sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

O amor




Sempre digo que demonstração de amor requer mais do que beijos, abraços, sexo e palavras bonitas. Amor requer cuidado, atenção e carinho! Amor é sentir-se amado, saber que a que a pessoa tem real interesse pela nossa vida. Que ela zela, se preocupa conosco quando as coisas não estão dando certo. E, sempre que permitido, nos aconselha ou apenas escuta, além de dar aquele sacudida quando é preciso!

Amor é lembrar de coisas que ela contou anos atrás, é ficar triste quando ela fica triste ou saber arrancar sorrisos da mulher amada, jamais lágrimas. Amor é sorrir com delicadeza nas brigas e discussões, mesmo que você esteja com vontade de esgana-lá! É saber reverter a briga na magia do amor, sexo!

Amor é entender, perdoar, saber que tudo pode ser dito e compreendido! Amor é ser você exatamente como você é, não tentar mudar, aceita-lá como ela é e, se tentar mudar, que seja apenas para apimentar ainda mais a relação.

Amor não tem explicação, lógica, apenas sente-se! O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estrelar, pelo cheiro e beijo. Amor é mais viciante que maconha, é implicar com ela, deixa-la zangada, depois cobri-la de beijos e eu te amos. Afinal, apimentar a relação é preciso!

Amor não é combinar em tudo, é ter divergências, pensamentos e opiniões diferentes, mas sempre, respeitando. Amor é ficar em casa assistindo um filme na televisão quando o dinheiro acabou no final do mês. Amor é cozinhar, dividir as tarefas do lar.

Amor é escrever poemas, por mais piegas e ridículo que seja. E presentear a pessoa amada sem ter motivos, apenas um simples lembrei de você, acompanhado de um sincero “eu te amo” sussurrado no ouvido!

Amor é fazer sexo até a exaustão, o ápice, pensar mais no parceiro da companheiro do que no seu próprio prazer. E deixar ela sempre querendo mais. Amor é dar um tapinha no bunda na hora certa e aquela puxadinha de cabelo mais forte na hora da transa. E ver ela sentir prazer!

Amor é se reinventar, inovar, ser inteligente. É elogiar o cabelo, o corpo, mesmo que eles não estejam lá estas coisas. Afinal, amor é envelhecer juntos, aceitar as imperfeições que o tempo nos deu de presente.

Amor é ter bom humor, rir de si mesmo e tirar longos sorrisos dela. Amor e escutar música, fazer um fettucine ao pesto acompanhado de um bom vinho. É convidar ela para dançar, ir ao cinema, teatro ou esmo caminhar no parque na companhia de um bom chimarrão.

Amor é escrever esta crônica pensando nela, divagar sobre o amor mesmo você sendo péssimo na arte da conquista, da sedução e de amar propriamente dita. Amor é estar eternamente apaixonado por ela, pela vida, pelo trabalho, pela família, pelos amigos e por Deus! (JK – 28.12.18)

Três meses




É maravilhoso recordar nossa primeira troca de olhares na Estação Rodoviária, nosso primeiro beijo no Berta dos Morros, nossa primeira transa que rolou ali mesmo, na sala, no sofá! Pois é, três meses de namoro hoje! Quem diria, logo eu que não acreditei neste amor, não pus fé, afinal, somos tão diferentes.

Eu sou um romântico, um eterno apaixonado,  acredito na troca e nas juras de amor enquanto você, não! Seu demonstrar de gostar é diferente do meu! Você é desligada, mas, só para o que lhe convém, para o que realmente lhe interessa! Sempre lhe digo e repito isso! E o pior, você não muda, não faz questão, embora sempre prometa. Mas, no fundo sei que para você, seu mundinho está bom assim, perfeito!

Você tem os amigos que preenchem tua vida solidária, de solteira, onde você vive as suas vidas, sabe tudo e de todos, mas pouco sabe sobre eu, o que gosto, o que almejo, o que quero e busco. Mas, estou aprendendo a te aceitar assim, desligada, embora ainda me estresse e me decepcione, pois sei que no fundo, você não vai mudar, nunca! Eu entrei no teu mundo, começo a fazer parte dele, mas me questiono: será que você faz parte do meu?

São tantas questionamentos, tantas cobranças minhas a você que começo a cansar, embora, volte a frisar, tento te aceitar como és! Mas, tá complicado! Você não presta atenção ao que falo, não é carinhosa, não troca juras de amor, não tem iniciativa para o sexo; se eu não te procuro, você não procura. Como exemplo, cito o dia de ontem.

