Nestes 21 anos, muita
coisa mudou, menos a saudade do meu Pai. O amor e a admiração continuam.
Impossível não lembrar do Seu Martins e não se emocionar.
Com certeza, ele não foi
perfeito, mas nunca deixou faltar nada para nós, principalmente, amor. Ele foi
mais que um Pai, foi meu herói, meu bandido e também o meu melhor amigo. Hoje
sei que ele queria apenas o meu bem, o melhor para mim. Eu que era peralta e
travesso demais para entender e compreender seus ensinamentos.
Escrever sobre seu Dalton
e deixar a luz da autenticidade invadir meus sentimentos. Sempre quis ser um
terço do homem fantástico que ele foi, do talento que tinha não só para sua
família, mas para os amigos e negócios.
Ele sempre foi muito
querido por todos, deixou sua marca e uma história sem precedentes. Meu pai foi
um homem de fé, educado, fino e elegante, mas ao mesmo tempo simples.
Ele me ensinou que o amor
nunca acaba e que a família é a maior riqueza de todo ser humano. Que não
existe nada melhor que chegar em casa, no final do expediente e ser recebido de
braços abertos por sua família ou amigos.
Hoje, quando me olho no
espelho, vejo meu pai refletido em mim. Nossa semelhança é impressionante, em
todos os sentidos. E lá do Céu, mesmo com tantos defeitos, sei que ele se
orgulha do seu filho, por eu tentar ser igual a ele. – JK.
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