sábado, 26 de maio de 2018

Estou errado, assumo!



Sim, existe a nanopossibilidade de eu ser errado, ser diferente das demais pessoas. Não sigo modismos, ou segundos cadernos. Ás vezes acho que sou pelo avesso, embora eu tenha determinado juízo. Mas, tudo que faço parece estar errado perante os outros. E eu mesmo tenho percebido que tenho errado muito, ou os conceitos mudaram e eu não percebi ou me adequei a eles. Estou perdido! Nem eu sei mais o que é certo ou errado nos dias atuais.

A vida tornou-se um vespeiro flamejante onde somos obrigado a seguir modismos, como gostar de funk e sertanejo, usarmos cabelo raspadinho dos lados e compridinho em cima. Para estarmos na moda, nós homens, temos que usar barba. Todos os dias me confronto com estas mudanças e as deixo de lado, reluto, afinal, como diz minha mãe: eu não sou todo mundo. Sou único!

Sim, eu sei que as mudanças e acompanharmos a evolução é fundamental e imprescindível, mas, algumas, na prática, são mais odiadas que crianças peraltas em bares modernos e descolados. Todos falam em mudança, todos reconhecem a necessidade de mudanças, mas vai mexer em time que esta ganhando para ver o que acontece.

No mundo de hoje, questionar-se é viver. Aliás, estamos chatos, cheios de "mi mi mis", inclusive eu. Reclamos de tudo, mas nada fizemos para mudar a não ser reclamar, mas reclamar sentados em uma confortável cadeira em nosso lar ou trabalho

A quintessência da eficiência e os bastiões da qualidade são símbolos máximo da modernidade, assim como a baixa autoestima das pessoas, que hoje, mal sabem ler, escrever e interpretar um texto. Afirmar isso nos dias atuais é uma ofensa grave e imperdoável, com direito a processo de calúnia e difamação. Antigamente, um simples pedido de desculpas resolvia. Hoje, vai-se ao juiz.

Então, num mundo superficial, aprendo a duras penas que o errado sou eu. Estou aprendendo, depois de muitas incomodações e burradas, controlar minhas emoções. E, principalmente, não expressar tudo o que penso, mas, apenas o que as pessoas querem ouvir enquanto me alieno dentro de mim.

Sim, doí ter que aceitar os modismos do mundo moderno, mas se quisermos sobreviver, assim terá que ser. Sempre lembrando que sempre existirá novas interpretações, novas mudanças, novas visões e novas abordagens. E, ainda vou errar, muito, mas posso diminuir esta margem de erros,a final, só os fracos não se permitem mudar. E, friso: minha intenção não é inviabilizar os meus pensamentos, ao contrário, e corrigi-los antes que seja tarde. - JK

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