quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

Crônica para minha mãe!



Nesta virada de ano descubro que minha mãe esta ficando velinha. Percebo que ela caminha mais devagarinho, com calma e cuidado. Ela já não tem mais tanta agilidade como antigamente. Mas, diante dos meus olhos, ela continua linda! E, cá entre nós, sabe fazer uma comidinha como ninguém e não existe nada melhor do que seu cheirinho e carinho.

Descubro que para as mães, filhos não crescem, não importa a idade que eles tenham. Para elas, moramos todos na “Terra do Nunca”. Assim como Peter Pan, nunca vamos crescer. E, vou mais além: mãe, a gente não entende ou tenta compreender, apenas respeita. Vai saber o que passa dentro do coração delas quando se trata dos filhos.

Todo este excesso de zelo faz parte da natureza delas. Elas não pensam, agem por instinto. Ontem mesmo eu tinha uma sujeirinha no rosto. Quando percebi, minha mãe umedeceu o dedo em sua saliva e esfregou na minha cara para tirar a sujeira. Pior, estava cheio de gente ao redor. Coisas de Helena Horácia, mais conhecia por HH, como carinhosamente a chamo. HH nada mais é do que uma alusão a “gaga”.

Sem contar que minha mãe tem o maior coração que já conheço. No dia seguinte da virada, sobrou três pedaços de torta de brigadeiro com leite condensado que eu amo. Estávamos em quatro pessoas. Quando fui dividir meu pedaço em dois, ela me olha e diz: “não gosto de torta de brigadeiro”. E, eu sabendo que ela ama chocolate! Quem além de uma mãe deixaria de comer para alimentar seus filhos?

Hoje, só tenho que agradecer a Deus por ter me presenteado com a melhor mãe do mundo. E, pedir que ele a conserve mais alguns anos entre nós, com muita saúde, pois ainda tenho muito que aprender com ela e me estressar já que ela tá cada dia mais impossível! E, principalmente, ganhar seu carinho quando chego em casa de uma dia agitado de serviço! Eu amo muito isso! – JK 02.01.20

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