terça-feira, 31 de julho de 2018

Amigos, alimento da alma


Nunca fui de ter muitos amigos, aqueles que frequentam sua casa ou vice-versa, mas os amigos que tenho, os que considero meus amigos, são os melhores. Neles posso confiar plenamente, pois assim como eu, sei que eles sempre estão dispostos a ajudar nos momentos difíceis e a dar altas gargalhadas nos bons.
Posso contar, sem medo, meus segredos, até os mais cabeludos e íntimos, pois sei que o que eu contar estará seguro com meus amigos. E, o melhor, meus amigos estão sempre prontos a dar o ombro para que possamos chorar sem constrangimento, dizendo palavras de apoio e consolo sempre que necessário. Amizade é reciprocidade, é um contar com o outro em todos os momentos.
Não precisamos ver o amigo todos os dias, pois temos a certeza que ele está em algum lugar, nos esperando quando a necessidade surgir ou quando a saudade bater mais forte e surgir aquela vontade de dar um abraço gostoso, saber notícias de quem partiu, quem chegou, se chegou para ficar. Afinal, velhos amigos, como diz a canção, moram no lado esquerdo do peito, dentro do coração.
Amigos, nada mais são do que um presente de Deus, o irmão que escolhemos para trilhar conosco nossos caminhos. Eles entram em nossas vidas silenciosamente, porque são anjos de sorriso aberto e de mãos sempre estendidas. Amigos são o alimento da alma, do coração.
Amigos, são engraçados simplesmente por serem amigos. Te fazem rir de coisas sem nexo, zombam de você quando você pisa na bola ou comete um deslize ou contam para todos o pileque que você tomou naquela festa. Mas, no dia seguinte, liga ou manda um WhatsApp todo preocupado querendo saber se você está bem.


Amigos sabem reconhecer nossas qualidades e nos amam mesmo com nossos defeitos. Eu, só posso agradecer por ter os melhores amigos que um jovem cinquentão pode ter. Sei que são poucos, mas realmente são meus amigos e são os melhores. - JK

domingo, 29 de julho de 2018

Gestor e funcionários


Uma das principais características de um bom gestor deve ser a capacidade de se automotivar e consequentemente, manter sempre motivado, seus colaboradores e funcionários. Essa capacidade de se motivar talvez seja a razão de existirem ainda tantos chefes e tão poucos líderes.

Um bom gestor sabe o quanto é importante manter sua equipe unida e feliz. Ele sabe que seus colaboradores estando felizes, irão produzir mais e melhor. Nem sempre uma boa remuneração é o fator principal, embora seja importante. Na maior parte das empresas falta motivação para os funcionários e isso cabe ao gestor liderar sua equipe.

Um bom gestor ou líder sabe transmitir suas ideias e fazer com que suas ideias se transformem em confiança e produtividade.
Uma das principais características do bom gestor é sua objetividade, conseguir passar tudo que é necessário de modo direto, simples e que facilite o entendimento, sempre com educação e simpatia. E, é claro, na medida do possível, fazer com que sua equipe se faça presente participando dos problemas e auxiliando nas decisões a serem tomadas. Além de estarem cientes dos problemas, eles irão se sentir mais importantes e valorizados. Sem contar que um bom gesto sabe ouvir sua equipe. E uma das ferramentas mais interessantes para que isso funcione é o feedback, que nada mais é um diálogo entre gestor e colabores, onde é avaliado aquilo que aprenderam, executaram ou deixaram de fazer.

Com esta atitude, com certeza, o ambiente de trabalho será sempre bom. Afinal, as empresas esquecem que o fator humano vem em primeiro lugar, pois deles vem a produção, lucratividade de uma boa empresa. Os números são consequência de um bom gestor e de um profissional feliz e satisfeito com seu emprego.
É bem mais fácil transferir a culpa pelo mau desempenho de sua empresa para seus colabores ou na crise que o país atravessa.

Com isso, várias empresas perdem grandes colaboradores, excelentes profissionais para concorres maiores e mais conhecidos ou até para empresas menores, mas onde o profissional é valorizado e reconhecido.

