Não sou muito de me envolver, me relacionar,
mas quando entro em um relacionamento, entro de cabeça, como se ele fosse o último
e fosse durar para toda eternidade. E, assim, se passaram cinco meses!
Mas, o engraçado é que o amor é contraditório,
às vezes confundimos os sentimentos e erramos. Existem amores que são intensos
e fortes demais, mas tendem a esfriar com o tempo se a pessoa amada não souber
demostrar e expressar seus sentimentos. O amor esfria, acaba!
Amor, quando há amor, existe troca de carinhos,
de muitos “eu te amo”, muito sexo e muita vontade de estar junto na medida do
necessário. Amor é dividir tarefas, ser companheiro.
Amor é querer conhecer a família, viajar,
jantar fora, cineminha de mãos dadas, passeios no parque.
Amor e ficar em casa
assistindo um bom e velho filme na televisão, é dividir as músicas, ficar
encantando enquanto ela cozinha suas comidas prediletas. Amor e fazer um agradinho
esporadicamente: dar um presente sem motivo nenhum, apenas para dizer: lembrei
de você, você é a mulher da minha vida!
Amor é escrever um cartão, é um beijo roubado
na rua, aquele amaço no cantinho escuro, é dançar de rosto colado, agarradinho.
Amor é dividir atenção com os amigos dela, desde que não seja sempre e muita
gente reunida ao mesmo tempo, pois todo relacionamento precisa de momentos a
sós, a dois.
Amor é fazer a amada se reapaixonar por você
diariamente, reconquista-lá, dizer o quanto ela é especial e bonita, como ela
mudou sua vida é cortejar. Amor é dizer que você quer envelhecer com ela, fazer
planos, comer aquele cachorro-quente no meio fio da calçada como se fosse o
melhor restaurante da cidade.
Amor é demonstrar, agir, tomar inciativa, não
deixar o relacionamento cair no marasmo mesmo depois dos filhos nascerem, de
anos de convivência. Amor é somar, multiplicar e, principalmente, saber
dividir!
Assim deveria ser o amor! Do contrário, ele não
sobrevive, agoniza e morre! – JK – 19.02.19
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