sexta-feira, 3 de setembro de 2010

O problema é o regime que não dá satisfação

 Finalmente criei vergonha e comecei, recomecei, recomecei e recomecei minha dieta. Sim, um eterno recomeço. Já perdi as contas de quantas vezes recomecei e quantas vezes escrevi aqui neste blog sobre estar fora do peso, com uns quilinhos a mais e precisar de uma dieta.

 Passei o inverno todo tentando emagrecer e não consegui. Faltou força de vontade. E cá entre nós, inverno combina com comidas mais pesadas, alimentação mais encorpada e foi o que eu fiz. A vergonha só chegou quando, domingo, subi na balança e, para minha surpresa – nem tanto assim -, foram registrados exatos 95 kg. Que susto! E o pior, inventei de olhar-me no espelho pelado: que medo! Não era minha aquela barriga enorme. Risos! O pior é que é.

 Tomei vergonha e comecei a dieta já no domingo mesmo, na janta. Só um sanduíche com coca-cola, esta não pode faltar. Mas, desta vez, zero. A nutricionista disse que podia tomar, mas, nada em excesso.

 Na segunda, resolvi segui a risca a dieta que a nutricionista me deu e assim estou conseguindo levar durante a semana. São cinco dias e, para meu espanto, já perdi 250 gramas, embora sinta que minha calça já está caindo. No cinto, um furinho a mais esta sobrando. Às vezes acho que a balança está me enganando, pois parece que perdi mais, afinal, foi tanto sacrifício. Risos! Nada de chocolates e outras guloseimas que adoro. No cardápio, muita salada e verduras. Arghs! Justo eu que odeio saladas, mas, to começando a me reeducar. Até eu estranho ver no meu prato cenouras, beterrabas, brócolis, pepinos,... De quebra, uma minúscula colher de arroz e um bifinho de gado ou frango na chapa. Mas, fazer o que, é necessário.

 O engraçado é que durante o dia, com as cinco refeições, com direito a sobremesa, passo bem, não sinto fome. Mas, na hora da janta, é um sufoco, pois lá em casa somos acostumados a jantar, um jantar muito farto, afinal, é a hora que a família se reúne, uma vez que quase todos almoçam fora. Isso vem acontecendo desde pequeno. Meu pai era bancário. Geralmente almoçava com um cliente. Era na janta que nos reunimos e assim, permanece esta tradição de mais de 40 anos. Não vai ser fácil perder este hábito, mas estou tentando. Meu medo são estes feriados. Sempre acabo comendo mais do que o necessário.

 Lá em casa, com exceção de Fernanda, todos estamos acima do peso. Então, estamos equilibrando a comida. Não tenho deixado a mãe preparar o meu completo. Risos! Eu mesmo estou me servindo, vendo quais alimentos podem ser misturados ou não. E, até o presente momento, está funcionando, embora não coma como eu gostaria.

 Meu próximo passo e deixar de ser sedentário. Não sei de começo a caminhar ou vou para uma academia, coisa que nunca tive saco nem paciência. Talvez, os dois.

 Para caminhar, sou vadio, depois que entro em casa, só quero saber de banho, televisão e quarto. Sair de casa, nem pensar, quanto mais uma academia. A solução que encontrei, embora falte força de vontade, é ir de ônibus para o trabalho e voltar a pé. São oito quilômetros, um bom exercício para o corpo e para a mente, afinal, relaxo. Há dois anos fazia isso. Eu, meu MP4 e meus tênis, éramos companheiros inseparáveis. Vamos ver nos próximos dias que medida irei adotar. Prometo que relato aqui e informo os quilinhos que perdi.

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