Estou tentando mudar, não te cobrar mais nada, deixar as coisas fluírem, se é que vão fluir. Não sei se você observou, mas desde ontem, após nosso estresse, estou tentando ser como você, desligado! Não to mais dizendo juras de amor, não to te procuro para fazermos amor, não to sendo mais tão carinhoso, entre outras coisas.

Estou tentando ser - ainda mais - feliz do teu lado, te fazer feliz da tua maneira. Hoje, limpei, com todo prazer, tua casa, te convidei para jantarmos fora, para festejarmos nosso terceiro mês de namoro. E, amanhã, fazermos a barba e cortarmos os cabelos, ficarmos bonitos, juntos, para nós mesmos.

Sim, temos motivos para comemorar de sobra. Não somos perfeitos, nem seremos. Mas, nosso amor é sincero, puro! Um gosta da companhia do outro. Então, que sejamos felizes enquanto o elo que nos unirá amanhã, permanecer em nossos dedos.

Tenha certeza, gosto de você e adoro estar do teu lado! Que venham outros meses, outras comemorações e quem sabe, as tão desejadas mudanças. Afinal, sonhar não custa nada. E, que nosso amor seja infinito enquanto dure como já dizia o saudoso poeta. Feliz três meses de namoro para nós – JK (28.12.18)


quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Laura e Leonel, uma história de amor




Sou um eterno romântico e ainda acredito no amor. Sou daqueles que adora uma história romântica ou um filme de amor! Adoro escutar histórias românticas, de como as pessoas se conheceram e se apaixonaram.

Esta semana mesmo, as vésperas de Natal, conheci um casal que me emocionou. Sua história além de linda e diferente só vem provar que o amor existe não tem idade para se apaixonar, para viver um grande amor.

Essa é a história de Laura e Leonel, de Nova Hartz, um simpático casal que há quatro anos vive juntos. Ele, tem 82 anos e ela 76 anos e se conheceram, por incrível que pareça, em um lugar nada convencional ou romântico: em um posto de saúde.

Os dois aguardavam serem chamados para a consulta. Leonel foi atendido primeiro e ao sair, avistou Laura, uma linda mulher e imediante foi em direção dela e começou a conversar. Em minutos, os dois já pareciam velhos conhecidos, trocaram experiências da vida e falaram dos filhos, netos e bisnetos. Aliás, Leonel adora falar dos velhos e bons tempos e Laura adorar escutar.

Se despediram com um breve tchau e cada um foi para seu lado. Mas, Laura, gostou de Leonel e, através da rádio local, descobriu onde ele morava e foi fazer uma visita a ele. Depois desta visita, os dois começaram uma grande amizade e um grande amor.

Meses depois, os dois já estavam juntos, dividindo o mesmo teto e vivendo um grande amor. Compraram uma casinha, mobiliaram, participaram aos filhos e a família sobre sua união.

O cotidiano deles é de causar inveja a qualquer outro casal. Enquanto Laura cozinha, Leonel faz o chimarrão. Um cuida do outro enquanto dividem algumas tarefas do lar e trocam carinhos e palavras de amor, sempre. O zelo um pelo outro é invejável e deveria seguir de exemplo para todos. Antes de tudo, entre os dois, existe o respeito, companheirismo e a cumplicidade. E eles, ao contrário das relações atuais, serão felizes enquanto a vida permitir. – JK (26.12.18)

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

50 e poucos anos



Completar mais de meio século de vida nesta quarta-feira, dia 19, não é para qualquer um, nem mais como antigamente. Hoje, somos muito mais ativos, participativos do que antes.

Aos 50 anos ou mais, a gente ainda casa, se separa, muda de profissão, começa mais uma faculdade, faz filhos, cuida dos netos, cuida da casa sem medo de ser feliz ou do que os outros vão pensar. Ouso dizer que hoje, apesar de muitos quilos a mais, estou muito melhor do que há trinta anos atrás. Estou mais sábio, adquiri conhecimentos e experiências que ninguém vai me tirar.

Vale a pena lembrar que o tempo não está no relógio, na ampulheta, nem no cronômetro. Ele está dentro de nós, na intensidade que vivemos, ou seja, no tempo contido dentro de cada dia. Eu mesmo, friso que vivi meus mais de cinquenta e poucos anos intensamente e não me arrependendo de nada do que fiz. Pelo contrário, fiz no tempo certo, na hora que eu achei certo, mesmo estando errado.

