quinta-feira, 14 de março de 2024

Estranhas visões!

 Lá estava eu tranquilamente quando, de repente, do nada, vi uma cena espantosa e desgarradora: atrás da minha colega, um vulto negro e um cheiro de coroas de flores, murchas surgiu do nada. O corpo arrepiou e fique estático apenas olhando por alguns minutos. O mais estranho é que a sombra escura não tinha olhos, mas tinha a forma de um homem grande, mais alto do que eu!


 


Tentei não transparecer o que via, mas uma colega percebeu e me questionou o que houve comigo horas depois. Nada respondi, desconversei, mas, o mais estranho é que aquele vulto me acompanhou por uns 200 metros até o banheiro e, através do espelho, comprovei que realmente era um homem. Meu corpo todo arrepiou e rezei.


 


Meio que desorientado e tentando entender o que estava acontecendo, retornei para a sala e servi café. Desta vez, estava sozinho, ou pensava estar, pois quando ergui o copo de café para beber, a sombra estava parada na porta. E desta vez tinha olhos, brilhantes, que me observavam atentos.


 


Foi assustador, confesso! Uma série de dúvidas surgiram num milésimo de segundos: quem era esta pessoa, o que ela queria comigo, porque me se seguia e o que queria dizer? Parecia um espírito ansioso que cheirava a morte, precisamente, a coroa de flores murchas, em decomposição.


 


Por um instante senti que estava morto, que não era mais eu que estava ali no meu corpo. Senti um desapego à vida, uma perturbação esquisita, mas ao mesmo tempo soberana, difícil de descrever. Eu tinha náuseas e epifania ao mesmo tempo. Mas, não era eu! Eu era o outro, o vulto que me observava! - JK




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