Da janela do quarto andar, com minha xícara de
café preto, observo a vida lá fora esperando a Susi chegar. O tempo parece não
passar e fico ansioso. Pudera, são mais de 20 anos que a gente não se
reencontra. Acredito que desde a adolescência, anos 90, Porto Alegre.
A vida afastou os primos, cada um foi para seu
lado, mas o carinho ficou. O bom é que apesar da distância, as redes sociais
sempre nos mantiveram ligados. De tempos em tempos, uma notícia chega pelo
whats, instagram ou facebook.
Nesta espera, bate uma saudade de Passo Fundo,
da família toda reunida ao redor da vó Nina. Éramos muitos, mas o carinho dela
nunca faltou! O bom era a acolhida dos tios Sadi e Ione em sua casa, que vivia
sempre lotada de parentes, uma eterna festa na rua Bororós.
Nos finais de semana, todos íamos para chácara,
em Santo Antão, com direito a camargo, ovos de colônia, galinha caipira,
geleias e compotas preparadas pela vó no velho fogão de lenha e que deixava
todos os alimentos ainda mais saborosos. Bons tempos que não voltam mais, mas
ficaram as boas lembranças. – JK
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