sábado, 5 de maio de 2018

Pare o mundo que eu quero descer



Cansado! Sabe aqueles dias que você acorda questionando o que você fez para tudo dar tão errado em sua vida? Pois é exatamente assim que eu acordei neste sábado! Bateu aquela vontade de gritar: “para tudo que eu quero descer”. O que eu fiz de tão errado para chegar onde eu cheguei? Tá difícil!

Pois é, tem dias, semanas, meses que nada parece dar certo na vida gente. Tudo parece dar errado, desabar diante de nossos olhos e por mais que tentemos consertar, mais distante de nossas mãos fica a solução. Mas, não podemos perder a esperança. Ainda acredito que dias melhores virão, tenho fé! Embora ela esteja por um fio, mas neste fio estou apegado.

Semana passada mesmo meu carro começou esquentar o motor. Tudo bem, coisas normais, afinal, não é um carro novo. Daí, você leva ao mecânico e ele faz feriado. Até aí, tudo bem, contratempos. Na segunda, você retorna e leva novamente ao mecânico. E, desta vez, ele está aberto, troca peças, faz uma revisão, cobra uma fortuna e você pensa que o carro ficou como novo. Engano! Eis que o mesmo problema surge novamente. Daí, você retorna ao mecânico e ele não trabalha, novamente no sábado devido ao baixo movimento. Tudo bem! Vamos ligar durante a semana para ele vir buscar e revisar outra vez. Começo a questionar os serviços do meu mecânico de confiança há 30 anos.

O mês recomeça, você nem recebe o salário, nem pagou as contas e vê que mais uma vez terá que escolher as contas prioritárias, ou seja, seu salário não está mais dando para suprir suas necessidades básicas. E olha que eu sou caseiro, não sou de sair, beber, fazer festas, cair na noite. No máximo, adquiro um cd ou dvd por mês. Nem roupas ou luxos sou ligado.
Você trabalha, se dedica, se esforça, se empenha, e tudo que você faz nunca está o bom o suficiente para seus colegas de trabalho. Parece que eles não percebem que a economia do país está praticamente parada, estagnada, que a maioria dos brasileiros – assim como eu – não tem dinheiro. E, quem tem tem, está guardando para uma emergência, pois nunca sabemos o dia de amanhã. E, que tem um pouco mais, está curtindo a vida, indo para o exterior já que tudo no Brasil parece a desabar graças ao “bom profissionalismo e competência de nossos políticos”. E, onde trabalho, assim como os agricultores, infelizmente, dependemos do tempo. E as pessoas só reclamam, não se adaptam a realidade que cada vez menos temos menos frio, que não podemos mais contar com ele somente, que precisamos nos reinventar, readaptar.

E o pior, a falsidade de determinadas colegas me surpreende. Estou impressionado. Sorte serem minoria, mas esta minoria é má, invejosa, consegue falar mal e puxar para trás o local que ganham o seu sustento. E, olha: se lá está ruim, lá fora está mil vezes pior. Isto elas não enchergam ou se dão contam. Estão cegas. É tanta falsidade, maldade, que assusta. O que elas esquecem que aqui o que assim se faz, se semeia e planta, se colhe amanhã. Se não forem elas, serão seu filhos, netos. Tenho pena destas cabeças pequenas. Sim, são dignas de pena.

Em casa, a situação não é diferente, a idade de Helena Horácia chegou e começam as dores, os problemas e me sinto impotente por nada poder fazer. Só o que resta são palavras de carinhos e alguns afagos na minha velinha.
O Brasil, prefiro nem comentar. Já não vejo luz no final do túnel de tanta corrupção. Tenho vergonha da classe política, da maioria de nossos polítcos. É revoltante ligar a televisão e assistir os telejornais. Corrução e mais corrução.

Por isso que eu digo, para tudo que eu quero descer!  Se der, agora! - JK


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