Estranha esta mania que as
pessoas tem de chamar os outros de “fofo” ou “gato” sem ter qualquer
intimidade. Eu, particularmente, detesto! Nunca me viram antes e lá estão com
esta estranha mania.
E, antes de mais nada, vamos
deixar bem claro: não sou “fofo”, sou gordinho mesmo! Prefiro que me chame de
gordo do que de “fofo”. Estou a milhares de quilômetros de ser “fofo”, pois sei
que estou bem acima do peso. “Fofos” são os bichinhos de pelúcia, os
recém-nascidos e alguns bonecos. Eu já estou mais para “Urso” mesmo, “Ursão” ou
o maligno “Chucky”, o brinquedo assassino.
E, explicando, não há nada de
errado com o adjetivo “fofo”. Eu não gosto é do jeito que ele é usado, assim
como não gosto da mania das pessoas escreverem “hum” quando não sabem o que
dizer. E, lembrando, algumas palavras são “fofas”, você sorri quando as lê. Mas,
quando me chamam ou escrevem “fofo” ou “gato”, ignoro a pessoa.
Existem muitas coisas que podemos
denominar de “fofa”, como, por exemplo, a cachorrinha da minha. Penélope é
“fofa”, aliás, mais educada que muitas crianças que conheço por aí! E, pessoas
“fofas”, na minha opinião, são sem graça, sem tempero, insossas. Eu não! Sou
marrento, mandão, embora um amor de pessoa. E, não queira me ver brabo, caio e
pasto. Sou sagitariano, metade homem, metade cavalo. E, não tente me adestrar,
não vais conseguir. Tenho espírito livre e preso minha liberdade!
Chamar alguém de “fofo” ou de
“gato” é como dizer que você tá “bonitinho”, ou seja, você é feio, mas tá
arrumadinho. E como te chamarem com palavras no diminutivo como: “amiguinho”,
“queridinho” ou “coleguinha”“. Cá entre nós, soa extremamente falso! E, por
favor, não me chame, jamais, de “fofo” ou “gato”.
Não me chame de fofo – JK –
06.10.19
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