sábado, 29 de junho de 2019

Apenas um conto erótico



Mochila nas costas, partiu rumo à Porto Alegre como sempre fazia nos finais de semana. Namorar era preciso!

Ao chegar na capital, lá estava ela, como sempre, linda e bela, pernas de fora e camisa colada no corpo, marcando suas curvas. Cheirosa, sempre cheirosa e dona de um sorriso contagiante, lindo! Um rápido selinho no carro e, no caminho de casa, uma pausa para o jantar.

O que era para ser um simples jantar a dois, sempre acabava em um jantar romântico: se olhavam, riam, conversavam. Ao chegar em casa, beijos, abraços tímidos e saudosos seguido de umas poucas juras de amor. Ela não era muito romântica!

Aos poucos, roupas caiem, beijos ardentes na boca, pescoço, seios, ventre, pernas, ... Os olhos se olham fixamente trazendo aquela sensação gostosa e ardente de se sentir. Músculos se contraem, se arrepiam. Seios e membro ficam duros. Corpos se roçam nus numa sensual dança erótica.

Suas mãos pequenas, fortes e desengonçadas percorrem o corpo dela enquanto os beijos ficam mais molhados, quentes e ardentes. Enquanto as línguas dançam, ele segura forte sua mão e a leva para sua ereção. Ela sabe o que ele quer e ele sabe o que ela quer.

Suas mãos desmancham seu cabelo, enquanto ela, ajoelhada, segura, beija e engole seu membro. De repente, ela é jogada brutalmente no sofá. Entre gemidos e unhas na costa dele, começa um vai e vem lento que, aos poucos, começa a ficar mais rápido e violento. Gemidos, sussurros, juras de amor se espalham pela sala.

Ele prende suas mãos a deixando imóvel, morde de leve seus seios, desliza em sua mata e invade sua gruta com a boca tirando o mais puro líquido do samovar. Os olhos dela viram diante daquela explosão de fluídos.

Satisfazê-la sempre foi prioridade para ele, pois não existe nada mais lindo do que ver ela chegar ao clímax inúmeras vezes seguidas. Seu empenho era tanto que ele esquecia, às vezes, até do seu próprio gozo. Não existia nada mais lindo para ele do quer ela entregue a languidez de múltiplos gozos.

Uma breve pausa para o descanso, uma taça de vinho, uma música ao fundo, e o filme recomeça. Desta vez, o desejo é outro: penetrar seus mistérios num espetáculo ardente, de paixão e de perder o fôlego.

Cabelos para trás, ela cavalga, inicialmente, tímida. Mas, aos poucos vai se soltando revelando-se ser a melhor das amazonas, a mulher maravilha dos filmes da Marvel. Perfeita e incansável guerreira.

Na maior safadeza, ela geme enquanto comanda o galope, soltando palavras obscenas, exorcizando seus demônios interiores. Um delicioso e cheiroso néctar escorre por entre suas pernas, saindo de dentro daquele negrume orvalho.

Enquanto ela desfalece em seu peito, seus dedos, com sofreguidão, espalham aquele líquido precioso e puro em seu corpo. Não satisfeito, ele a joga no chão e lambe cada gota do saboroso mel que ainda insiste em escorrer por suas pernas.

Ela, após recuperar-se daquele choque de alta voltagem, beijou seu membro rijo, duro, volumoso, sorvendo como se fosse um delicioso picolé de frutas até saborear o recheio líquido. O calor subia em ondas, jarros fortes e precisos, deixando ela toda lambuzada. Sem forças, ele respirou fundo e sorriu ainda incrédulo com tudo que havia acontecido. E, assim, suscetivelmente, tudo se repetiu a noite toda. Ao amanhecer, entregues, dormiram de conchinha o merecido sonho dos deuses. – JK – 29.06.19

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