segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Músicas inesquecíveis


  Existem músicas que são eternas, não envelhecem jamais. Não saem da lembrança, da cabeça. De vez em quando, quando menos percebo, me pego cantarolando estrofes ou assoviando uma melodia.

  Um bom exemplo é Foi Assim, de Fafá de Belém. Recordo que era pequeno quando ouvi pela primeira vez a música, em Passo Fundo, no sítio de vinha falecida avó, no velho e saudoso rádio de pilha grande, cor cinza e antena quebrada. Até hoje hoje escuto a música religiosamente e lembro com ternura daqueles velhos e bons tempos: “Foi assim, como um resto de sol no mar, como a brisa da preamar, nós chegamos ao fim ...”.

  Uma música que é uma espécie de trilha sonora da minha vida é Mania de Você, de Rita Lee: “Meu bem você me dá, água na boca, vestindo fantasias, tirando a roupa, molhada de suor, de tanto a gente se beijar, de tanto imaginar, loucuras...”. Quantas e quantas vezes dançei de rostinho colado, sem contar os beijinhos trocados, roubados e outras “cositas” e pecados mais.

  Não podia faltar aqui Roberto Carlos. Todos nós temos uma música do rei que embalou determinado momento de nossa existência. Comigo, não podia ser diferente. Detalhes é a canção que não me sai de cabeça, talvez, nem da sua, afinal: “Não adianta nem tentar me esquecer, durante muito tempo em sua vida, eu vou viver...”.

  E, a lista de músicas romanticas não param por aí. Nela aparecem nomes como Maria Bethânia, Gal Costa, Ana Carolina, Marisa Monte, Elis Regina, Maria Rita e Joanna. E, ainda Cássia Eller, Simone, Paula Toller, Zizi Possi, entre outras.

  Mas, nem só de romance é composta a trilha sonora de minha vida. Posso dividir em fases, períodos. Na fase bicho grilo: Janis Joplin, Pink Floyd e Joe Cocker servem como exemplo. Na roqueira: Kiss, Queen e ACDC são o destaque. Já no samba: Alcione, Beth Carvalho e Clara Nunes, minhas sambistas favoritas. Para encerrar, senão a lista seria interminável, a saudosa fase “disco” ou da discoteka: Donna Summer, Dianna Ross e Glória Gaynor.

  Atualmente, ando meu nostalgico. Escuto, dia e noite o saudoso Wilson Simonal. Um grande interprete da música popular brasileira esquecido durante muito tempo. Felizmente sua obra foi resgatada através de belo documentário Ninguém sabe o duro que dei e do tributo em cd e dvd: O baile do Simonal. Vale a pena conferir!

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