligações. Até aí, tudo bem! Não posso cobrar de ninguém querer minha companhia por perto, mas, ao menos, seria educado explicar que motivos levaram a esta atitude tão radical, no meu ponto de vista. Até pedi desculpas por não sei o que. Talvez eu tenha dito algo errado, talvez! Mas, não condeno ninguém, respeito, embora, volte a frisar: me magoou bastante este silêncio.

 Outro fato que me entristeceu, foi o fato de uma amiga, que considerava especial, ter me deletado de uma rede social, neste caso, o Facebook. Juro que não entendi os motivos. Cheguei a reler todos os recados que enviei para ela. Pensei ter escrito algo que pudesse ter ferido seus sentimentos, mas, nada encontrei. Não posso criticar! Eu mesmo, deletei várias pessoas por elas não terem afinidades comigo, não as conhecer mais intimamente ou por escreverem algo desagradável.

 Hoje mesmo uma amiga, virtual, disse algo que não gostei. Fui radical e a deletei. Com certeza, se ela for inteligente, entendeu o motivo da exclusão. O pior é que eu já não ando com a alta estima muito alta. E, para completar, ela me deixou lá embaixo.

  Daqui para frente, vou escolher melhor meus amigos virtuais, pensar muito antes de adicionar alguém que não conheço. Sei que a finalidade das redes sociais e de fazer novas amizades, preservar as antigas, aproximar-se dos amigos antigos, mas, que a gente é obrigada a ler cada absurdo, é. O que não entendo é que uns te adicionam e nunca lhe sequer lhe dão nem um oi, uma curtidinha.

sábado, 2 de julho de 2011

Cotidiano


  Sábado! Frio, chuva, serração e a promessa de neve para serra gaúcha. O que fazer neste dia tão frio, onde os termômetros insistem em não ultrapassar a marca dos quatro graus?

 Bem, como sabia que ia ser frio, ontem fui jantar no Iguatemi e, como não podia de ser, dei uma passadinha na Livraria Saraiva e acabei adquirindo alguns dvs. Na minha opinião, uma excelente companhia. E, acabei adquirindo algumas mini séries: As Cariocas, A Cura, Separação, Dexter (4ª temporada) e a 1ª de Hung, além do novo cd de Sandra de Sá, muito bom por sinal. Já escutei duas vezes.

  Agora, aguardo ansioso o lançamento das coletâneas de Maria Bethânia. Embora tenha todos os cds dela, vou comprar esta edição especial. E, se me conheço bom, vou dar os antigos para meus amigos. Aliás, preciso fazer uma limpeza na minha estante de cds e doar alguns que comprei por impulso.

 Para tornar o final de semana mais quente, um fardo de coca-cola, além de doces, salgados e uma torta da Confeitaria Estela, a melhor da cidade, na minha opinião. Como sempre, acabei exagerando. Lá se foi minha dieta para o espaço.

 Quanto a minha cirurgia, estou muito bem! Até eu me espantei com a recuperação. É bom demais não sentir dores. A dor que eu sentia devido ao calculo renal era tamanha que no serviço, minha colega, já me chamava de marrento. Pode?

 Apesar de estar sozinho há mais de sete meses, posso dizer que estou bem, coração cicatrizado, pronto pra recomeçar. Durante este período, rolaram algumas paqueras, mas, nada que tenha ido adiante. Talvez por falta de meu empenho, talvez por não se interessarem por mim.

 Confesso que não parei para pensar, nem pretendo. Vou deixar meu barco à deriva. Se atracar em algum cais, bom. Do contrário, bom também, afinal, quem foi que disse que não é possível ser feliz sozinho?