A satisfação pessoal e o reconhecimento profissional esta acima de tudo, volto a frisar. E o que alguns gestores ainda não perceberam e quando seus bons funcionários abandonam sua empresa, existe algo errado na empresa ou na sua gestão. É hora de repensar em sua estratégia, no seu modo de liderança, afinal o funcionário, é o maior patrimônio de uma empresa. E o bom funcionário, mercê ser reconhecido e recompensando. Pense bem antes de demitir ou deixar seu funcionário ir embora, pois profissionais capazes, realmente envolvidos com a empresa, são raros nos dias de hoje. Falta comprometimento, amor a camiseta, amor a empresa que gera o seu sustento. - JK

sábado, 28 de julho de 2018

Música, todos gostamos



É quase impossível uma pessoa não gostar de algum tipo de música. Podemos não saber tocar um instrumento ou não entender nada de música, mas sempre tem sempre aquela letra ou melodia que não sai da nossa cabeça e que nos faz cantarolar quando menos percebemos ou queremos, que gruda feito chiclete.
A música, desde que eu me lembre, sempre esteve presente em minha vida. Meu pai tinha toda coleção do saudoso Nat King Cole e de Ângela Maria, além de coleções de Lps orquestrados e clássicos. Já minha mãe, sempre gostou de Frank Sinatra, Antônio Carlos Jobim e Vinicius de Morais. Com certeza, vem daí meu bom gosto musical, herança de meu pais. Já o meu gosto estranho e esquisito adquiri escutando rádio, aquele, am e a pilhas. Sim, nos anos 80 era comum escutar a programação do rádio e, os cantores da época nada mais eram que: Odair José, Amado Batista, Sidney Magal, Lilian, Rosana, entre outros. E, na tv, a opção era Chacrinha, Clube do Bolinha, Almoço com as Estrelas ou Fávio Cavalcanti.
Para ser moderno, era preciso ter, escutar e saber cantar as músicas de Rita Lee, Maria Bethânia, Gal Costa, Fafá de Belém, Gilberto Gil, Baby Consuelo, entre outros. E, é claro, gostar e ouvir a todo volume o roque nacional. Entre os destaques estava: Barão Vermelho, Kid Abelha, Paralamas do Sucesso e Legião Urbana. No cenário internacional: Pink Floyd, Queen, The Smiths, Madonna, Cindy Lauper e Michael Jackson.
Se você parar para pensar bem, vai observar que a música sempre esteve e sempre estará presente na vida de todos nós, seja no rádio, Lp, CD, Internet, festivais, entre outros meios de propagação. Ela está presente em nosso trabalho, no nosso romance, em nossas viagens e até mesmo na nossa dor de cotovelo. Ao menos, na minha vida, a música sempre está presente.
Ouso até dizer que os intérpretes, através da mídia e de sua música, são os formadores de opinião e modismos. Eles influenciam no modo de agir, pensar, agir e até mesmo com quem você vai andar, principalmente, na adolescência, quando estamos buscando uma identidade e formando nosso caráter. Eu mesmo, na minha fase hippie e rebelde, escutava sem parar Janis Joplin, Joe Cocker e Novos Baianos e acreditava que só o amor, o sexo e as drogas podiam transformar o mundo. Doce ilusão de um adolescente!
Hoje, aos 50 anos, friso que não vivo sem música e que adoro colecionar cds e dvds embora muitos me considerem antiquado e retrógrado por isso. Saliento que a música é a companhia perfeita até quando eu não tenho companhia. Ela consegue expressar meus sentimentos, me deixar feliz ou triste. Algumas me fazer pensar, refletir, enquanto outras me fazem dançar, extravasar. Agora, com licença, vou colocar o volume no máximo e escutar aquela canção que amo enquanto faço este post para vocês- JK

quinta-feira, 26 de julho de 2018

Mudar de emprego



Algumas pessoas vão me questionar, outras vão me achar louco, mas, em plena época de crise, resolvi abrir mão do meu emprego que, diga-se de passagem, eu adoro! A empresa onde trabalho é como se fosse minha e meus colegas, os considero com irmãos, amigos mesmo, mas a vida é uma mudança é meu ciclo aqui na empresa, conforme eu havia prometido para eu mesmo, encerra no final de julho.

Estou aberto a novos desafios, a novos aprendizados, embora alguns vão me dizer que já passei da hora de aprender, afinal, são mais de 50 anos nas costas, mas discordo. Eu quero mais, tenho sede de aprender, de conhecimento e de novos desafios. Preciso de algo que me faça sair do automático, algo desafiador.

Esta semana mesmo, antes de tomar a decisão, um frio na barriga deu início de que as mudanças estavam iniciando. E, já na segunda e terça-feira, duas entrevistas de emprego. Vale lembrar que estar aberto a mudança de emprego não é ser volúvel, instável ou inconsequente. O emprego da gente tem que ser nosso porto seguro e isso, infelizmente, há muito tempo não venho sentindo, pelo contrário, tenho me sentido perdido, inseguro e insatisfeito.

