sábado, 13 de julho de 2019

Primeiro encontro


De repente, lava estava eu, na Saraiva, tranquilamente olhando os livros quando ela surge: linda e com um sorriso encantador. Cabelos presos, jaqueta preta e calça jeans. Dentro de mim, uma festa rave acontecia. Minhas mãos suavam e eu não conseguia me concentrar em nada, tão pouco falar.

As poucas palavras que insistiam em sair, saiam travadas e eu gago, com olhar disperso sem saber para onde olhar. Mas, timidamente, fixava meus olhos em seus olhos enquanto tentava puxar assunto e convidar ela para um café.

Convite aceito, lá fomos nós pelos corredores lotados do Iguatemi. Sentamos, pedimos café e, mais tranquilo, conversamos sobre família, trabalho, amores e relacionamentos. Meus olhos, encantados, não conseguiam disfarçar a alegria de estar ali. Quando ela sorria, meu coração disparava e, eu sem jeito, baixava a cabeça e perdia o foco.

Meia hora de conversa, cinema, Toy Story 4, com direito a balde de pipoca, meio doce, meia salgada e dois copos de 700 ml de Coca-Cola. Tudo perfeito! E eu achando que não podia ser melhor a situação. Ria sozinho no escuro do cinema.

De repente, num gesto ousado, seguro sua mão. E, para minha surpresa, ela correspondeu. Fui ao delírio! O que era bom ficou ainda melhor. Detalhe: na sala, só nos dois de marmanjões e casal.

Terminada a sessão, mais um café, desta vez em outra cafeteria. Muita conversa jogada fora e hora de ir embora. Dei uma carona para ela e, na hora da despedida, em frente ao seu prédio, tomei a iniciativa e roubei um beijo. Um não, vários! Aliás, beijos de tirar o fôlego, de deixar aquela “tonterinha” gostosa.

Durante a semana, troca de mensagens pelo WhatsApp com a promessa de nos vermos logo mais. E, se tudo der certo... Bem, isso é pessoal e confessional. – Jk 13.07.19

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