domingo, 31 de maio de 2020

Mudanças depois da pandemia


Quem diria que uma nanopartícula pudesse provocar mudanças abissais e tectônicas no trabalho, na sociedade, no amor e até no poder dos governos. Descobrimos que ninguém estava preparado para esta ameaça invisível ao olho nu e que, mais uma vez, sua procedência foi da China. E, novamente, nenhuma ação mundial foi tomada para evitar outra pandemia.

Aqui, em tom confessional: tenho medo das mudanças que irão acontecer e estão acontecendo por causa do coronavírus. Talvez a maior tenha sido a mudança de hábitos. Quem poderia imaginar que água com sabão, álcool aliado ao distanciamento social seriam rotinas em nossa vida.

E, o pior, acabaram-se, ao menos temporariamente, os abraços, apertos de mãos e os beijinhos no rosto. Nossos sorrisos se esconderam atrás de máscaras de proteção. Aprender a sorrir com os olhos foi preciso!

De repente, não mais que de repente, tudo ficou “menos”. Menos reuniões inúteis, menos eventos irrelevantes, menos viagens, menos funcionários, menos pessoas nas ruas, menos pessoas consumindo e mais crise, mais gente chata e despreparada para novas mudanças.

Mas, por outro lado, aumentaram o número de pessoas otimistas, solidárias e voluntárias dispostas a ajudar quem precisa, principalmente, os idosos e outros grupos de risco que, por questões de segurança, tiveram seus direitos de ir e vir, limitados. Também aprendemos a respeitar mais os profissionais da saúde, heróis indiscutíveis no combate à pandemia. Mais do que nunca descobrimos que precisamos investir mais em saúde e em conhecimento científico.

Agora, só nos resta esperar por dias melhores, por pessoas mais solidárias e menos individualistas. Precisamos acreditar em um mundo melhor, mais justo e menos corrupto, onde o amor e os ensinamentos de Deus prevaleçam. – JK 31.05.20

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