Embora não seja descendente de italianos, sou
um italiano de coração. Aliás, sou um falso italiano, um italiano às avessas, pois
tenho cara de italiano, sotaque de italiano, jeito de italiano, mas sou desdente
de alemães com portugueses.
Às vezes até eu acredito que sou italiano, falo
alto, gesticulo e sou apaixonado pela gastronomia italiano, seus usos e
costumes. Amo os filós e as quermesses do interior, onde a música italiana rola
solta junto com o bom e tradicional vinho, seguido do galeto, polenta, salada
de radicci, fortaia, esfregolá, spaghetti e agnolini. Só de pensar já fiquei
com água na boca!
Natural de Santa Maria, cheguei na Serra Gaúcha
ainda pequeno, mais especificamente em São Marcos, com oito anos de idade e por
lá morei até os meus 13 anos. Lá, eu e minha família fomos super bem acolhidos.
Ouso dizer que fomos felizes e tivemos os melhores amigos que guardamos e levamos
nos nossos corações até os dias atuais. Mas, vale a pena registrar que minha
família, origem no Brasil começou em Passo Fundo e Palmeira das Missões.
Depois, fomos morar em Farroupilha, onde
moramos por dois anos e, depois, Caxias do Sul, cidade que moramos até hoje. Em
Farroupilha, minha adolescência foi excelente, morava no Centro, no Pedro
Emília, estudei no CNEC e muita festa fiz no Clube do Comércio e Santa Rita.
Bons tempos que ficaram na memória. E, Farroupilha continua sendo uma cidade
que eu amo. E lá que eu ganho meu quinhão e, com certeza, trabalho no melhor
shopping atacadista da região! É ou não é impossível não ter orgulho de ser
italiano de coração! - JK
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