Sim, errar também é preciso para termos a noção do que é certo. Eu errei muito, assumo, mas era preciso, foi preciso! Do contrário, não estaria aqui hoje, feliz, escrevendo esta crônica.

Discorda? Então, se imagine vivendo num tempo sem relógio, sem celular, sem televisão, sem nada que pudesse lhe dizer que horas são, nem o dia do ano, nem o mês ou ano. Nem o que é certo ou errado. Estaríamos perdidos, sem experiências, apenas soltos em um tempo que não pode existir.

Hoje, dos altos dos meus mais de cinquenta anos, posso pensar que vivi mais de meio século intensamente e exageradamente, volto a frisar e repetir. E, agradeço a Deus por esta oportunidade. E, a minha família e amigos por estarem sempre do meu lado nesta longa trajetória um tanto quanto atrapalhada e desastrada.

Ouso afirmar que me joguei de cabeça em tudo que eu fiz, dos amores ao trabalho. Tudo no seu tempo exato, nem mais nem menos.

E, quantas as marcas que o tempo deixou em minha pele, agradeço. São caminhos trilhados com êxito, marcas da minha passagem aqui na terra, pegadas da minha existência. Minhas rugas são vivências que nem todos tiveram o prazer de conquistar.

Mas, o melhor de tudo, é ser de sagitário, ser de dezembro, do mês mais festivo e alegre do calendário. É acreditar no nascimento de Jesus, no renascer da esperança, no ano novo que se inicia.

Hoje, me vejo mais feliz, mais eloquente, confiante e otimista que antes. Aposto nos jovens, tenho orgulho dos meus filhos, neto, sobrinhos e acredito no ardor das manifestações e revoluções, pacíficas é claro!

Meu coração, apesar de seus cinquenta e poucos anos, é de uma criança e com elas, me identifico e me dou tão bem. É que não sei mentir, embora esteja aprendendo. Assumo, com orgulho que sou brega, imaturo, tolo muitas vezes, marrento, mas com um enorme coração e uma sensibilidade que aflorou com o passar dos tempos.

Não, eu não endureci, pelo contrário, estou mais sentimental. Um simples beijo de novela ainda me faz chorar e um abraço amigo me deixa feliz. Acredito, mais do que nunca na fidelidade e que se os homens, não voltarem amar e respeitar o próximo, nossas existência está com os dias contados.

E, o maior patrimônio que acumulei foi uma consciência tranquila, que cumpri minha missão aqui seja como pai ou filho, amigo e amante. Trago no peito, a saudade de amigos e parentes que já partiram, mas que nunca esqueço e que, em breve, tenho a certeza de que vamos nos reencontrar na outra margem da vida.

Enquanto esse dia não chega, a sorrir eu pretendo levar a vida por muitos dezembros e reveillons. Então, parabéns para mim! Muitos anos de vida! - JK

domingo, 9 de dezembro de 2018

Falar mal dos outros

Temos o hábito, inclusive eu, de falarmos mal e criticarmos os políticos, os vizinhos, os amigos, mas será que nós estamos agindo corretamente?

Por exemplo:

- Você respeita a vaga de estacionamento de deficientes ou de idosos?

- No ônibus, você sede o lugar para os mais velhos e grávidas?

- Você respeita o sinal de trânsito e a faixa de pedestres?

- Você respeita o estacionamento da sua empresa que é só para clientes e não funcionários?

- Você cumprimenta as pessoas e amigos que encontra pelas ruas?

- Você respeita as filas ou dá um jeito de burlar?

- Você, quando não tem nada para fazer no trabalho ou em casa, se oferece para ajudar seu colega ou sua mãe?

- Você respeita a opinião das pessoas que não pensam como você?

- Você respeita as pessoas que não tem a mesma cor, credo ou opção sexual igual a tua?

- Você costuma falar de suas amigas por causa da roupa, peso ou pelas sua opções de vida?

Pois é, é fácil criticar julgar, mas esquecemos de nós julgar. Eu, neste exato momento estou repensando e me questionando, afinal, não sou e nunca serei perfeito! Mas, a gente tenta melhorar a cada dia, afinal, só as pessoas infelizes falam mal dos outros. - JK (09.12.18)



sábado, 8 de dezembro de 2018

Sagitarianos

Parabéns a todos nós, sagitarianos, último signo do fogo. Somos abençoados pelo planeta Júpiter, mais conhecido na mitologia grega por ser Zeus, o Deus do Olimpo.

