sábado, 7 de novembro de 2020

Sábado de saudades em tempos de convid


 Então é sábado! O dia tá lindo lá fora! O sol brilha e faz calor. Uma leve brisa balança as poucas árvores da rua Os 18 do Forte!


Da janela observo pessoas passar não tão apressadas pelas ruas com suas máscaras. Não há nuvens, apenas um azul encantador e de muita claridade. Aliás, claro, muito claro!

Dá uma vontade louca de sair, tomar uma cerveja em um bar, comer um churrasco, celebrar a vida com os amigos, afinal, estamos na primavera, época em que tudo se renova, floresce.

De repente, bate uma saudade de quando podíamos sair pelas ruas sem medo do contagio do convidi-19, de abraçar e beijar as pessoas. De quando a vida passava em uma lentidão suave, não nesta loucura atual.

Saudades de quando eu ia à padaria do bairro comprar um pão d´água quentinho e devorava a ponta antes de chegar em casa. Na padaria, lembro de sentir o cheiro e a quentura dos pães antes de entrar. Saudades de quando a minha única preocupação era passar de ano e de brincar com os amigos pela ruas e praça Dante Marcucci, de São Marcos. Saudades das bestices e crianças.

Recordo o primeiro amor pela colega de ginásio, do primeiro filme no saudoso Cine Teatro Ipiranga quando peguei pela primeira sua mão assistindo ao filme Lagoa Azul, com direito a muitas jujubas e balas soft. Tempos idos que não voltam mais, afinal, o novo em chegar, mas que ficaram registrados no minha memória e coração. – JK.

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