domingo, 12 de setembro de 2021

Amor doentio!


 

Não, não devo mais transar contigo! Ficar contigo é que eu não vou! Eu quero é paz, não quero mais correr perigo, morrer contigo. Por tua causa é que eu não vou! Vou indo com minha dor, atrás de outras bocas, de outros corpos. Mulher casada, não mais! Bem, ao menos por enquanto!

 

Eu sei que vou por aí, mas também sei que este juramento logo será quebrado! Eu adoro correr perigo na loucura do amor. Não vivo para ser de ninguém! Amo e prezo pela minha liberdade, poder ir e vir sem dar satisfação. Adoro me perder nas estradas da vida, em outras bocas e corpos, desvendar novos mistérios.

 

Sim, eu não presto, sou sincero! E você, assim como eu, também não! Fomos um casal sem vergonha, sem pudores, que fez do prazer, um vício e que amou sem pensar nos limites, sem pensar no que era certo ou errado. Que apenas se entregou a luxúria de gozar e não ter a vergonha de ser feliz, mesmo que por instantes.

 

Só sei que nada sei, apenas sonho em vão. E, quer saber, eu amo você! Mas, teu amor me sufoca, me aprisiona e amedronta. O que era para ser um amor livre, tornou-se um amor prisioneiro. Você vigia meus passos, aonde vou e com quem ando. É um amor doentio que, agoniza e morre - JK!

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