Por sermos abençoados por este rei dos reis, ganhamos de presente muitas qualidades, facilmente observadas. Somos expansivos, alegres, divertidos e, acima de tudo, otimistas e inteligentes. Ah! Já ia me esquecendo, somos modestos!

Também somos exagerados, falamos alto e somos donos de um gosto estético um tanto duvidoso, pois achamos que podemos usar tudo ao mesmo tempo e agora. Aliás, “tudo” é a nossa palavra favorita.

O “tudo” é pouco, pois sempre queremos mais. Mais cafuné, carinho, atenção, bajulação, atenção e sucesso. Nosso símbolo é o centauro e, se prestarmos bem a atenção, o animal se manifesta livremente em nós.

Somos apaixonados pela liberdade, aventura e não ligamos para os bens materiais. Estamos sempre em busca de renovação, seja espiritual ou não. Somos criativos e nos adaptamos bem em qualquer lugar.
Tédio e mesmice não combinam conosco, tão pouco grande concentração de pessoas ao nosso redor. Interagimos melhor com pequenos grupos por vez.  Por sermos donos de uma honestidade surpreendente, sabemos ouvir, dar conselhos e nos mantermos abertos e disponíveis sempre que um amigo precisar.

Temos problemas em administrar conflitos pessoais. Perdemos a calma e preferimos a fuga do que o diálogo. Depois, nos arrependemos e tentamos voltar atrás pois falamos o que pensamos sem medir as consequências.

Adoramos novas emoções, novas experiências e somos difíceis de sermos conquistados. Mas, uma vez apaixonados, somos perfeitos companheiros e românticos como poucos. Adoramos conquistar, seduzir e no sexo, somos amantes que se preocupam mais com o prazer da companheira do que o nosso próprio.

Entre nossos defeitos esta a sinceridade. Nunca  nos pergunte o que você não quer ouvir, pois somos sinceros e achamos que: se você perguntou e porque quer saber e merece a resposta verdadeira. Então, cuidado com suas perguntas!

E, para finalizar, adoramos música, filmes, leitura e, como disse acima, “tudo” ao mesmo tempo. A religião sempre está presente em nós, arqueiros que gostamos de atirar nossas flechas livremente.

A todos nós, sagitarianos, Feliz Aniversário! Abraços! (JK – 08.12.18)

Lupiciniando


No meu modesto conhecimento de música, Lupi – como era carinhosamente chamado Lupicínio Rodrigues – é o maior compositor gaúcho de todos os tempos e esta entre os melhores do Brasil, assim como Elis Regina é uma das melhores cantoras de todos os tempos. Podem me chamar de bairrista, mas valorizo meu estado, nossa cultura e tradições.

Assim como Lupicínio Rodrigues, sempre gostei de rodas de samba, do samba de raiz, do samba negro e, principalmente, da dor-de-cotovelo, do amor exagerado, sofrido, rasgado, gêneros que Lupi, com a mestria dos grandes poetas, exaltou em suas canções. Nelas, relatos confessionais e pessoais de suas alegrias, sonhos, dores e desencantos, adentrando, com a precisão de um bisturi, os mistérios do amor, da alma e do coração.

A primeira canção do “Rei da Dor-de-Cotovelo” (1914-1974) foi escrita aos 14 anos e chamava-se “Carnaval”. Esta foi encomendada pelo cordão ”Os Prediletos” que era oriundo da antiga Colônia Africana. Mas, o sucesso chegou em 1938, com o samba “Se acaso você chegasse , gravado por Cyro Gomes e, posteriormente, Elza Soares. Depois, vieram outros como “Nervos de aço”, “Esses moços”, “Quem há de dizer”, “Cadeira Vazia”, “Maria Rosa”, “Nunca”, “Vingança”, “Felicidade”, “Ela disse-me assim”, ....

O que poucos sabem é que o “Hino do Grêmio” foi composto por Lupi, em 1952. Além do hino do time gaúcho, o poeta compôs verdadeiros relicários musicais que atravessam gerações até hoje. Suas canções são perfeitas companhias para uma mesa de bar, pois relatam justamente isso: amores de bar, da boêmia. Sua música é um mosaico de vinganças, traições, encontros, abandonos e, principalmente, amores.

