domingo, 21 de julho de 2019

Novo amor

Depois de um antigo amor, nada melhor do que um novo para nosso coração bater novamente, nossa respiração voltar a ser ofegante e os nossos sonhos mais coloridos. Há quem diga que o amor deve ser curado com um novo amor. Eu, particularmente sou contra esta lei da metafisica.

Sempre acreditei no amor, dure ele o tempo que durar. Uma semana, um mês, um ano ou dois, ou toda eternidade. Afinal, já dizia o saudoso poeta Vinícius de Morais: “que seja infinito enquanto dure”.

Quando há amor, dentro de nós, verte poesia, sentimentos declarativos surgem do nada e viramos romancistas assumidos. Eu, amei muito nessa vida. Com certeza, amei mais do que fui amado. Meus sentimentos sempre foram exagerados, rasgados. Vivi o hoje sem me preocupar com o amanhã. E, sempre me dei mal, me iludi bastante, acreditei existir amor onde existiu apenas a paixão.

Todas as vezes que amei, me entreguei de cabeça e não me arrependo. Durou o tempo exato que tinha que durar. Cada amor foi importante para meu crescimento e deles, não guardo mágoas ou rancor. Ficou a amizade, respeito e carinho.

Sim, estou sozinho, mas não solitário. Meu coração é um eterno folião, que gosta do novo, do desconhecido. Dança, brinca, se parte em pedaços, mas sempre tá pronto para outra folia. E, quando se estafa, se recolhe e dá um tempo. Mas, logo ressuscita e parte para uma nova conquista.

Tenho um coração leviano, que não sabe o quer, mas gosta de sofrer, gosta de amores rasgados, impossíveis. Parece que quanto mais chicoteado, mais feliz ele fica, mais ele gosta. Ele adora uma fossa, ser maltrapilho, indigente. Ele não foi criado para entender, mas para sentir.

Ter afeto por alguém é bom, não vou negar. Mas, preciso de alguém que corresponda as minhas expectativas que, aliás, não são poucas, mas, meu novo amor, saberá e me fará feliz. E, quem adivinhar, ganhará um doce... Só que antes, me apresente ao meu novo amor. – JK 21.07.19

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