sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

Saudades!


 


É nestas horas, soltas, vazias, entre um pensamento em outro, que bate a saudade, ama dor forte no fundo do peito. Difícil de ser descrita, mas que faz parte da rotina de todos.

Primeira pessoa que vem a mente é meu pai. Mais de 19 anos se passaram, mas, parece que foi ontem. A dor não cicatriza. Ainda me lembro dele chegando em casa me chamando ou assoviando “fio”.

Tivemos muitas brigas, muitos atritos, mas, o amor foi maior, tenho certeza. Me arrependo de não ter dito mais vezes “eu te amo paizão”, ou de, na hora da raiva, ter extravasado com frases impensáveis e inconsequentes. Perdão pai!

Saudade também dos tios e amigos que já partiram de forma trágica, inesperada. Faltou um último abraço, um beijo, expressar realmente o quanto eles eram importantes. Guardo, com carinho, algumas poucas fotos. E, na memória, um tempo fantástico que não volta mais.

Saudade também dos ex-amores. Cada um, uma marca deixou, uma espécie de assinatura pessoal e intransferível. Os momentos ruins foram deletados, apenas os bons estão perpetuados.

Ouso dizer que sou muito nostálgico, por consequência, tenho saudades de quase tudo, de amores a coisas materiais. Esta semana mesmo, ao rever “Juntos para sempre”, solucei sozinho em frente à televisão. O filme mostra as várias vidas do cãozinho Bailey. É encantador presenciar os laços de amizade e lealdade entre o cão e os seus donos.

O filme trouxe de volta uma velha pergunta que me acompanha há anos: será que quando chegar nosso dia seremos recebidos por todas as pessoas que amamos? Será que iremos realmente nos reencontrar? Quero acreditar que sim! E que neste dia, haverá festa no céu!

* Dalton, Geralcina, Ione, Sadi, Earle, Davi, Beti, Herondina, Ênio, Clênio, Frederico, Dulce, Conrado, Bernardo, Dina, Milvia, João, Nina Rosa, Leonardo, Clori, Neura, Ling, ...., que falta vocês fazem. Aí do céu, iluminem nossos caminhos. - JK,

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