sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Carnaval, cinema e biografias

  Pois é, andei meio ausente por uns dias. Carnaval sabe como é! Isso que já tinha deixado dois textos prontos para postar, mas, acabei indo viajar é acabei esquecendo de salvar. Mas, acredito que ninguém tenha acessado meu blog ou sentindo minha falta. Me perdoem se do contrário!
  Neste feriado prolongado de carnaval, aproveitei para descansar, curtir velhos amigos, ir ao cinema e ler muito. Aliás, ando numa fase leitura o que me deixa alegre, pois são conhecimentos que estamos adquirindo.

  Estou apaixonado por biografias. Hoje mesmo terminei de ler “Apenas uma garotinha - A história de Cássia Eller”, escrita por Ana Claudia Landi e Eduardo Belo. Sem sombra de dúvida uma bela e singela homenagem a cantora falecida de uma parada cardiorrespiratória, no dia 29 de dezembro de 2001.

  Levei apenas dois dias para ler a as 296 páginas que falam da vida de Cássia Eller, embora, ache que o livro não revelou muitas coisas novas, deixou um pouco a desejar. Na minha opinião, faltou os autores se aprofundarem mais na vida de Cássia Eller. Mas, vale ressaltar que o livro é bem escrito, não um apanhado de dados soltos e vazios como a biografia de Amy Winehouse, escrita por Chas Newkey-Burden. O livro nada mais é que um punhado de textos e crônicas publicados por jornais ingleses e americanos sobre os inúmeros escândalos da nova diva. Até a ortografia, a linguagem do livro também deixam a desejar.

  Exemplos de biografias brasileiras bem escritas, bem apuradas, sem sombra de dúvida, são as escritas por Regina Echeverria, entre elas: “Furação Elis” que relata a trajetória da saudosa cantora gaúcha Elis Regina e “Só as mães são felizes”, um depoimento da mãe de Cazuza, Lucinha Araújo a excelente a jornalista. Sem sombra de dúvida, um fiel retrato de um dos maiores compositores e cantores jovens de todos os tempos. Ainda este ano, Echeverria deve lançar a aguardada biografia de Maria Bethânia.

  Ruy Castro também escreveu a excelente biografia de Carmem Miranda, a pequeninha notável intitulada apenas de “Carmem”. Aproveitando o sucesso da mini série Dalva e Herivelto, vale a pena conferir “Minhas duas Estrelas, Uma vida com meus pais Dalva de Oliveira e Herivelto Martins”. O livro é mais completo, traz mais detalhes desta que foi uma das maiores estrelas da MPB escrita pelo próprio filho Pery Ribeiro e Ana Duarte.

  Ainda dentro das adaptações para mini séries, destaco “Maysa, só numa multidão de amores”, escrita por Lira Neto. Muito bem escrita e envolvente. Nesta, descobrimos a vida de personalidade forte e marcante que foi a interprete e cantora Maysa. Ousada para sua época. E, das biografias recentes, saliento “Elza Soares, cantando para enlouquecer”, de José Louzeiro. Encantadora!

  E, ainda faltam ler as biografias de “Freddie Mercury, Memórias do homem que o conhecia melhor”, de Peter Freestone e David Evans; “Diana, crônicas íntimas”, de Tina Brown; “Brando, Canções que minha mãe me ensinou”, do próprio Marlon Brando e Robert Lindsey; “As Rainhas do Rádio”, de Maria Luisa Rinaldi Hupfer; “A vida com minha irmã Madonna”, de Cristopher Ciccone e; “Nem vem que não tem a vida e o veneno de Wilson Simonal”, de Ricardo Alexandre. Como podem ver, o carnaval acabou, mas minha folia cultural e biográfica não.

Um comentário:

  1. Ai que saudades de suas postagens.

    Eu senti falta SIM,vi que não tinha nada de novo,sniffff.

    Mas enfim.

    Jean,eu amo biografias,a melhor que ja li até hj foi Feliz Ano Velho de Marcelo Rubens Paiva,o cara é incrivel,a bio dele é divertidissima.

    Os últimos que li foram Eclypse,Amanhecer e Mentes Perigosas o Psicopata mora ao lado (aconselho).

    Assim que voltar a Belém,irei ler outros,minha irmã tem muitos,mas nenhum dos gêneros que gosto,rs.

    Obrigada pela postagem,estava mesmo sentindo falta.

    Um superrr beijo.

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