sábado, 29 de julho de 2023

Tempo, tempo, tempo...

 Estamos sempre a esperar. Alguns poucos segundos podem parecer horas. E, horas, por sua vez, podem representar apenas alguns segundos. Tudo depende do ponto de vista de quem espera. Às vezes parece que o tempo conspira contra nós.


O tempo parece passar mais ligeiro hoje em dia. O relógio parece acelerar as horas e os dias. Num minuto era ano novo, no outro, Natal outra vez. E, quando percebemos, estamos um ano mais velho.

Enfrentar qualquer tipo de fila, seja nos bancos, lojas ou no trânsito as horas tornam-se eternas e perdemos a paciência. Ninguém, mas ninguém gosta de esperar. Somos imediatistas. Esquecemos que levamos nove meses para nascer.

O tempo é absoluto, exatamente igual para todos embora seja difícil conjugar o verbo esperar. E, são diferentes os tempos de espera. Tudo depende da situação e ocasião.

Quantas revistas li enquanto esperava para ser atendido em um consultório médico? Quantos planos tracei caminhando pelas ruas da cidade? Quantas músicas escutei enquanto diria de volta para casa? Quantos momentos pensei e recordei sobre minha vida? Os resultados destas espera são difíceis de computar, mas, com certeza, foram muitos. E, infelizmente, nos fixamos somente nos seus aspectos negativos, esquecendo o que aprendemos ou conquistamos.

Hoje sei que a única coisa que me espera é o inesperado. E que o tempo é o Senhor da razão, ele cura tudo, das decepções amorosas a morte. E, só nos resta esperar. – JK



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