O boêmio Lupi, que amava as mulheres e a noite, era um homem da noite de segunda a sexta, e um pai de família nos finais de semana. Sofria por amor como poucos, talvez como eu, como você que esta lendo esta crônica. Afinal, poucos conhecem Lupicínio Rodrigues, suas canções e obras.

Somente os amantes da boêmia e dor mal de amor, apreciam Lupi. E você, conhece alguma canção de Lupicínio, já chorou na mesa de bar tendo ao fundo as canções de Lupi? (JK – 08.12.18)

O amor


Amor requer mais que três palavras sussurradas no seu ouvido ou ditas entre quatro paredes. Amor requer mais que beijos e sexo. Para mim amor é pacto! Mas, não pacto de sangue, mas sim um pacto silencioso que tem a força de manter as coisas enraizadas, um pacto de eternidade, mesmo que o destino venha traçar caminhos diferentes depois.
Amor é saber que a pessoa tem real interesse em sua vida, que zela pela sua felicidade, que se preocupa quando as coisas não estão dando certo, que sugere caminhos para você melhorar, que esta disposto a escutar suas dúvidas, aturar suas crises existenciais e de ciúmes. Amor é você receber ou dar uma sacudida quando um dos dois está errado ou pisa na bola, e, principalmente, saber perdoar e deletar as mágoas.
Amor e respeitar a solidão de cada um e não invadir espaços. Amor é sentir-se protegido, idolatrado, querido e cuidado. Amor é não sentir-se rejeitado quando não notamos que cortou ou pintou o cabelo ou fez a barba. Amor é sentir-se hipnotizado pela pessoa amada e mal notar as demais. E ter olhos somente para uma pessoa, querer, na medida do possível, estar com ela, fazer parte da sua vida.
Amor é ficar arrasado quando um vai para uma festa, ou para praia, e você não pode ir devido ao trabalho ou qualquer outro compromisso. E, embora você resmungue, esperneie, compreende. Mas, reclama, o outro perdoa e entende. Amor é sentir um ET quando você não está junto do seu amor no final de semana. É buscar refúgio em um filme ou numa saborosa refeição. É ligar para os amigos e se queixar por estar só ou sair com eles para disfarçar a tristeza.
Amor odeia clichês, rotinas, mesmices. Amor é sofrer, surpreender, mistério e magia. Amor é quando um toca na nuca e derrete-se feito manteiga. Amor, não tem hora marcada ou consulta no SPC. Amor é cumplicidade, amizade, respeito, sinceridade, companhia e pele. Amor não tem fórmula, apenas inspira, aflora o que temos de melhor em nós. Amor é o que todos precisamos, eu e você! – ( JK - 08.12.18)

Crônica da despedida.


Este desabafo não é para dizer que você está errada, pelo contrário, o errado sou eu que sou exigente demais, marrento e quero o que você não pode me oferecer. Você merece ser feliz, sem estresse e estou lhe roubando isso.

Eu sei que o medo toma conta da gente, afinal perder alguém, recomeçar, não é fácil, ainda mais quando estamos machucados, feridos e com uma certa idade, mas sempre é tempo de recomeçar. Eu sei que a razão não está funcionando, nem nossas promessas de mudanças.

Ver um sonho desmoronar dói, ainda mais quando somos mais que companheiros, somos amigos, parceiros, cúmplices e dois sem vergonhas entre quatro paredes. Tudo o que eu queria era te fazer sorrir incondicionalmente, te dar uma vida melhor, te fazer mais feliz do que és, mas falhei!

Por mais que eu queira não lhe magoar, isso acaba acontecendo e a tristeza não combina com você. Tens o mais belo sorriso que já vi e o mais lindo par de olhos, sem contar do corpo que me enlouquece e a sapiência que fascina. Quando te abraço, me realizo. Quando você deita a cabeça no meu peito, delírio e quando fizemos amor, vou ao paraíso.

Queria muito ter conseguido sustentar o sorriso no teu rosto, caminhar até envelhecer do teu lado, ter te abraçado sempre que me desse vontade e te beijar todos os dias, toda hora, em todos momentos a sós. Queria muito ter cuidado de você quando ficou doente e todas as vezes que você ainda poderia ficar.

O encanto pela menina moça, adulta, permanece comigo e vai permanecer. Mas, não podemos mais nos machucar! Quero que sejas feliz e que tenhas, sempre muita saúde. E, que os amigos permaneçam do teu lado. (JK – 08.12.18)