Acho insustentável viver uma situação que não te deixa feliz, seja no emprego ou um relacionamento. Há pessoas que vivem relações infelizes porque não conseguem tomar uma decisão. Não podemos ficar paralisados por conta do medo da mudança, precisamos buscar alternativas, apostarmos em nós mesmos e na nossa capacidade. Mudar é bom quando não é inconsequente. Temos que avaliar se a mudança será boa para o pessoal e profissional. No meu caso, sim, com certeza, será!

E com carinho que me despeço da antiga empresa que eu amo, vesti a camiseta e dei meu sangue quase quatro anos. É com o mesmo carinho, mas de coração partido que sei que vou partir deixando colegas que eu adoro, mas, mudar é preciso, ser feliz também é preciso. Aqui encerra meu ciclo e outro irá se iniciar nos próximos dias. E, respondendo a pergunta que muitos gostariam de me fazer e que abre esta crônica: “sim, estou feliz em trocar de emprego, com este novo desafio”. - JK

domingo, 22 de julho de 2018

Ser feliz



Estranho quando as pessoas perguntam “por que estou feliz? ” Até parece que para se estar feliz tem que ter um motivo, ou seja: você tem que ganhar um aumento de salário, ser pai, emagrecer 10 quilos, ganhar férias antecipadas ou simplesmente por estar apaixonado por si mesmo, mas nunca, em hipótese alguma, a pessoa pergunta se você está feliz por estar feliz, por nada. Sim, eu na maioria das vezes estou feliz simplesmente por estar vivo, por respirar, por ter amigos, família, trabalho e, principalmente, saúde.
A felicidade se esconde em pequenos momentos, nas pequenas frações de segundos, com um simples bom dia ou em um elogio, porque você conseguiu pagar as contas em dia e sobrou dinheiro para o lazer, como comprar um cd, um livro ou ir ao cinema... sabe, essas pequenas coisas mesmo, por mais bobas que possam parecer.  
Sou feliz quando não magoou ninguém, quando conto algo engraçado e faço todos rir e, como bom gordinho, estou sempre feliz, mas super feliz, quando estou comendo ou quando retorno para minha casa depois de um dia de trabalho. Adoro estar em casa, na companhia da minha família, amo isso!
Não tenho tudo o que gostaria de ter, mas o pouco que tenho, me deixa feliz. Sim, e fico feliz quando meus amigos estão de bem com a vida. Afinal, pessoas felizes não incomodam, não desejam o mal para ninguém. Elas são felizes e ponto.
Hoje em dia, as pessoas estão 24 horas em busca da felicidade, mas, ouso dizer, do jeito errado. Não sou ninguém para julgar ou aconselhar as pessoas, mas de uma coisa eu tenho certeza: sim, eu sou feliz na maior parte do tempo!
Ouso dizer que algumas pessoas fazem e tudo para ser feliz, fazem tudo o que leem, o que dizem: “Faça isso, não coma isso, não fale isso”, mas será que existe receita para a felicidade, para ser feliz?  Será que vale a pena seguir o que os outros dizem, afinal a felicidade encontra-se de diferentes formas para cada pessoa. Ela não é um combo que você compra em qualquer loja do comércio.
Sim, eu volto a frisar, na maior parte do tempo sou feliz, quem me conhece sabe. E, todos os dias eu agradeço a Deus por me proporcionar mais um dia aqui na terra. E, sei que mais feliz estarei., quando eu o conhecer, abraçar e finalmente poder dizer: “quanto tempo esperei por estou momento. Estou feliz !” - JK

sábado, 21 de julho de 2018

Triste realidade




Constatei que as pessoas não leem o que ou posto ou simplesmente tem preguiça de ler, mas, curtem. Algumas, até compartilham, mas não sabem realmente o que compartilharam, o que dizia o texto, compartilharam por causa da imagem bonita ou engraçada. Tudo bem que eu posto aos montes, mas, não justifica.
Recentemente postei que minha mãe ia se operar. Por dois dias seguidos postei a notícia da operação com uma imagem do santo do dia, seguido da oração, pedindo que o santo intercedesse na operação e na recuperação de minha mãe. Para minha surpresa, uma pessoa compartilhou, algumas disseram “amém” e outras, poucas, realmente leram, e desejaram boa sorte para minha mãe e que tudo iria ocorrer bem. Estas, respondi e agradeci. Ah! Vale ressaltar aqui que sou apaixonado por Santos, por isso adoro postar a imagem do santo do dia seguido da sua oração, afinal, nos dias de hoje, toda proteção é pouca.
O engraçado mesmo é que quando posto uma crônica, um texto maior, com várias linhas e parágrafos, poucas curtidas tenho e quase nenhum comentário. Volto a frisar, as pessoas têm preguiça de ler ou o que escrevo no meu blog não atrai meus amigos do facebook.
Mas, o mais engraçado é que, quando posto uma bobagem, um besteirol, as curtidas e os comentários são muitos. Fico impressionado de como as pessoas “curtem” uma baboseira e tem preguiça de ler, pensar, racionar. Aliás, com perdão, está faltando educação e cultura em nossas vidas, inclusive na minha.
O governo não investe em educação, não é prioridade para ele, pois é mais fácil governar um povo inepto, sem cultura do que um povo esclarecido, astuto e inteligente. Ler, estudar, é fundamental! Manter-se atualizado com o que acontece na política apesar de toda podridão, também é preciso apesar de toda revolta e desprezo que sentimos pela classe política.
Infelizmente, enquanto as pessoas não se conscientizarem que é preciso estudar, que educação e cultura são fundamentais para o crescimento pessoal e econômico de um país, o Brasil não vai para frente. Essa é a nossa triste realidade - JK

