Então, é outono! Observo atentamente as primeiras folhas dos Plátanos, do Parque Getúlio Vargas, mais conhecido como Parque dos Macaquinhos, começarem a cair. Fico fascinado com a sabedoria e perfeição da natureza. Mal acaba o verão, a vida adormece por longos oito meses para depois renascer na primavera!
Assim como as folhas que caem, os ventos que sopram suavemente, junto com as águas de março, anunciam o fim da estação mais quente do ano. Os tons coloridos dão início aos tons mais escuros, aos dias cinza. Sou obrigado a afirmar que a mãe natureza é sábia e poética!
Ouso dizer que o outono é uma estação sublime e nostálgica, onde uma simples folha inerte de plátano se transforma em poesia: “sua cor marron-claro, em tons de ocre e nuances de cobre, enaltece a tristeza do meu coração!”. Simplesmente, poético, lindo e questionador!
Como pode diversos tons de verde se transformar em outras cores, como o marrom e cinza? Sem contar na beleza bucólica das paisagens, da misteriosa lua de outono e da força que ela exerce sobre toda espécie de vida.
É como se fizéssemos um pacto com a mãe natureza e ela nos revelasse todos seus encantos, um por um, dia a dia. Perfeição divina criada por Deus que nos deu este prazer de usufruir todas estas belezas regada a um bom vinho e a saborosas comidinhas quentes. Então, renda-se aos recantos da nova estação, ao outono que inicia hoje! - Jk
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