Descubro que meus impulsos estão bloqueados para o amor. Justo eu que escrevo sobre o amor e quase nada sei, a não ser do amor ao próximo!
Este bloqueio que eu criei - tento não descobrir a causa -, faz com que meus amores sejam impossíveis. Não consigo gostar de uma pessoa por muito tempo, enjoo e canso. Isso é involuntário, maior do que eu! O amor me aprisiona, sufoca e reprime meus sentimentos.
Assim como Cazuza, sempre digo: “eu sofro por um cão, mas não por um coração. Faz parte da minha natureza”. Não consigo dimensionar meus impulsos afetivos a não ser pela minha família e pelos meus amigos.
Meus relacionamentos terminam antes mesmo de terem esgotado seus potenciais de sentimentos. E como se um ciclone os destruísse no terceiro estresse.
Sim, talvez eu seja egoísta, não queira dividir ou compartilhar meus sentimentos com mais ninguém. Hoje, classifico o amor como uma grande festa, como o carnaval. Ele começa na sexta-feira e termina na quarta-feira de cinzas, sem fantasias, onde ninguém sai ganhando, pelo contrário, perdendo! Admito! – JK
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