Cá entre nós, o WhatsApp só veio facilitar nossas vidas. Trocamos
mensagens com o mundo inteiro numa fração de segundos e sem nenhuma
complicação. Ela não rouba tempo de quem às envia ou recebe e você ainda pode se
comunicar, quase que ao mesmo tempo, com todos seus amigos e contatos.
É surreal acreditar que até pouco tempo atrás uma correspondência demorava
semanas para chegar ao seu destinatário. Hoje, obtemos feedback imediato dos
acontecimentos. E, na ansiedade de enviarmos um texto, criamos uma nova
linguagem, desprezando as normas ortográficas. O bom é velho “Português” começa
a ser esquecido!
É uma geração inteira escrevendo por meio de caracteres. E, já estão tão
acostumados com as fragmentações que escrevem somente textos pequenos e
abreviados. Para eles, tudo que tiver mais que três linhas é considerado
textão! Criamos aqui uma nova geração preguiçosa, imediatista, que tem preguiça
de ler e escrever. Pior, não são capazes de lidar com textos mais complexos,
que exigem vocabulário, articulação de linguagem e competência para ordenar
frases e parágrafos em uma sequência lógica.
Experimente teclar com esta geração. Faça duas perguntas seguidas, no
mesmo parágrafo. Uma será respondida, a outra não. Se você quiser a resposta
das duas, terá que escrever em duas mensagens separadas. Volto a dizer: vale
escrever, no máximo três linhas.
Infelizmente esta “geração whats”, tem dificuldade de se expressar,
redigir relatórios e monografias, documentos que exigem introdução, desenvolvimento
e conclusão de ideias. E vou mais, dificuldade de ler, de se expressar.
Mudanças dos tempos! E, não adianta reclamar, a solução é adaptar-se e
acompanhar a modernidade, aos novos tempos. – JK – 06.01.20
Nenhum comentário:
Postar um comentário