Ter sobrevivido ao Natal não foi uma tarefa
fácil, confesso! Hoje mesmo quando me olhei no espelho nem eu mesmo me
reconheci, não sabia quem era aquele estranho que estava ali na minha frente. Não
era eu, tenho certeza!
Não foi um carro que me atropelou e sim, uma
corrida de Fórmula Truck, onde trombei com todos os participantes. Todo o corpo
dói, a cabeça mais ainda. Pior é aquele gosto horrível na boca, nada parece
tirar. E eu que jurava não saber dançar Macarena ou a Ragatanga, depois que
depois de várias doses de bebida, descobri que sei toa a coreografia e as letras
das músicas, para minha surpresa.
O problema todo da ressaca foi ter sido guloso.
Não satisfeito em experimentar todas as delícias que foram servidas na farta e
decorada mesa de Natal, quis provar todas as bebidas. E olha que foram muitas!
Nem em bares tinha visto tantos tipos de bebidas. Mas, ainda acho que a vilã do meu mal estar
foi a única azeitona que experimentei. Ela não me parecia boa, não estava tão
verde, estava mais marronzinha.
Mas, já estou quase bom e aguardando ansioso
pelo almoço e pela janta. Hoje é dia de comida francesa por aqui: “requente de
onte”. Para isso, além de tomar dois litros de água de cocô, três Cocas, cinco
litros de água mineral, também tomei seis epocler, dois engoves, e doze aspirinas
. Já me sinto pronto para dar continuidade aos sacrifícios de Natal. Aliás,
fui! Até mais! – JK
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