É nestas horas soltas, vazias que bate uma saudade de você, não uma saudade qualquer, mas uma saudade vadia, de te pegar em meus braços, te despir lentamente em um beijo. Depois beijar todo teu corpo, teus seios, teu ventre. Aquela saudade louca de fazer amor com você, de desvendar todos teus mistérios novamente, de ir no fundo do teu íntimo, de fazer todas as loucuras que só nos dois sabemos fazer e gostamos.
Saudades de você pedindo para beijar teus pés, chupar teus dedos, de subir pelas tuas pernas, coxas e desbravar o teu íntimo. Saudades de quando você mordia os lábios, me fitava nos olhos e pedia que eu penetrasse forte em seu íntimo. Saudade de quando você cravava as unhas nas minhas costas, me arranhava todo e batia carinhosamente na minha cara me chamando de seu.
Saudades das tuas loucuras, de quando você quase me afogou na banheira e me embriagou de champanhe, mesmo sabendo que eu não gosto. Saudades de você me dominando do jeito que você gosta. Saudades da “dominatriz” sexy, de cintas ligas e espartilhos. Saudades de você me vendar os olhos, amarrar minhas mãos e pés, brincando de guerreira amazonas. Do chicotinho ardendo no meu peito. Saudades das tuas obscenidades, dos teus gritos, sussurros, das tuas taras e manias.
Sim, tenho saudades até das nossas brigas e desavenças. Depois de você, com os olhos rasos d´água, me pedindo, maliciosamente, desculpas por ser tão impulsiva e braba. De você manhosa, dizendo que eu sou turrão, que nunca dou o braço a torcer e sim, sempre você! Saudades de você dizer que vai casar comigo, me levar acorrentado para irmos no cartório e com um revolver 38 apontado na minha cabeça. Saudades de você dizer que eu fujo de você, quando eu acho que é você que foge de mim! E agora? - JK
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