domingo, 15 de julho de 2018

Manda Nudes





Somos imediatistas e não gostamos de esperar.  A gente se acostumou com a internet rápida, em questão de segundos e nossas séries favoritas são assistidas no dia de seus lançamentos em países distantes, já legendadas e em alta qualidade.

A gente sabe quando alguém visualiza nossa mensagem e se a resposta não for imediata, a gente reclama. A gente quer tudo agora. Quanto mais rápido, melhor.

A gente se acostumou até a pedir, enviar ou receber nudes. Sim, embora eu já tenho passado da idade, ainda pedem nudes minhas. Prefiro não enviar, mas gosto de receber. O engraçado é que hoje a gente pede nudes como se estivesse pedindo a senha do hi-fi aos estabelecimentos comerciais ou shoppings. E o melhor, não é preciso ser famoso para posar nu. Qualquer pessoa pode tirar a roupa, fotografar-se e “voilá”... Ouso a dizer que mandar mudes virou um vício.

Mas cuidado! Limitar nossas experiências sexuais às telas de nossos smartphones faz com que nos tornemos egoístas e solitários.  Existem alguns fatores, como distância, comodidade, ansiedade, timidez ou curiosidade que podem até justificar isso, mas nunca substitua completamente o flerte na balada, a piscada na mesa do bar, aquela cutucada no facebook, curtidas em fotos do instagram da pessoa e e todo esse processo da conquista que há anos vêm dado resultado pra humanidade, pelo direto e cheio de tesão, mas vazio de continuidade “manda nudes?”.

O contato, o toque, o beijo e o sexo corpo a corpo também são importantes! Não deixe que a distância, a comodidade, a ansiedade, a timidez ou curiosidade sejam mais relevantes do que você querer mandar nudes, se sentir confortável com isso e fazer disso algo tão importante na arte da conquista quanto mandar uma mensagem pela manhã desejando um bom dia, saber quais são as comidas preferidas dele ou qual a posição sexual a faz gozar. Nós temos que incorporar as facilidades da tecnologia em nossas vidas, e não adaptar nossas vidas às facilidades tecnológicas. Não troque o abraço por um emoji de coração. Não ache que as pessoas do outro lado da tela servem apenas para satisfazer. Então, me manda um nudes! - JK

sábado, 14 de julho de 2018

Se reeducar é preciso




Não aguento mais ver tantas pessoas se acharem donas da razão, acharem que só elas sabem tudo e que pode falar tudo o que pensam ser medir as consequências. Também não aguento mais o mesmo discurso da lamentação, da desgraça, do coitadinho, do que só quer receber sem dar nada em troca.

Não aguento mais os telejornais de fofocas e de desgraça, onde quanto maior for o espetáculo de traição ou sanguinário, maior a audiência. É só desgraça em cima de desgraça e não se aprende nada. E, quando passa uma notícia boa, positiva, passa rapidamente, em segundos. Se fosse negativa ela é explorada até à exaustão e com direito a várias repetições massivas.

Claro que as notícias têm de ser dadas, que temos o direito de expormos nossas opiniões, mas tem que existir um critério. O do “quanto pior melhor” não é o certo, o correto. Hoje, mais do que nunca, necessitamos é de bons exemplos (a começar pela classe política) e de notícias positivas.

Precisamos elevar nossa autoestima, acreditar que é possível darmos a volta por cima. Precisamos acreditar em nós, acreditar no nosso Brasil e acabarmos com esta onda de negativismo, de corrupção.

Temos que reaprender a votar, a nos reeducarmos, a pensar que estamos aqui de passagem, que devemos deixar tudo melhor do que encontramos para nosso filhos e netos e para esta geração que vem depois de nós. A reeducação tem que começar por nós e, ontem. - JK