O que mais me encanta quando saio caminhar
pelas ruas é a maneira com que as pessoas se locomovem. Algumas andam tão
engraçadas que dou altas risadas em pensamento. Outras, são sérias, elegantes que fico admirando, estático, seu caminhar majestoso. O engraçado é acreditarmos que ninguém
esta nos olhando, observando, mas sempre existe alguém prestando atenção em nós, em qualquer lugar.
E, aqui entre nós, se estivermos caminhando
juntos pelas ruas e você me apontar alguém que caminhe estranho e rir, me ofendo
e vou ficar de mau com você. Certos
comentários são apenas para nós e não para serem compartilhados com os outros,
principalmente quando podem magoar alguém. Respeitar as diferenças é preciso!
Também defendo as pessoas que se vestem com autenticidade
e os que ostentam sua própria originalidade. Tudo o que é construído, de dentro pra fora,
me encanta. Ser único é fascinante!
A verdade é que a sociedade nos impõe a busca
pelo padrão, pelo modismo superficial. Ela impõe, através da repetição, os modismos que devemos usar, o que vestir ou o que comer, para onde ir ou que assistir, ... Busca na lógica da repetição exagerada um mecanismo de defesa e de autoafirmação, fazendo com
que o cérebro classifique as coisas, como certo ou errado.
Estamos cada vez mais críticos e competitivos.
Tudo que for da moda, faz com que a gente se sinta melhor, superior.
Explicando: tudo que apresenta ser superior ou maior (ainda que
irracionalmente), nos deixa pra baixo, apequena e deprime. Eis o mal dos dias
atuais e do século!
Atualmente, a internet, nos impõe um mundo
irreal, fictício, onde tudo é perfeito e todos somos felizes. Nossa felicidade e sucesso é medido por “likes”. Não queremos ser julgados, mas queremos julgar
o próximo.
O que as pessoas não entendem hoje é que não
precisamos ser os melhores ou competir todo o tempo. Precisamos apenas saber viver sem modismos e consumismos. Precisamos perder o
péssimo hábito de classificar tudo. Precisamos aprender a ressignificar, revolucionar,
sair, ousar, fugir, banir, extirpar, ceifar o padrão imposto pela sociedade – JK
14.07.20
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