É quase impossível uma pessoa não gostar de algum tipo de
música. Podemos não saber tocar um instrumento ou não entender nada de música,
mas sempre tem sempre aquela letra ou melodia que não sai da nossa cabeça e que
nos faz cantarolar quando menos percebemos ou queremos, que gruda feito
chiclete.
A música, desde que eu me lembre, sempre esteve presente em
minha vida. Meu pai tinha toda coleção do saudoso Nat King Cole e de Ângela
Maria, além de coleções de Lps orquestrados e clássicos. Já minha mãe, sempre
gostou de Frank Sinatra, Antônio Carlos Jobim e Vinicius de Morais. Com
certeza, vem daí meu bom gosto musical, herança de meu pais. Já o meu gosto
estranho e esquisito adquiri escutando rádio, aquele, am e a pilhas. Sim, nos
anos 80 era comum escutar a programação do rádio e, os cantores da época nada
mais eram que: Odair José, Amado Batista, Sidney Magal, Lilian, Rosana, entre
outros. E, na tv, a opção era Chacrinha, Clube do Bolinha, Almoço com as
Estrelas ou Fávio Cavalcanti.
Para ser moderno, era preciso ter, escutar e saber cantar as
músicas de Rita Lee, Maria Bethânia, Gal Costa, Fafá de Belém, Gilberto Gil,
Baby Consuelo, entre outros. E, é claro, gostar e ouvir a todo volume o roque
nacional. Entre os destaques estava: Barão Vermelho, Kid Abelha, Paralamas do
Sucesso e Legião Urbana. No cenário internacional: Pink Floyd, Queen, The
Smiths, Madonna, Cindy Lauper e Michael Jackson.
Se você parar para pensar bem, vai observar que a música sempre
esteve e sempre estará presente na vida de todos nós, seja no rádio, Lp, CD,
Internet, festivais, entre outros meios de propagação. Ela está presente em
nosso trabalho, no nosso romance, em nossas viagens e até mesmo na nossa dor de
cotovelo. Ao menos, na minha vida, a música sempre está presente.
Ouso até dizer que os intérpretes, através da mídia e de sua
música, são os formadores de opinião e modismos. Eles influenciam no modo de
agir, pensar, agir e até mesmo com quem você vai andar, principalmente, na
adolescência, quando estamos buscando uma identidade e formando nosso caráter.
Eu mesmo, na minha fase hippie e rebelde, escutava sem parar Janis Joplin, Joe
Cocker e Novos Baianos e acreditava que só o amor, o sexo e as drogas podiam
transformar o mundo. Doce ilusão de um adolescente!
Hoje, aos 50 anos, friso que não vivo sem música e que adoro
colecionar cds e dvds embora muitos me considerem antiquado e retrógrado por
isso. Saliento que a música é a companhia perfeita até quando eu não tenho
companhia. Ela consegue expressar meus sentimentos, me deixar feliz ou triste.
Algumas me fazer pensar, refletir, enquanto outras me fazem dançar, extravasar.
Agora, com licença, vou colocar o volume no máximo e escutar aquela canção que
amo enquanto faço este post para vocês- JK
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