terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Pedras nos rins



 Depois de uma semana e um final de semana maravilhoso, algo de ruim tinha que acontecer, pois nada pode ser ter tão perfeito assim. Explico: Quarta-feira fui levar a mãe para embarcar em Porto Alegre e aproveitei para esticar até domingo minha estada na capital gaúcha. 

 A mãe embarcou a meia-noite e, como não podia deixar de ser, errei o caminho do aeroporto na volta. Quando vi estava na Ceasa em plena madrugada. Coisas que só eu consigo fazer. Fico apavorado como sou distraído, estabanado. Resultado percorri mais de 20 quilômetros desnecessários, pois tive que ir a Alvorada para voltar à Porto Alegre. Bem, fui um tour noturno pela capital.

 Os dias que seguiram foram bons, aproveitei para descansar, caminhar sem rumo, e como caminhei. Tenho a mania de atravessar a capital a pé. Adoro sair sem destino, sem nenhum trajeto definido. Mas, o melhor aconteceu na sexta, encontrei um grande amigo de Caxias do Sul e acabamos almoçando juntos. Foi sensacional.
 Domingo voltei à Caxias. Foi uma viagem tranqüila, sem estresse, estrada deserta. Percorri cerca de 120 quilômetros em menos de uma hora e meia. 

 Na segunda-feira (ontem), para minha surpresa, acordo com uma dor insuportável nas costas, seguido de cólica seca e vômitos. A dor era tanta que via estrelas. Como não agüentava mais de dor, minha afilhada chamou a Emercor – resgate médico particular-, e fui medicado. O diagnóstico: cálculo renal. Durante a madrugada devo ter expelido uma das pedrinhas do rim direito. Nos exames, tinha duas no direito e uma no esquerdo, mas, todas muitas pequenas, com cerca de 0,02 milímetros. 

 Hoje tinha que ir ao médico, ao plantão, mas, tenho preguiça sem contar que não gosto de ir a médicos e a dor esta suportável, nada que um bom buscopan não resolva.
 Quando fico ruim, fico manhoso, só quero saber de ficar quieto, deitado, só durmo. E é o que tenho feito. Nunca dormi tanto. Não sei de onde tenho tirado tanto sono. Faz dois dias que só durmo. Já os dengos, tiveram que ficar para outra hora, pois minha mãe está viajando e minha afilhada, bem, não gosto de preocupar ela, afinal, ela trabalha. 

  Minha irmã ligou umas dez vezes em um dia para saber como eu estava. Também não quis preocupar, mas, confesso que a dor foi insuportável. Recordo que suava frio, gelado, vomitava muito, além de urinar sangue, enfim, foi um sufoco, mas, passou.

 Hoje até deixei a preguiça de lado e dei uma limpadinha no apartamento, além de lavar umas roupinhas. Viu, estou melhor!

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