Andando pelas movimentadas ruas de Caxias do
Sul, te reencontrei. Confesso que foi desconcertante rever um grande amor. A
emoção foi tanta que fiquei sem palavras e olha que eu falo demais. E, quando
queria falar, a voz sumia, ficava gago. Não tinha outra solução senão sorrir
encantando em te ver!
Um rápido flashback passou em minha mente desde
os tempos do Colégio do Carmo. Aquele tempo que a gente se amava. Éramos dois
perdidos de prazer. Era tanta maluquice que rolava de tudo todas as vezes que a
gente fazia amor. Era lindo ver nossos corpos refletidos nos espelhos de
motéis, nossas brincadeiras, emoções. Éramos duas ovelhas desgarradas do
rebanho de alunos.
Até os puxões de orelha do saudoso professor
Piccoli passaram em minha mente. Apesar
de ser um bom professor, como ele pegava no nosso pé Mas com razão, a
gente não tinha pudor. Batizamos com nosso amor quase todas as salas e escadas
do colégio, com direito a banho de espuma dos extintores. A gente aprontava e
era feliz!
Recordo, sempre com carinho, tua mãe dizer:
“juízo Jean”. Minha filha é muito nova pra se mãe! Se cuidem por favor!” A
sogrona era demais! Pena que partiu muito cedo! Mas, aqui em tom confessional,
você continua linda, mais linda que na adolescência. Ouso dizer que o tempo só
te favoreceu!
E, como tudo que é bom, dura pouco, você me
abraçou, sorriu e disse: “até breve!”. Ainda sem ação e palavras fiquei só
observando você desaparecer naquele mar de caxienses andando apressados. Mas, o
melhor foi ver você virar a cabeça, sorrir e acenar. Imagem esta que ficará em
minhas memórias junto com as outras. – Jk
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