Um
dos prazeres destas férias, além de ter viajado, foi ter ficado sozinho, sem
mãe, irmã, sobrinhos, amigos... Fiquei em casa, fechado, isolado, com meus cds,
livros e dvs. Oras ficava sentado em frente ao pc navegando na internet, ora
baixando filmes para depois, encantado, em frente a televisão, assisti-los. Li
muito também. Devorei livros e mais livros, além de ter escutado muita música.
Aproveitei o silêncio que o apartamento
proporcionava e travei longos conversas comigo mesmo. Algumas produtivas, com
respostas que eu jamais esperava escutar de mim mesmo. Desses curiosos
colóquios saíram interessantes ideias e meditações de elevada espiritualidade,
afinal, é preciso cuidar da alma, não só do corpo.
E, por falar em corpo, voltei a
pilotar o fogão, resgatar velhas receitas de infância que aprendi com minha avó
ou com minha mãe. E, ouso a dizer, que ficaram uma delícia, todas.
Sei que muitos irão me achar
doido – sim, eu assumo que sou -, mas este período comigo mesmo foi salutar e
enriquecedor. Me surpreendi ao dialogar-me com o meu outro eu.
Hoje, recomeço a trabalhar e
compreendendo melhor o que é a vida e o porquê de muita coisa... Ás vezes, só o
isolamento pode dar esse sublime prazer. - JK
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