Não era uma quarta-feira qualquer, era a última quarta-feira do ano!  Chegamos na metade da semana e nada pra fazer, feriado até dia 8! De repente, um mal estar tomou conta do meu ser, ou seja, o famoso e popular “bode”. Não estou nem alegre ou triste! 

Estou estranho, esquisito! Bem, pensando melhor, estou normal, até conversei com meu amigo imaginário. Rimos muito! Ele é muito engraçado, de poucas palavras mesmo à gente se conhecendo desde criança. Às vezes acho que ele é mais doido que eu!

Mas, foi numa repentina doideira que fui até o banheiro, me olhei no espelho e não gostei nada do que vi! Vi um sujeitinho estranho, gordinho, cabeludo, barbudo e com cara de louco! O mais estranho é que ele me olhava e ria e eu ria para ele. Dois palhaços se olhando!

Ele me olhou com aquela cara peculiar de louco, arregalou os olhos e fitou para máquina de cortar barba e cabelo. Numa fração de segundos, lá estava eu cortando os meus próprios cabelos. Me senti como aquela personagem da novela Laços de Família, mas, com um detalhe: não raspei os cabelos, nem tenho nenhuma doença, felizmente! E, a trilha sonora ao fundo não era de Lara Fabian, mas sim Creedence! Minha versão não foi nada dramática, mas cômica e com direitos a muitas gargalhadas!

E não é que o resultado ficou satisfatório. Acredito que eu seria um bom profissional da beleza. Ah! Aproveitei e aparei a barba, sobrancelhas e orelhas. Ouso a dizer que fiquei “bonitinho”, ou seja, um feinho arrumado. 

Que em 2024 todas as minhas loucuras sejam perdoadas. E que a alegria não aquiete meu espírito “amalucado”, mas quase sempre sincero e de bem com a vida! Afinal, que culpa tenho eu de ser feliz deste jeito, do meu jeito! - JK