sábado, 29 de julho de 2023

Saudosismo musical!

 É quase impossível uma pessoa não gostar de algum tipo de música. Podemos não saber tocar um instrumento ou não entender nada de música, mas sempre tem sempre aquela letra ou melodia que não sai da nossa cabeça e que nos faz cantarolar quando menos percebemos ou queremos, que gruda feito chiclete.


A música, desde que eu me lembre, sempre esteve presente em minha vida. Meu pai tinha toda coleção do saudoso Nat King Cole e de Ângela Maria, além de coleções de Lps orquestrados e clássicos. Já minha mãe, sempre gostou de Frank Sinatra, Antônio Carlos Jobim e Vinicius de Morais. Com certeza, vem daí meu bom gosto musical, herança de meu pais. Já o meu gosto estranho e esquisito adquiri escutando rádio, aquele "AM" e a pilhas. Sim, nos anos 80 era comum escutar a programação do rádio e os cantores da época nada mais eram que: Odair José, Amado Batista, Sidney Magal, Lilian, Rosana, entre outros. E, na tv, a opção era Chacrinha, Clube do Bolinha, Almoço com as Estrelas ou Fávio Cavalcanti.

Para ser moderno, era preciso ter, escutar e saber cantar as músicas de Rita Lee, Maria Bethânia, Gal Costa, Fafá de Belém, Gilberto Gil, Baby Consuelo, entre outros. E, é claro, gostar e ouvir a todo volume o roque nacional. Entre os destaques estava: Barão Vermelho, Kid Abelha, Paralamas do Sucesso e Legião Urbana. No cenário internacional: Pink Floyd, Queen, The Smiths, Madonna, Cindy Lauper e Michael Jackson.

Se você parar para pensar bem, vai observar que a música sempre esteve e sempre estará presente na vida de todos nós, seja no rádio, Lp, CD, YouTube, festivais, pen-drive, entre outros meios de propagação. Ela está presente em nosso trabalho, no nosso romance, em nossas viagens e até mesmo na nossa dor de cotovelo. Ao menos, na minha vida, a música sempre está presente.

Ouso até dizer que os intérpretes, através da mídia e de sua música, são os formadores de opinião e modismos. Eles influenciam no modo de agir, pensar, agir e até mesmo com quem você vai andar, principalmente, na adolescência, quando estamos buscando uma identidade e formando nosso caráter. Eu mesmo, na minha fase hippie e rebelde, escutava sem parar Janis Joplin, Joe Cocker e Novos Baianos e acreditava que só o amor, o sexo e as drogas podiam transformar o mundo. Doce ilusão de um adolescente!

Hoje, aos 55 anos, friso que não vivo sem música e que adoro colecionar cds e lps embora muitos me considerem antiquado e retrógrado por isso. Saliento que a música é a companhia perfeita até quando eu não tenho companhia. Ela consegue expressar meus sentimentos, me deixar feliz ou triste. Algumas me fazer pensar, refletir, enquanto outras me fazem dançar, extravasar. Agora, com licença, vou colocar o volume no máximo e escutar aquela canção que amo enquanto faço este post para vocês. - JK



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