A pedido de uma amiga especial escrevi uma crônica sobre Amor platônico. Espero que gostem e que ela goste! Outras sugestões também são bem vindas!
Amor Platônico!
Aos 52 anos descubro que eu tenho um amor platônico. Pior, um amor de adolescente, pois ela não sabe e, se me conheço bem, nem vai saber. Acredito que não deixo transparecer embora meus olhos, toda a vez que eu a vejo, ficam extasiados olhando e admirando ela passar.
Quando ela sorri e taquicardia certa. Meu coração dispara, fica bobão e babão. E, aqui em tom confessional, seu sorriso é encantador. E eu que nunca fui tímido, diante dela, sou! Não sei explicar!
Ela tem uma atmosfera mágica e misteriosa. Uma mulher madura fascinante. Às vezes acho que jamais serei feliz por completo se não namorar com ela, nem que seja por uma noite apenas. Preciso desvendar e conhecer seus mistérios e encantos, ir no seu íntimo e me perder.
E eu que nunca gostei de andar de mãos dadas, tenho certeza que com ela andaria. E, vou mais, iria declarar o meu amor por ela todos os dias e beijar até ficar desidratado. E, é claro, fazer amor. Uso o eufemismo aqui de fazer amor para não usar a expressão transar. Fica mais romântico e ela merece!
Mas, infelizmente, meus lábios, por falta de coragem, jamais encontrarão os dela. Admito minha falta de coragem para me declarar. A emoção sempre me pega de jeito e, sem coragem, fecho meus olhos e alimento ainda mais este amor platônico. - JK
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