quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

Ser diferente



Se fossem escrever um livro ou rodar um filme sobre mim eu jamais seria o mocinho, o herói. Com certeza, seria o anti-herói, o personagem diferente, atrapalhado, engraçado. (Não que eu não tenha qualidades para ser o personagem principal, isso acho que até tenho ou tento...). Mas, o problema dos heróis, dos mocinhos, é que eles são perfeitos, são bonzinhos de mais, chatos até eu diria.

Para mim não existe pessoas que são 100% boazinhas 24 horas por dia. Todos temos um pouquinho de maldade, aquela vontade de fazer que nem o Papa e dar uns tapas em alguém quando ela é pegajosa ou chata demais. Sim, ninguém tem sangue de barata, nem o Papa. E é por isso que eu gosto dele. Ele não se faz de anto ou se esconde atrás da batina. Ele faz questão de ser um ser humano comum, como todos nós, com erros e acertos

E cá entre nós, a vida é uma selva, de concreto. Vence quem sabe se defender, lutar com unhas e dentes pela sobrevivência. E o pior, o mundo tá cheio, cada vez mais, de pessoas falsas, de lobos em peles de cordeiros, que se fazem de coitadinhos e, assim que puderem, te apunhalam pelas costas. E, só percebemos a covardia, a falta de escrúpulos, quando estamos feridos.

Eu gosto mesmo é de pessoas sinceras, honestas, que sabem ser gentis, verdadeiras, que sabem ajudar, estender a mão aos amigos e animais quando eles precisam. Gosto de pessoas que não se interessam por fofocas, posição social, cor, raça ou credo. Gosto de pessoas que não falam mal dos seus chefes ou amigos quando fazem happy-hour ou quando vão para academia para malhar.

Gosto de pessoas inteligentes, diretas, com alguma pitada de maldade e sarcasmo. Gosto de pessoas batalhadoras, de bem com a vida, felizes. Que não tem vergonha de sonhar ou de dividir seus sonhos com os amigos. Gosto de pessoas que se dão sem pedir nada em troca.

Embora, quase sempre mal interpretado em minhas postagens, eu gosto de mim, sou meu fã. Sou um gordinho simpático, querido e modesto. Não é porque eu publico uma frase lânguida, que eu esteja triste. Escrevo o que me vem pela cabeça e o que escrevi, quase sempre, não reflete meu pensamento. São palavras soltas, vazias, dentro de um contexto imaginário.

Eu gosto mesmo é de ser diferente, me expressar da minha maneira, engraçada, divertida e meio porra louca de quem já viveu quase tudo e não se arrependeu de quase não. Então, se você não gosta de viver intensamente, não gosta do medo, de ousar, inovar, não venha comigo. – JK 16.01.20

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