Não, não devo mais transar contigo! Ficar
contigo é que eu não vou! Eu quero é paz, não quero mais correr perigo, morrer
contigo. Por tua causa é que eu não vou! Vou indo com minha dor, atrás de
outras bocas, de outros corpos. Mulher casada, não mais! Bem, ao menos por
enquanto!
Eu sei que vou por aí, mas também sei que este
juramento logo será quebrado! Eu adoro correr perigo na loucura do amor. Não
vivo para ser de ninguém! Amo e prezo pela minha liberdade, poder ir e vir sem
dar satisfação. Adoro me perder nas estradas da vida, em outras bocas e corpos,
desvendar novos mistérios.
Sim, eu não presto, sou sincero! E você, assim
como eu, também não! Fomos um casal sem vergonha, sem pudores, que fez do
prazer, um vício e que amou sem pensar nos limites, sem pensar no que era certo
ou errado. Que apenas se entregou a luxúria de gozar e não ter a vergonha de
ser feliz, mesmo que por instantes.
Só sei que nada sei, apenas sonho em vão. E,
quer saber, eu amo você! Mas, teu amor me sufoca, me aprisiona e amedronta. O
que era para ser um amor livre, tornou-se um amor prisioneiro. Você vigia meus
passos, aonde vou e com quem ando. É um amor doentio que, agoniza e morre - JK!
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