segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Procuro

Sou difícil de me apegar. Gosto de liberdade, poder ir e vir aonde bem desejar, esteja eu na companhia de um grande amor, com os amigos ou simplesmente sozinho. Amor não é prender, sufocar, querer viver a dois, vida de um. Amor é liberdade, confiança, respeito, cumplicidade e prazer.

Amor tem que ser cozido no fogo baixo, aos poucos, que primeiro fica quente, depois ferve e, depois de ferver, não se apaga. Amor tem que ter olhos nos olhos, respiração ofegante, tonturinhas, arrepios e desmaios. Ah! E apelidos bobos, estes são fundamentais.

Para haver amor, se existe realmente amor, é preciso ser brega, ser ridículo, pagar micos. Fazer altas juras de amor, cometer absurdos e ao mesmo tempo ser contido em público, pois o amor não é para ser divido em público, mas sim, completado entre quatro paredes.

Amor, não é mesmice, calmaria. Tem que ter seus dias de fúria e tempestade. E, depois dos tsunamis, saber pedir desculpas, sem julgar, sem esfregar erros na cara, sem fazer joguinhos para ver que é o vencedor. Amor é perdão!

O amor quando chega, muda nossas vidas, floresce um jardim ou um campo de futebol em nossos corações. Ele constrói um novo universo, uma nova vida dentro de nossas vidas, cura as feridas, coloca um band-aid e mertiolate com carinho, assoprando para não doer ou arder.

Eu, ainda acredito no amor e, ainda, espero, amar muito, sentir aquele friozinho na espinha, ou aquele pé gelado procurando calor nas noites de frio. Como dizia Frejat:  Eu procuro um amor que seja bom pra mim. Vou procurar, eu vou até o fim. – JK



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