domingo, 22 de outubro de 2017

Separação, foi melhor assim!


Promessas em vão, você não segurou minha mão. O combinado era você segurar ela mesmo quando eu estivesse emburrado. Aliás, tu és a pessoa mais marrenta que eu conheço. E eu que pensei que o marrento da relação fosse eu. Enganei-me!
Não, não me arrependo de nada! Foi bom enquanto durou. Intenso, prazeroso, com direito a sonhos e castelos, hoje, ruídos e rompidos. Saímos com cicatrizes, mas mais fortes.
Não foi desta vez, talvez na próxima. Nós dois juntos de novo, jamais! A desilusão foi tão grande que não há perdão para o meu coração, apenas para amizade. Tens em mim o maior amigo que alguém pode ter, mas, nada mais do que isso.
Embora decepcionado, não guardo rancor ou raiva. Ainda, tenho mágoas, mas não o suficiente para lhe desejar mal, pelo contrário, apenas o bem. Desejo que aches, rapidamente, alguém que te faça feliz e que consiga mudar este jeito marrento de ser, mas de coração puro e intenso.
Não, a culpa não foi tua, foi minha! Assumo, friso e redigo. Não fui bom o suficiente para você, tampouco soube te entender ou compreender, mas, não tenho paciência nem forças para isso. Não sou tou pai, teu filho, mas posso ser teu amigo e sei que seremos.
Não vou te deletar do facebook, do instagram, do whats ou de qualquer outra rede social como fazem todos os casais que terminam um relacionamento. Ficaram apenas os bons momentos e eles são maiores que os ruins. Embora não tenhamos tido maturidade suficiente para o mundo real, teremos para o virtual. Bem, eu acredito nisso!
Hoje, agradeço por não termos misturados os amigos, de não termos seguido na base do “só vou se você for”, pois um de nós sairia prejudicado. Agradeço também por não ter conhecido teus amigos, razão de nossa briga. Também não quero  conhecer eles nem hoje ou amanhã. Eles são apenas os teus amigos e nada mais.
E a vida vai continuar. Eu sem você e você sem mim. Seremos felizes do mesmo jeito, do nosso jeito. Amanhã, outra foto teremos em nosso celular, outro rosto estampado na papel parede de nossos corações. Quero que seja feliz e eu hei de ser feliz  também! - JK

sábado, 21 de outubro de 2017

Fera Ferida


Como dizia o Rei: “acabei com tudo, escapei com vida....sou Fera Ferida, no corpo e no coração”. Mas, aqui estou eu: bem forte, gordo e saudável. Bem, não tão saudável assim, mas firme e forte sim.
Nestas tempestusosoas brigas, descobrimos o quanto somos frágeis, que as razões do coração machucam e magoam. Mas, como sempre digo: foi bom enquanto durou.
Não a culpa, pelo contrário, tenho o gênio forte, sou azedo e brabo. As coisas tem que ser do meu jeito. Não gosto quando eu digo NÃO e a pessoa faz exatamente o que você pediu para não fazer. Não gosto quando digo que NÃO quero falar, e a pessoa existe e persisite para falar. Tanto que deu no que deu.
Mas, não a culpo, pelo contrário, assumo a culpa, pois sei que tenho milhões de defeitos, mais do que todos pensam e imaginam. E, não era de se esperar outro final, pois o que começou torto, acabou torto. Não podia acabar de outro jeito, a não ser cada um magoado pro seu canto. Afinal, dois marrentos não se bicam, principalmente quando somos maduros o suficiente. Maduros? Eu mesmo tive que rir agora. Talvez ela seja maduro, eu não!
Só sei dizer que foi bom enquanto durou. Sim, foi muito bom, embora tempestuoso, mas faltou muito coisa na minha opinião, entre elas, comunicação. E justo eu que sou formado nesta área, vejam só e ela também. O destino nos reservou uma bela presabada, mas gostosa e itensa enquanto durou. Hoje, cada um pro seu lado, amigos apenas.
Demoro para tomar uma decisão, mas quando tomo, sou pior que burro empacado. To cansado de me machucar e, principalmente, ferir ela. Ela não merece, pois é uma das mulheres mais formidáveis que conheci, mas marrenta. Pensa em alguém marrenta. E eu que me achava marrento. Não sou, não!
Mas, tudo somado, fomos felizes. Agora, bola pra frente que a vida continua. Cada um no seu canto, com seus amigos, com sua rotina. Volto a minha rotina que, aliás, eu adoro! Acho que desaprendi a dividir ou seria somar? Agora é recomeçar ao som de Fera Ferida: “Não vou mudar, Esse caso não tem solução...” – Fera Ferida - JK

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Crônica da despedida



Aos 50 anos percebemos que já vivemos meio século, que apesar de tudo, estamos aí dispostos, trabalhando, amando, cuidando da família, parentes e amigos. Acordamos felizes, na certeza de que deixamos mais coisas boas para trás, do que ruins.

Revejo meu passado e vejo que tudo que somado, fui mais feliz do que infeliz. Tenho uma família maravilhosa, tive amores que valeram apenas apesar de não terem dado certo, trabalhei apenas em empresas que amei e tenho poucos, mas os melhores amigos que um coroa cinquentão pode ter.

A vida é passageira, não sabemos quanto tempo temos ainda para frente. Talvez um dia, um mês, um ano ou ganhamos um bônus de mais 25 anos. Vai saber quais são os planos dos deuses para nós. Mas, o importante é viver a vida intensamente como se não houvesse amanhã.

Se é para morrer, que seja de amor, de felicidade, de excesso de carinho dos amigos e familiares. Eu, não me arrependo de nada do que eu fiz, mesmo sabendo que estava errado, mas no momento, era o que eu queria ter feito e fiz. Me arrependo apenas do que deixei de fazer por medo, por isengurança.

Como sempre digo, se hoje eu partir, não chorem por mim. Vivi tudo intensamente, no momento certo. Quero que sorriam, lembrem de mim com meu alto altral, com meu sorriso largo e farto, às vezes explosivo e tempestuoso.

E, se os deuses me permitirem, antes de partir, ou mesmo depois da partida, gostaria de abraçar e confortar todos os amigos e parentes. A tristeza não combina comigo embora ela seja necessária. Mas, nada melhor do que um dia após o outro para curar as cicatrizes, as feridas, mesmo sabendo que o vazio que ficou jamais será preenchido. O tempo é o senhor da razão e sabe amenizar todas as dores, sempre friso isso.

Enquanto minha hora não chega, vamos incomodando ou contagiando os amigos e parentes. Afinal, viver intensamente como se não houvesse amanhã é preciso! - JK