Não curto romance tradicional, burguês, tão
pouco sofrer de amor como a maioria das pessoas ao som de baladas sertanejas.
Gosto de olhar as cicatrizes que o amor deixou, de ver coagular o sangue em
cada ferida. E, ainda, de cutucar elas até as fraturas ficarem expostas.
Também não gosto de injetar insulina na minha
diabetes emocional, afinal o mundo é de quem ousa e eu quero amores platônicos,
não correspondidos, amores atrevidos, de bordeis que duram uma noite apenas e
nada mais.
Quero prazeres volúveis, descartáveis. Amores
que não mandam flores no dia seguinte, tão pouco perguntam seu sobrenome ou o
que você faz, de onde veio e para onde vai.
Quero apenas palavras jogadas ao vento, quero apenas esquecer todas as
juras de amor que eu disse.
Hoje, quero apenas excluir os fantasmas dos
amores passados, aqueles que me tornaram mais fortes e que não merecem nem
sequer um Bom Dia de mim! Quero mais e sepultar a sete palmos enquanto eu
apenas sobrevivo e brinco de zumbi comendo os cérebros de quem não gosta de
mim! – JK
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