quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Tudo somado, acho que fui feliz!




Despede-se 2015! Com certeza, um ano que não vai deixar saudades! Ao menos para mim e boa parte dos brasileiros. Ouso dizer que foi um dos piores anos que vive ao longo da minha existência quinquenal.
Tudo que tinha direito de acontecer, aconteceu. Perdi um primo/irmão querido, um Tio/Vô e uma Tia/Vó, tudo me menos de dois meses. Sem contar nos amigos. Alguns partiram de forma natural, outros de morte estúpida e inexplicável ou a ser explicada em 2016.
 Helena Horácia sofreu um acidente que deu muita dor de cabeça para toda família. Mais de três meses exigindo cuidados especiais, com direito a mudar-se para casa da minha irmã por todo este tempo. Não foi fácil cuidar de uma filha desta idade, independente, autoritária e hiperativa.
Financeiramente, 2015 foi e esta sendo um ano super difícil. Muito trabalho e pouco dinheiro no bolso. Inflação pela hora da morte como diz o ditado. Você vai ao supermercado com R$ 50,00 e traz, no máximo, duas sacolinhas de compras. Todos os dias, preços em alta. Já o salário permaneceu congelado todo ano todo. Gasolina, luz e outros serviços básicos também tiveram reajuste acima da inflação dificultando ainda mais a vida de boa parte dos brasileiros e a minha é claro!
Na política, governo incompetente, que mais errou do que acertou em todos os aspectos. Nunca se roubou tanto e tão pouco se fez pelo país.
 Volto a frisar: não votei na Dilma, mas acreditei nela. Maior desilusão seus dois mandatos. Ao contrário do que imaginei, ela mostrou-se uma mulher fraca, acuada, mal assessorada, inclusive, em determinados momentos, perdida em seu mandato, em seu discurso, com se ela fosse uma mera coadjuvante. Já Governador Satori, cedo para avaliar e espero não me desiludir como aconteceu coma presidenta. E, nosso prefeito de Caxias do Sul, desilusão total. Saliento aqui que esta é a minha opinião e peço respeito.
 No trabalho, me despedi do ramo da perfumaria e cosméticos e voltei ao ramo do vestuário, que amo e me reencontrei. Não que eu não tenha gostado do ramo anterior. Pelo contrário, eu amei, muito aprendi. Meus patrões foram às pessoas mais incríveis que conheci, uma família abençoada, íntegra, batalhadora e honesta. Mas, dois colegas tornam minha estada nesta empresa um “inferno”. Jamais tinha trabalhado com duas pessoas tão falsas, maldosas, ardilosas, ruins mesmo. Daquelas que parecem terem sido saídos das novelas globais ou mexicanas, capazes de tudo para subir na vida sem poupar esforços, pisando em cima de quem for preciso. Mas, justiça foi feita. A lei do retorno existe. O que se colhe, planta. Não há máscara que um dia não caia.
 Na parte de amizades, me afastei de quase todas. Ao meu lado, só as verdadeiras permaneceram. Foram poucas, mas essenciais e fundamentais. Por outro lado, ganhei novas amizades, novos irmãos de coração né Rosane e Cristina. Para variar, mulheres. Já vi que tenho problemas em ter e manter amizades masculinas. Risos.
 E, como não podia de ser, os amores foram conturbados e escassos. Me relacionei com pessoas vazias, fúteis, mas que valeram pelo aprendizado. O que esperar de uma geração fast food, senão um fast relacionamento, uma fast foda?
 Agora, que venha 2016 e com ele a esperança de dias melhores, de 365 dias melhores e de governantes honestos e capazes. E, como diz o clichê: que vença a paz mundial em 2016.

 Então, para finalizar, desejo a você: um mundo sem terrorismo; sem acidentes ambientais; sem políticos corruptos; com governantes capazes; o fim da inflação; saúde, educação e infraestrutura de qualidade aos brasileiros e, muita, mas muita saúde para dar e vender. E, muita música, mas música de qualidade, onde você possa – daqui alguns anos - lembrar, cantar e recordar. Se permitir ao direito de ser nostálgico. Feliz 2016!

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