Sempre tive facilidade em expressar, escrever e ouvir. Por causa disso
me exponho demais e, preciso, urgentemente rever isso. Preciso ser mais
reservado e postar menos sobre minha nas redes sociais, ser mais superficial e
menos autêntico.
Você abre meu facebook e lá esta minha vida exposta, um livro aberto de
alegrias e desabafos, relatos e decepções. As pessoas veem maldade onde não tem
ou onde eu não vejo. Sem contar que nem tudo que publico nas redes sociais são
fatos reais. Como gosto de escrever, adoro fantasiar. E vou além, é tão bom
olhar e ver aquela chuva de curtidas e compartilhamentos. Melhor ainda é ler
comentários, inteligentes, sobre o que você postou. Aplausos, acenos e smiles
não me dizem nada!
E, não entendo este fascínio que as pessoas têm pela vida alheia, o
ciúme quando uma pessoa vai bem, prospera. Percebo que elas, embora torçam por
você, não querem te ver melhor do quer elas.
Eu quero mais e ver meus amigos bem, felizes, afortunados e conquistando
todos os seus sonhos, sejam eles ou não, maiores que os meus. Gente feliz, de
bem com a vida, não tem ciúmes dos amigos, da família. Só querem ver os outros
bem e felizes!
Gente invejosa e infeliz é que se preocupa com a vida dos outros. Por
consequência, sua vida não desenvolve, não vai para frente. E, existe uma lei,
a lei do retorno: o que você colhe planta, o que você deseja aos outros, volta
em dobro para você!
Mas, por outro lado, não quero ser mais um alienado, vazio e desprovido
de inteligência e sentimentos. Quero mais é compartilhar a felicidade, ou as
tristezas com vocês. Sou uma espécie de mentor para determinadas pessoas. Eu as
faço pensar, questionar e, quando muito, comentar, mesmo que a realidade seja
através de símbolos. E o melhor, num mundo onde não se lê, as faço ler longos e
exaustivos textos só para saberem o desfecho das minhas crônicas, muitas vezes
pessoais e confessionais. Outras, cheias de fantasia e sem um pingo de
realidade (volto a frisar).
Redes sócias: expor-se ou não! – JK 11.08.19