quinta-feira, 7 de março de 2019

Quando as palavras calam, mas os dedos falam

Que eu adoro escrever, todos sabem! Sou delator de mim mesmo! E, acredito que sou bom com as palavras, me expresso melhor do que verbalmente. De alguma forma, meus melhores relatos saem pelos dedos e não pela boca.

Meus dedos contam, quase tudo o que eu penso, sejam através de elogios ou críticas. Ao escrever no meu blog ou redes sociais conto histórias minhas vividas, pessoas. Algumas trazem saudades, outras sorrisos, mas que meus dedos captaram com minúcias.

E, na vida escrita sou bem mais interessante do que na vida real. Sou grande e vivido, claro e sincero com versão corrigida e editada. Sim, meus dedos são delatores, mas não traidores que teimam em sublinhar o melhor de mim. Meus dedos me surpreendem e se expressam muito bem.

Comecei a escrever ainda criança. Sempre que estava brabo ou não entendia algo, eu escrevia até me acalmar ou entender. Cheguei a reconciliar com amigos através da escrita ou desfazer a amizade. Acho que quando escrevo passo para outra dimensão , consigo me ver de fora, me analisar.

Sempre digo que meus dedos descrevem muito bem o que acontece além da frase dita, eles podem revelar mãos tremulas e lágrimas prestes a cair, aquelas que ninguém viu quando eu escrevi. Esse dom, ouso assim dizer, é o melhor de mim. Consigo fazer alguém sorrir, mesmo que chegue chorando.

Eu sou assim, falo pelos dedos. Neles estão meus melhores argumentos. Por isso, se você me dizer algo e eu apenas sorrir, acredite: me faltaram palavras, argumentos e eu não tinha como escrever. Então, sorrio!

Quando as palavras calam, mas os dedos falam – JK - 07.03.19

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