domingo, 4 de fevereiro de 2024

Chove lá fora!

 Chove! A melancolia, assim como a chuva, leva para longe a vontade de rir! A música já não eleva meu pensamento nem devolve o sorriso levado pela chuva! Estou completamente fora de esquadro. 


Nada parece quebrar a nostalgia que invade minha alma! Uma dor forte aperta meu peito. De repente bate uma saudade das viagens que não foram feitas, dos locais desconhecidos, de faces nunca vistas, dos livros que não li e dos amigos que não abracei por causa da pandemia.


O dia segue e a tristeza trava um imenso diálogo comigo, cobrando todos os sonhos que deixei de lado ano passado. Enquanto isso, a chuva cai intensamente sem se preocupar com quem esta nas ruas. Ela parece gostar de molhar as pessoas. Para ela, tanto faz se as pessoas tem abrigo ou não, sua função é apenas a de molhar.


A sensação de abandono e de isolamento por causa da chuva faz com que eu me sinta um naufrago desesperado a procura de ajuda. E, na ânsia de sobreviver, escrevo para estabelecer contatos, resgatar o verdadeiro eu que foi arrastado pelas águas da chuva - JK.




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